segunda-feira, 25 de março de 2013

Em crise, moda deve ser incluída na Lei Rouanet

VIVIAN WHITEMAN e PEDRO DINIZ - Colaboração para a FOLHA
 
Uma nova peça entrará no complicado xadrez da moda brasileira na próxima temporada de desfiles. Entre grupos endinheirados em ascensão e criadores de ateliês em dificuldade financeira, o financiamento público surge como protagonista de uma jogada que pode mudar o tabuleiro.
A Folha apurou com duas fontes ligadas ao governo federal que, já na próxima temporada, deve ocorrer na São Paulo Fashion Week (SPFW) o primeiro desfile feito com auxílio da Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Seria uma apresentação piloto descrita como "desfile-exposição".
O designer selecionado seria incluído nas regras vigentes da Rouanet, ganhando o direito de captar patrocínios, cujos valores poderiam ser abatidos em parte do imposto de renda dos apoiadores.
 
Para configurar o caráter de benefício público --exigido pela lei--, o desfile teria de ser aberto ao público, em vez de fechado para convidados.
Paralelamente a esse movimento, será anunciada a construção de um museu da moda, que deve ser instalado em São Paulo. A estilista Gloria Coelho teria sido a primeira a doar peças de seu acervo para o projeto.
Já Ronaldo Fraga disse estar em contato com a equipe de Marta Suplicy, ministra da Cultura, sem detalhar sua participação nas duas iniciativas.
As iniciativas vêm depois de várias reuniões da ministra com estilistas e representantes de entidades da moda. No ano passado, em entrevista à Folha, a ministra afirmou que acreditava na moda "como produto cultural" e disse estar analisando projetos para incentivo direto ao setor.
A notícia chega num tempo em que criadores renomados passam por momentos delicados. Embora não falem publicamente sobre suas dívidas e dificuldades, crises como a da grife Huis Clos --uma das pioneiras do alto luxo no evento e que não desfilou nesta edição nem na passada--, não são segredo.
"Empresas menores são mais afetadas pelas crises. O que está acontecendo hoje é o que sempre dizíamos que ocorreria, 15 anos atrás, se nada fosse feito. Não há plano de desenvolvimento para a indústria de moda, e os custos altos de produção seguram o crescimento", diz Paulo Borges, criador da SPFW.
"No caso da Huis Clos, os problemas são mais antigos, todo mundo sabe. Agora, Reinaldo Lourenço e Gloria Coelho estão passando por uma reestruturação pontual. Eles estão no mercado de luxo, cada vez mais competitivo, e o preço dos nossos produtos é altíssimo", afirma Borges.
 
AUTORAL x COMERCIAL
Antes de fazerem jus ao novo benefício, segundo as fontes ouvidas pela reportagem, haverá uma triagem para definir quais estilistas desenvolvem um trabalho autoral e quais se encaixam no padrão de difusão comercial.
A seleção seria feita por uma equipe do MinC, que, até agora, inclui acadêmicos e integrantes da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).
A grande dificuldade será definir critérios sobre "o estilista criador". Detalhes do processo criativo --ou seja, croquis, desenvolvimento de conceito e informações que comprovem a autenticidade da "obra"-- serão incluídos no relatório oficial do ministério.
Porém, para conseguir o incentivo, além de comprovar sua verve "autoral", a grife deverá provar que necessita dos recursos da Lei Rouanet. Marcas notadamente autorais e criativas, mas que integram grandes grupos, como Alexandre Herchcovitch e Osklen, poderiam ficar de fora nesse caso.
Ainda sem botar em jogo a ajuda governamental, a edição verão 2013/2014 da SPFW terminou ontem, deixando no ar a definição das próximas jogadas fashion.
Entre as estrelas trazidas pelos grupos AMC e Inbrands para suas marcas de massa e, do outro lado, apresentações low-profile da maioria das outras grifes, o clima foi de tensão. "A dinâmica é essa. Onde não há conflito, não há troca", diz Borges, resumindo o espírito do momento.
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

AF-NE OrganicLife - Algodão orgânico turco-alemão

Boa noite leitores do ME, tudo bem?
Adoro trazer boas notícias e uma delas fala sobre o surgimento de mais empresas que fabricam o algodão orgânico, fiquei muito feliz de conhecer, pois significa que cada vez existem pessoas preocupadas em fabricar algo sem agredir o meio ambiente! O planeta agradece!
Em Fevereiro, falei aqui no blog sobre a Aratex, que é um empresa que também fabrica algodão orgânico.

Hoje quero falar sobre a AF-NE OrganicLife, um pouco sobre a empresa, dito por ela mesma:
"AF-NE Organiclife é uma companhia turco-alemã jovem e dinâmica que vendem produtos orgânicos (roupas para bebês e adultos, toalhas, edredões e roupões, bolsas e acessórios) todos são tecidos turcos feitos a partir de algodão 100% orgânico.
Todos são produtos inovadores e da máxima qualidade, certificados pelo GOTS e apoiam à indústria da reciclagem com produtos do projeto Cöpmadamlar, um projeto que transforma material reciclado em uma coleção de sacolas ecológicas, proporcionando também uma nova vida para as mulheres da região.

POR QUE ALGODÃO ORGÂNICO?
O algodão orgânico é produzido em campos de algodão não geneticamente modificado sem o uso de produtos químicos tóxicos, tais como fertilizantes ou pesticidas. A agricultura biológica nos protege e ao ecossistema através da prevenção de contaminantes que danificam a terra, a água, o ar e os alimentos.
Assim, tem muitos benefícios porque permite a pele respirar saudável e confortavelmente, absorve melhor a umidade do que o algodão convencional, não encolhe, é suave e de longa duração. Pode ser usado por pessoas com sensibilidade a substâncias químicas e melhora a imagem e credibilidade das empresas.


ROUPAS ORGÂNICAS PARA BEBÊS
A pele do recém-nascido é muito sensível e absorve rapidamente, e durante os primeiros meses, não é forte o suficiente para proteger-se do mundo exterior. Por isso, é suscetível a reações alérgicas de produtos químicos que, não devemos esquecer, ficam perto do nosso bebê e podem colocar em risco a sua saúde.

MODA ORGÂNICA
AF-NE não só aprecia roupas bem feitas e de moda, mas também é muito importante que elas sejam produtos limpos e sustentáveis. O seu lema é “para um futuro melhor faça a coisa certa'' e, portanto não só oferecem roupas ecológicas, mas fornecem 100% roupas orgânicas e atuais. A roupa orgânica está se tornando mais popular, mas continua a ser um problema o encontrar produtos orgânicos com design contemporâneo. Agora, com a coleção AF-NE é mesmo fácil.

TOALHAS, ROUPÕES DE BANHO E EDREDÕES DE ALGODÃO ORGÂNICO
São feitos com algodão 100% orgânico e bambu. Sua produção não contém metais pesados, produtos químicos ou tinturas e tintas de acordo com os padrões orgânicos. Todos são produtos ecológicos e hipoalergênicos, adequados para a casa, hotéis e spas.


AF-NE Organiclife na sua estratégia e expansão internacional tem muito interesse agora em apresentar os seus produtos no mercado brasileiro, e com essa intenção podem visitar o site: www.af-ne.com

terça-feira, 19 de março de 2013

SPFW: Irmãos Campana criam 'Bienal sustentável' para o Verão 2014

Em sua 35ª edição, evento ganha cenografia que contrasta Brasil-rústico com Brasil-moderno

Jornal do Brasil - Com Pedro Willmersdorf
 
Mais uma edição. Mais desfiles. Mais tendências. Nova edição. Novos desfiles. Novas tendências. Mas, após 35 temporadas de São Paulo Fashion Week, um conceito da semana de moda paulistana não se altera (apenas as visões sobre ele): a necessidade de um diálogo entre as milhares de expressões criativas que permeiam o evento. E, em sua cenografia, o SPFW sempre cria uma trincheira-vitrine onde é exibida justamente essa visão aglutinadora de ideias e ideais.
Os mestres responsáveis pela tradução desta proposta-base para o Verão 2014 são os Irmãos Campana, que, a partir do mote central da sustentabilidade, criaram uma ambientação que une o simples (representado pela piaçava, a madeira e o mandacaru) à inovação e ao luxo (representados pela arquitetura do prédio da Bienal, sob autoria de Oscar Niemeyer, e pelo dourado, que tonifica toda a cenografia da edição).
"Nossa inspiração foi o Brasil, a natureza e os índios. Usamos a piaçava para cobrir os interiores,e a madeira e o mandacaru para transportar o Parque Ibirapuera para dentro da Bienal. Já o papelão dourado cria um contraste entre o glamour da moda e a pureza da natureza", explica Fernando Campana que, ao lado do irmão Humberto desde 1983, aposta na brasilidade aliada à reinvenção como diretriz para seu legado.
"Contamos uma história através do design. O Brasil é emocional e intuitivo. Estar exposto a outras culturas, tradições e fazeres amplia e enriquece o nosso olhar, que já se tornou global," diz Humberto. "Isso fica claro nesse trabalho com o SPFW, que sempre aposta no talento. Fazer parte disso é um desafio", completa.
A seguir, sob as lentes do fotógrafo Vinicius Pereira, você confere o universo dialético criado pelos Campana que nos envolverá até sexta-feira (22), nesta 35ª edição do São Paulo Fashion Week. Bom desfile.
 
Fonte da notícia/texto: Jornal do Brasil
Fonte das imagens: M de Mulher - Abril

domingo, 10 de março de 2013

Moda sustentável e consumo consciente


Você já pensou em usar produtos descartados para outra utilidade? Essa matéria escrita pela voluntária Dayse Alvares de Morais vai te inspirar.
Numa sociedade onde se consome cada vez mais é necessário repensar a forma de consumo e como se deve consumir. Foi pensando nisso que várias empresas vêm transformando produtos descartados (lixo) em verdadeiras obras de arte e/ou produtos extremamente concorridos no mercado de consumo. Isto acaba por tornar a sociedade mais sustentável, já que materiais que iriam para o lixo são reaproveitados, promovem mais empregos e não há a exploração de novos materiais da natureza para ser usado como matéria-prima.
Exemplos como usar sacos de cimentos na sua coleção de bolsas foi apresentada e bem aceita pelas usuárias da marca Cavalera. Tais bolsas com material de sacos de cimentos também surgem com a assinatura de estilistas famosos como Rogério Lima. O designer de bolsas Wagner Vidinha, formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), há 15 anos utiliza lona de caminhão para confecção de bolsas. Suas peças em estilo hippie demonstram preocupação e respeito à natureza.
Outros projetos mais sociais, embora menos famosos, também aparecem nessa lista da luta contra o grande descarte de materiais e objetos que podem ser reaproveitados. Projetos como: usar mulheres em estado de cárcere para a produção de bolsas com materiais de banners, lona de festas ou outros materiais que ficariam anos para se decompor está cada vez mais em voga no Brasil. Para estas mulheres são dados em contrapartida a diminuição de tempo em cárcere o que resulta em mais tempo com seus pimpolhos.
Esses projetos sustentáveis nos fazem repensar a respeito de uma vida onde o consumo deve ser mais consciente.
Escrito por Dayse Alvares de Morais, Ciberativista Educacional, Blogueira, Professora Universitária e Voluntária online do Instituto Voluntários em Ação.  Blog: http://uttopia21.blogspot.com.br/

Moda ecológica produz roupas a partir do lixo


Uso de material reciclado em coleções reduz a poluição ambiental e gera renda.

Rio -  Vestir-se de forma consciente. O conceito de moda sustentável saiu das coleções de desfiles e tem atraído consumidores que buscam peças e acessórios criados a partir de retalhos, CDs, lixo reciclado, plástico e outros materiais. No Estado do Rio, programas como o Projeto EcoModa, na Mangueira; Paraty Eco Fashion; e Retalhos Cariocas, na Barreira do Vasco, são exemplos de iniciativas no setor. E que deveriam ser seguidos, já que o mercado da moda tem grande impacto ambiental, pois produz artigos que duram pouco, o que implica em grande consumo de energia, água, corantes e matérias-primas.

Mais que produzir peças que não agridem a natureza, a moda sustentável melhora a vida de populações em comunidades. Na Mangueira, o Projeto EcoModa, da Superintendência de Território e Cidadania da Secretaria do Estado e Ambiente do Rio, capacita para a cadeia produtiva do setor, incluindo cursos de bordado, corte, costura, modelagem, desenho de moda, estamparia, serigrafia e acessórios; em períodos de três meses. E os alunos recebem ajuda de custo de R$ 120.
Alunas do Projeto EcoModa na Mangueira mostram peças e acessórios criados na primeira coleção do programa, que já formou 300 moradores | Foto: Divulgação
Alunas do Projeto EcoModa na Mangueira mostram peças e acessórios criados na primeira coleção do programa, que já formou 300 moradores | Foto: Divulgação

Na produção na Mangueira, moradores trabalham com materiais doados, como roupas e uniformes usados, sobras de jeans, banners e lonas. Nada se perde. Eles já pensam em criar um selo verde. “Nosso projeto, em parceria com o Sebrae e a CEF, forma empreendedores e gera renda. E poderá ser levado para outras comunidades pacificadas”, diz Ingrid Gerolimich, da Superintendência de Território e Cidadania. Vanessa Melo, coordenadora do projeto, diz que o “EcoModa amplia o conceito de moda ambientalmente correta sem resultar em perda de estilo”.

Em Paraty, as peças são artesanais

Fazer moda consciente, respeitando a natureza, é um objetivo do Paraty EcoFashion, que tem apoio do Instituto Colibri. Com foco na sustentabilidade, o programa vai além da moda e investe em design ecologicamente correto, arte e decoração.

O projeto capacita moradores, proporcionando a inclusão das populações com pouco acesso à informação sobre design e moda. “A realização de palestras, oficinas e workshops promove a união entre comunidades periféricas, como quilombolas, e artistas plásticos e outros profissionais e instituições renomados do setor”, diz a produtora Mary Lacerda.

Na produção de vestuário e acessórios, os alunos utilizam, de forma sustentável, materiais naturais encontrados na própria região, como madeira, sementes e corantes naturais.

Retalhos viram roupas novas

Plásticos, chapinhas e retalhos são transformados em peças exclusivas no ateliê da Retalhos Cariocas, projeto fundado por Silvinha Oliveira na comunidade da Barreira do Vasco.

Roupas e acessórios são produzidos a partir do que a comunidade tem à mão.“Tudo é fabricado artesanalmente. Assim fazemos inserção de pessoas da comunidade no mercado da moda de forma sustentável”, diz Luciana Almeida.

Peças que chamaram a atenção de estilistas renomados, como Oskar Metsavaht. O próximo passo é lançar a coleção da Retalhos Cariocas.

Reportagem de Antonio Marinho.


Eco Bijoux - Ideias!

Já fiz aqui diversos posts sobre este assunto, mas que tal botar em prática as idéias que vou sugerir aqui...
Colares, anéis, pulseiras, brincos, bolsas... Explore sua criatividade e ainda ajude o meio ambiente!!!




 
 Feito com embalagens de produtos de limpeza ou shampoo.
 Feito com lata de cerveja ou refrigerante.
 Tampa de garrafas.
 Câmara de pneu de bicicleta. 
Pulseira feita de pet com tecido enrolado.
 
Pulseira feita de pet com cordão enrolado e detalhe em alumínio.
 
Rolinhos de jornal.
Rolinhos feitos com tirinhas de revistas.
Colar feito de pet.  

Todas essas imagens peguei na internet, se você for dono de alguma delas, me desculpe, pode me informar por comentário, que corrigirei. Algumas já possuem os créditos na própria imagem.

Moda sustentável é a proposta de exposição em Belém


Exposição “MUDAmoda” pode ser conferida até 10 de abril. Entrada gratuita. Alunos transformam sacos plásticos em peças de moda do dia a dia.

Peças têm processo de elaboração que visa a preservação ambiental por meio da reciclagem. (Foto: Divulgação/Agência Pará)
Peças têm processo de elaboração que visa a preservação ambiental por meio da reciclagem. 
(Foto: Divulgação/Agência Pará)

O descarte anual de quase 380 quilos de lixo por cada brasileiro esconde um consumo mensal de 1 bilhão de sacos plásticos. O plástico foi matéria prima utilizadas por alunos do curso de moda de uma universidade particular de Belém para criar modelos que poderão ser vistos na mostra "MUDAmoda",  com visitação até o dia 10 de abril, a partir das 10h, no Armazém 2 da Estação das Docas, em Belém.

"MUDAmoda" remodela o frágil e o maleável plástico que carrega os resíduos diários de todos. A mostra o transformou em vestidos, promovendo o uso não-convencional do saco plástico.

De acordo com a curadora da mostra e coordenadora do curso de moda, Edila Porto, “Sugerimos aos alunos, durante uma oficina de pesquisa e criação, os sacos de lixo como material. A partir deste, sugiram 16 peças. O lixo que seria descartado, foi remodelado, virou desfile e agora se transforma em exposição”, conta.

“Nosso objetivo é, também, despertar a atenção de nossos visitantes para preservação ambiental. Mudar de atitude também é um estilo de vida e juntos podemos transformar nossa realidade”, explica Gabriela Landé, responsável pelo espaço que abriga a exposição.

Serviço: “Exposição MUDAmoda”, no Armazém 2 da Estação das Docas até 10 de abril, de 10h até o horário de fechamento do complexo, localizado na av. Boulevard Castilhos França, s/nº, bairro da Campina, Belém. Visitação gratuita. Informações: (91) 3212-5660

domingo, 3 de março de 2013

Moda Sustentável - The Fashion Duel

Para incentivar as grandes grifes mundiais a buscarem uma produção mais sustentável, o Greenpeace criou o The Fashion Duel.

No projeto, quinze marcas responderam a uma pesquisa sobre suas políticas de adequação ambiental, e com base nessas respostas foram ranqueadas pela ONG. Nesse ranking, somente a grife Valentino se encaixou nos requisitos de uma empresa sustentável, pelos padrões do Greenpeace. Legal, né?
Outras como Dolce & GabannaChannel e Prada apareceram no final da lista. Hoje em dia não basta ser chique, tem que ser sustentável e pensar no futuro do planeta!

Eco Moda: Valentino é considerado o mais ecológico da marca Greenpeace

Eco moda, Valentino é considerado o mais ecológico da marca Greenpeace
De acordo com a respeitada organização Greenpeace, em sua lista que classifica as marcas de moda e sua contribuição para a ecologia, o italiano de moda da marca Valentino é o mais ambientalmente amigável.
Parece que Valentino é o único dos 15 tipos do mesmo sector que ganhou aprovação em três pontos, no domínio das embalagens, couro e tecidos utilizados na sua recolha. O compromisso da marca com o desmatamento zero implica.
Voltar de Valentino, Armani são marcas Dior, Gucci e Louis Vuitton, para garantir medidas de incentivo à política contra o desmatamento para a produção de couro e embalagem. No entanto, essas marcas são criticados pela organização de defesa do meio ambiente, a falta de compromisso relacionado aos produtos livres de tóxicos.
Em posts recentes do Greenpeace classificação são Roberto Cavalli e Chanel, Prada, Dolce & Gabbana e Hermès. Segundo o Greenpeace, essas marcas se recusar a responder ao questionário com o qual a organização define o grau de consciência de marcas verdes demonstrando que eles não estão dispostos a considerar os interesses dos consumidores ea sua contribuição para o ambientalismo.

Moda ecológica conquista cada vez mais estilistas


Há cada vez mais estilistas a darem atenção ao desenvolvimento sustentável, com peças amigas do ambiente. Este ano, a New York Fashion Week deu espaço ao conceito

Roupa produzida com algodão biológico, polpa de celulose de madeira ou restos de tecidos são exemplos de moda ecológica, ou "eco fashion". Este novo modelo de criação de vestuário compreende a utilização de matérias-primas amigas do ambiente e técnicas de produção responsáveis.

Durante a New York Fashion Week, que aconteceu na passada semana, vários estilistas assumiram o compromisso ecológico. São os casos de Rogan Gregory, da marca Loomstate, ou Daniel Silverstein, director criativo e co-fundador da 100%NY. Também Soham Dave atribuiu um cunho verde à sua linha criativa, optando pela manufactura tradicional de artesões locais na Índia.
Designer de moda Marlene Oliveira só trabalho com materiais ecológicos.

Em Portugal, o movimento dá os primeiros passos. A loja online "Tecidos Ecológicos" da designer de moda Marlene Oliveira tem como filosofia "um enorme respeito pela vida: das pessoas, dos animais e do planeta". Lá, são vendidos tecidos e vestuário "ecológicos e veganos", que privilegiam os fornecedores, garantindo "uma forma de comércio justo".

"Em Portugal, não encontrava materiais que fossem de acordo com os meus valores pessoais. Materiais de origem animal, como peles, sedas ou lãs estavam completamente fora de questão utilizar. A solução foi procurar fora do país, onde encontrei materiais com certificação ecológica e de comércio justo", conta Marlene.
 

A designer garante que os tecidos têm muita qualidade, mas o mais importante é a "consciência tranquila" com que fica, sabendo que está a contribuir para um "mundo melhor", em que respeita a saúde das pessoas, o ambiente e os animais.

Marlene Oliveira diz notar um aumento de adesão dos consumidores, mas o mesmo não acontece do lado da oferta: "Deveria começar pelos estilistas, para que os consumidores pudessem adquirir produtos conscientes. Deveria haver mais oferta por parte das marcas, para que o público tivesse mais escolha", afirma.

Moda sustentável: você é responsável por aquilo que veste

 / Créditos: Reuters
Passarela do EcoChic em Xangai, um desfile de moda que apresenta roupas confeccionadas com tecidos ecologicamente corretos, visando uma indústria fashion mais ‘verde’. (Foto: Reuters)

Sustentabilidade do universo fashion também está no processo de fabricação do tecido e em sua reciclagem e seu reaproveitamento.
Há alguns anos, Stella McCartney, uma reconhecida estilista inglesa, junto com os desenhos de sua nova coleção, lançou para o mundo uma tendência que viria para ficar: moda sustentável. A estilista apostou em roupas de tecidos ecologicamente corretos, feitos de garrafa pet, algodão orgânico e fibra natural, e abandonou peles e couros de animais. Seguindo essa tendência e valorizando o debate da sustentabilidade, estilistas de todo o mundo também passaram a investir na sustentabilidade como diferencial de suas criações. 

A sustentabilidade na moda abrange muito mais do que apenas utilizar materiais que não violem direitos dos animais. No Brasil, o pioneirismo nessa área pode ser visto na defesa de conceitos como a reutilização de tecidos, a redução de resíduos e a reciclagem do que parecia perdido para o mundo fashion. 

“A sustentabilidade está em toda a cadeia produtiva envolvida. Há um processo longo, que envolve muitas pessoas. Desde o plantador de algodão até o resultado final, que é a peça de roupa. Há o tingimento, a grafia, a costura. É uma cadeia muito grande”, explicou Lia Spinola, 29, formada em moda e diretora do Instituto Ecotece.

Usei e não quero mais, e agora?
A reutilização de peças de vestuário é uma etapa do processo do vestir sustentável. O Ecotece tem como missão reunir iniciativas e ideias inovadoras na área e capitalizar esse conhecimento em forma de subsídios para projetos sociais. 

Um dos focos de atuação do instituto é a capacitação de indivíduos de comunidades carentes. “Entendemos que, a partir da geração de renda, atrelamos diversos fatores fundamentais. Temos um projeto em que capacitamos donas de casa para desenvolver produtos com materiais ecológicos, transformando o que seria lixo, na indústria têxtil, em novos produtos”, contou Lia. 

Outra iniciativa bastante interessante do Ecotece, que visa diminuir o desperdício de peças reaproveitando-as, é a transformação de uniformes corporativos. O instituto criou o Projeto Uniforme, que utiliza os próprios uniformes que seriam descartados e transforma em novos produtos que atendam à demanda da empresa, como brindes corporativos, por exemplo. “Com isso, o ciclo de vida do material é muito maior”, continua Lia. 

Uma fábrica mais sustentável: reciclagem de insumos
Um exemplo de empresa que aposta numa produção mais sustentável é a Tecelagem Canatiba. A empresa, que fornece matéria-prima para países da América do Sul, América do Norte e América Central, está investindo em processos mais sustentáveis de produção em sua fábrica.

“Nossas fábricas são menos poluidoras. Estamos fazendo reciclagem de produtos, de químicas, insumos e matéria-prima”, contou Marli Vernillo, gerente de marketing da Tecelagem. De acordo com Marli, a Canatiba trabalha com mecanismos de reciclagem de gases emitidos, de economia de água e utilização de outros insumos.

Vestir consciente
Tanto Marli, da Canatiba, quanto Lia, do Ecotece, veem a sustentabilidade na moda como uma premissa que veio para ficar. “No geral, a sustentabilidade não é uma questão de moda passageira, é algo que realmente está sendo pensado, estudado e aplicado”, afirmou Lia.

Para Marli, o investimento em processos de fabricação diferenciados será compensado pela demanda do mercado. “Alguns dos nossos processos são mais custosos por ser novidade, com novos conceitos de maquinário, mas há um retorno nessa economia de insumos, pois cada vez mais há uma busca por mais valor agregado aos produtos”, completou Marli. 

Com a ideia do “vestir consciente”, o Ecotece propõe pensar a moda como um ato cotidiano. “Todo dia vestimos algo. É preciso pensar o que há por trás do que vestimos”, finalizou Lia.


sexta-feira, 1 de março de 2013

Uniformes ecológicos da Flexicotton incentivam reflorestamento

Vem de Santa Catarina um bom exemplo de sustentabilidade empresarial. A Flexicotton, indústria que fabrica toda a linha de produtos de higiene pessoal da marca Bellacotton, adotou novos uniformes para os colaboradores e investiu na conscientização das pessoas. Todas as camisetas são feitas com algodão 100% orgânico, que mantém características rústicas na estrutura da malha, como cascas e resinas da planta.
 
As peças “do bem” fazem sucesso entre os colaboradores e incentivam a prática do reflorestamento. Elas possuem uma tag com semente de árvore nativa da Mata Atlântica e um número de identificação. Dessa forma, é possível identificar o local onde cada colaborador plantou a sua semente. O benefício das camisetas começou na produção, com redução de 30% no consumo de energia e 6 litros de água por peça.
 
Práticas ecoeficientes - A preocupação com a preservação ambiental já faz parte da rotina da indústria. O sócio-diretor da Flexicotton, Jacinto Silveira, conta que foi realizado um estudo dos hábitos dos colaboradores e o resultado revelou que cada colaborador utilizava, em média, 14 copinhos descartáveis por dia. Para reduzir esse número, todos ganharam canecas personalizadas. Também foram substituídas as toalhas de papel dos banheiros por secadoras de mão e feita uma campanha interna com distribuição de cartazes educativos com informações sobre preservação ambiental.

No Oscar: Greenpeace fala sobre eco-vestid​o usado por Bond Girl

Bom dia queridos leitores, recebi por e-mail do Tristan Tremschnig, ele é Especialista em Relações de Mídia do Greenpeace International.
 
Imaginem em todo o glamour do oscar, poder se vestir "elegantemente" e ao mesmo tempo está usando algo sustentável? Parece impossível? Mas não é!!! A atriz Naomie Harris caminhou pelo famoso tapete vermelho com nada mesmo que um vestido totalmente sustentável, entendam melhor lendo a notícia abaixo.
 
Vestido sustentável usado pela atriz Naomie Harris é tendência no tapete vermelho do Oscar
(Crédito: Divulgação Red Carpet Green Dress).
 
O tapete vermelho da cerimônia anual do Oscar sempre foi palco para os melhores estilistas exibirem suas peças nos corpos cobiçados dos astros de Hollywood. Com a alta da moda ambientalmente correta, produções “verdes” agora também ganham espaço no evento que premia os maiores do cinema internacional. A representante da moda sustentável na edição deste domingo foi a atriz Naomie Harris.
A ex-Bond girl vestia um longo amarelo na cerimônia. Mas aquele não era um vestido comum. Além de linda, a peça foi criada pelo jovem designer Michael Badger com a ajuda de Vivienne Westwood e sua equipe de alta-costura, e foi desenhada para ter o menor impacto possível no planeta.
A produção fez parte do concurso “Tapete Vermelho Vestido Verde”, fundado há quatro anos por Suzy Amis Cameron, esposa do diretor James Cameron, que se inspirou na popularidade da temática apresentada pelo filme Avatar, em 2009. O concurso lança o desafio para designers criativos de todo o mundo, para criarem um vestido à altura do tapete vermelho feito com tecidos orgânicos, sustentáveis ​​ou reciclados, que mostram um respeito ao meio ambiente e seus recursos.
Para montar o look deste ano, a equipe do "Tapete Vermelho Vestido Verde" entrou em contato com uma série de especialistas e consultores externos, incluindo o Greenpeace, para tentar fazer o vestido com os mais altos padrões ambientais possíveis.
 
Tudo foi feito a partir do tecido orgânico e certificado da fábrica GOTs, com botões e fechos recuperados (provenientes de peças vintage de Vivienne Westwood), e através de processos naturais selecionados, como o uso de camomila e capim dourado para ajudar a alcançar a cor ideal para o vestido.
Mas nada é perfeito. E isso enfatiza a necessidade de grandes marcas e fornecedores tomarem medidas urgentes para limpar a indústria da moda e atender à crescente demanda por produtos que agregam valor ao nosso meio ambiente, sem contribuir com o desmatamento de florestas tropicais ou com a poluição tóxica dos rios.
O vestido cumpriu um papel importante pela quantidade e o grau de influência das pessoas que o viram. A história por trás deste vestido vai ajudar a levar para o grande público e para aqueles que têm poder de mudar o sistema, a mensagem sobre a necessidade urgente de transformar a forma como as roupas são feitas.
 
Notícia enviada por e-mail para mim por Tristan Tremschnig, Especialista em Relações de Mídia, Greenpeace International. Fotos e notícia extraída do site do Greenpeace Brasil.