domingo, 28 de dezembro de 2008

Ecofashion – Chegou a vez do mundo da moda abraçar a causa ecológica

por Tiago Mesquita - 15 de dezembro de 2008, às 04h44min
Talvez por sincero reconhecimento da necessidade global de mudança de atitudes, talvez por simples modismo e força do hábito de seguir as tendências do mundo fashion, o fato é que é cada vez maior o número de empresas decididas a surfar na onda do ecologicamente correto. E independente do motivo que estimule as empresas a seguirem esse novo caminho, nós, como consumidores, só podemos agradecer e aproveitar o bom momento.Afinal, estamos vivendo uma realidade bastante delicada: um planeta fisicamente limitado, com uma população crescente (6 bilhões), levando um estilo de vida extrativista (recursos não-renováveis) e poluidor (descartável), se aproximando do esgotamento de tudo que proporciona vida (água, ar, solo, fauna e flora) e qualidade de vida (petróleo, minerais, energia, espaço). Pesquisam apontam que a humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta é capaz de repor. Com isso, está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atuais e futuras. Ou seja: está mais do que na hora do mercado se adaptar às novas realidades e repensar por completo suas linhas de produtos.Falando especificamente do mundo da moda, muita coisa já vem acontecendo. Algum tempo atrás, num passado nem tão remoto assim, a Adidas saiu na frente, apostou no verde e criou uma linha especial de tênis fabricados com a fibra de uma planta muito resistente, no lugar das fibras sintéticas convencionais.Há pouco tempo duas das principais semanas de moda do Brasil adotaram a sustentabilidade como tema, trazendo ainda mais ar pra essa floresta. Algumas marcas se filiaram a iniciativas em prol do meio ambiente, como o selo NOW – Natural Organic World. Quem busca produtos ecologicamente corretos tem cada vez mais opções.Um exemplo bem popular desses produtos são as shopping bags, sacolas em tecido que substituem o papel ou plástico. As marcas Imaginarium e Kargo também entraram no esquema. A Imaginarium criou a bolsa Consciente, feita de algodão, sem tingimento e com estampas florais. Nas alças, um recado: “leve sua sacola, leve consciência”. Está estampado na parte interna delas. Já a Kargo lança um modelo confeccionado com lona reutilizada de caminhão.A clássica Rainha, depois de um tempo de transição, volta com força total e inova com uma linha de tênis totalmente ecológica. Materiais como couro vegetal, sulino, juta, fibra de bambu, pet reciclado, algodão orgânico e borracha reciclada são a matéria-prima dos seus novos modelitos. O couro vegetal é um produto à base de látex natural extraído de seringueiras nativas da floresta amazônica. O fio de juta é uma fibra natural da Amazônia que tem rápida decomposição no ambiente. O algodão orgânico é produzido e processado com métodos e materiais menos agressivos ao meio ambiente.O pet reciclado é um tecido circular confeccionado com 50% de fiação de poliéster virgem e 50% de fiação de poliéster proveniente da reciclagem de garrafas pet. Além de respeitar o meio ambiente o meio ambiente, uso de fibras de poliéster reciclado colabora com a inclusão social, uma vez que as garrafas são coletadas por catadores de lixo.Ao utilizarem matérias-primas ecológica e socialmente corretas, as empresas incentivam o extrativismo sustentável dos seus insumos, contribuindo para a preservação das culturas locais. Existem milhares outros de exemplos surgindo dia após dia. Hoje como nunca. Que tal experimentar?

Fonte: http://www.vivaviver.com.br/consciencia_ambiental/ecofashion_chegou_a_vez_do_mundo_da_moda_abracar_a_causa_ecologica/169/

sábado, 6 de dezembro de 2008

Mais algumas fotinhos...
















Mais fotos ....

Como havia prometido... mais fotos dos desfiles do 10º Encontro de Moda Unisul...
























quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

1º Dia - 10º Encontro de Moda Unisul - SUCESSO!!!

O 1º dia do 10º Encontro de Moda Unisul ocorrido no Shopping Beiramar no dia 02 de dezembro (ontem), foi um sucesso, onde todos puderam conferir os trabalhos do alunos do curso de Design de Moda. Na exposição tops conceituais em Morim.

Nos desfiles, segunda fase looks monocromáticos em failete, terceira fase mini-coleções de uniformes para colégios da região e quarta fase com mini-coleções para empresas da região.

Ainda não possuo muitas fotos, mas abaixo pode-se conferir algumas...


2ª Fase

3ª Fase

4ª Fase - Looks da minha Equipe...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

10º Encontro de Moda Unisul - ADIADO!!!

Infelizmente com esses temporais que estão ocorrendo em nosso estado, tivemos que adiar o evento para os dias 02 e 03 de dezembro de 2008, próxima semana.



Espero que todos compareçam!!!



Obrigado!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Moda Unisul é 10!!!



Shopping Beiramar - Dias 25 e 26 de novembro de 2008 - Florianópolis

Entrada: Convite + 1kg de alimento não-perecível.

Programação:

Dia 25/11

19h - Exposição 1ª Fase

- Looks Conceituais com base em Morim, inspirados em estilistas catarinenses;

20h - Desfiles

- 3ª Fase - Uniformes escolares inspirados em bandas catarinenses;

- 4ª Fase - Mini-coleções para empresas da região;

- 2ª Fase - Looks conceituais monocromáticos desenvolvidos em failete, inspirados em "Floripa de Franklin Cascaes";

Dia 26/11

19h - Exposição 1ª Fase
- Looks Conceituais com base em Morim, inspirados em estilistas catarinenses;

20h - Desfiles 5ª Fase - Formandos

- Mini-coleções com o tema: "...um pedacinho de terra, perdido no mar..."

COMPAREÇAM!!!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Bolsas de Material Reutilizado - Faça já a sua!

Pelos meus passeios virtuais em busca de imagens para um trabalho meu da faculdade, encontrei um site ótimo que ensina a fazer várias coisas com material reutilizado. E entre essas coisas destaco aqui 3 modelos de bolsinhas. Abaixo a foto de cada uma delas, com link do passo a passo. Aproveitem!!! Eu vou fazer as minhas!!!

Bolsa de Lacres de latinha

Link do passo-a-passo: http://www.espacoecologiconoar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7809&Itemid=60

Bolsa de Jornal

Link do passo-a-passo: http://www.espacoecologiconoar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7596&Itemid=60

Bolsa de caixa de leite

Link do passo-a-passo: http://www.espacoecologiconoar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7391&Itemid=60

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Oskar Metsavaht fala de moda sustentável e de sua preocupação em preservar o planeta

Um dos assuntos que mais entusiasmam Oskar Metsavaht é a preservação ambiental!
Oskar Metsavaht anunciou na quarta-feira, em sua loja da Oscar Freire, em São Paulo, um acordo do seu Instituto e (Earth, Environment, Energy, Education, Empowerment) com a CantorCO2e (Energy, Environment, Innovation), uma das maiores instituições internacionais de desenvolvimento de projetos sustentáveis. O presidente da Cantor, Laurence Rose, veio ao Brasil para a ocasião. A parceria vai se chamar GPSA – Global Partnership for Sustainable Attitude. Esse é um dos assuntos que mais entusiasma Oskar Metsavaht. Preservar o meio ambiente, desenvolver produtos sustentáveis que redundem em promoção social são ações que estão no sangue da família e até no nome: os Metsavahts vêm da Estônia, onde seu nome quer dizer, naquela língua que não tem parentesco com quase nenhuma outra, “guardião da floresta”. E, de fato, na Estônia, está a maior floresta milenar da Europa, intocada graças a seus ancestrais. Em Caxias do Sul, onde se instalaram, os Metsavahts fundaram faculdades de Medicina e Filosofia. Oskar cresceu entre intelectuais e ecologistas. É médico formado, como seu irmão, mas enveredou para a moda, levando para o setor a preocupação com o social e o sustentável. “Sempre tive amigos na área socioambiental. Que me traziam projetos, que eu ia ajudando a viabilizar de maneira informal. Colocava neles minha visão empreendedora, mostrando como gerir, como dar melhor acabamento. É isso que pretendemos fazer com o GPSA. Vamos fomentar gestão, acabamento, criatividade. O sustentável também pode ser um negócio”.O Protocolo de Kioto, em 1997, foi uma mola propulsora para o trabalho de Metsavaht. “Aí, percebi que dava para salvar o planeta. Pois a salvação não estava ligada apenas a restrições, mas a outras soluções. Há cerca de cinco, seis anos, a Unesco viu que meu trabalho era sério e o nomeou Empreendedor Amigo da Unesco, junto com Nizan Guanaes e João Roberto Marinho. E há cerca de um ano e meio, a própria Unesco me sugeriu que eu trabalhasse com uma estrutura. Então, fundei o Instituto e”. É na Osklen, a grife de Metsavaht, que muito desta mentalidade sustentável aparece. “Eu acho que a moda, hoje, é formação de atitude, comportamento. Você olha como uma pessoa se veste, as escolhas que ela faz, e isso diz muito sobre ela. Gente usando peças de tecidos artesanais, que foram produzidos por uma comunidade que se beneficia deste trabalho, isso é bacana. Esse é o novo luxo, sobre o qual tenho falado em palestras em Paris, Lisboa, Milão, e em breve no Japão. É você pagar um pouco mais caro por um produto que você tem certeza que foi feito sem alterar o méio ambiente, dando trabalho a artesãos, mantendo tradições e processos culturais. Numa destas palestras, uma platéia mais jovem começou a falar mal das grandes grifes. E eu tive de defendê-las. Lembrei a eles que a Louis Vuitton fez sucesso, quando começou, por sua qualidade. Não porque a grife dava status. E que Coco Chanel foi uma mulher corajosa, que quebrou paradigmas. Que tínhamos que respeitar essa trajetória. Deu muita discussão, mas eles entenderam”. Metsavaht continua: “Hoje o comprador quer o melhor pelo menor preço. Mas quem compra o produto sustentável sabe o que tem por trás. E eu olho uma mulher com uma roupa que eu reconheço assim e sei que ela tem uma coisa a mais. É como um ato nobre. E quando os formadores de opinião começam a usar, passa a ser luxo”.Esse trabalho de Metsavaht já tem reconhecimento internacional. Há pouco tempo, a WWF publicou um trabalho, intitulado Deeper Luxury, de pesquisadores suíços sobre empresas e marcas que tinham preocupações socioambientais, que resultou numa lista com apenas seis marcas internacionais. A primeira mencionada era a Osklen, que hoje também é conhecida no mundo todo por ter lojas em cidades importantes do planeta. Uma marca que começou fazendo roupa de esqui de neve num país tropical, o que não deixa de ser corajoso, e hoje faz uma moda informal, elegante e criativa, com inspirações étnicas que Oskar vai buscar entre as populações que mais mantiveram vivas suas tradições. Aliás, como ele mostra bem no documentário que fez com o irmão, Surfando nas Neves do Himalaya. Oskar é hoje considerado, neste mundo de preocupação sustentável, como um Future Maker. Não é por nada que a Cantor, maior empresa do mundo em créditos de carbono, com sedes em Londres e São Franciso, se juntou a ele neste projeto. Aliás, apenas como curiosidade, quando caíram as Torres Gêmeas, a Cantor teve o maior número de funcionários entre as vítimas. “Pelo Instituto e, apresentei produtores de juta do Amazonas à Alpargatas, que criou um produto hoje vendido no mundo todo. É essa visão de trading que podemos dar ao mundo sustentável. Criei o selo E, para empresas e produtos ecológica e socialmente corretos. Eu acho que essa é a marca que o Brasil vai passar para o mundo. Se o Japão dá tecnologia, a Itália dá o estilo e o design, nós podemos dar ao mundo não só produtos como a noção da sustentabilidade. O Armani, na coleção verão passada, já tinha bolsas de couro de tilápia, que eu uso na Osklen há muito tempo. Está começando. E que fique claro que esse meu discurso não é romântico, mas tem uma visão de negócio. Dá pra fazer. O Brasil precisa de uma marca mundial como Virgin, como Apple”. Isso pode ser possível pela indústria têxtil. O conceito do e-fabric, projeto do Instituto e que reúne mais de 15 diferentes categorias de materiais de origens recicladas, orgânicas, naturais, artesanais, desenvolvidas por comunidades e cooperativas, foi absorvido pela Abit, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil. “Esse é um case de sucesso. Lança um conceito que vai reger o pensamento estratégico da futura indústria têxtil brasileira. Eu acredito, e o plano é que, em 15 anos, o Brasil tenha a maior indústria têxtil sustentável do mundo A GPSA vai viabilizar projetos de neutralização de carbono. “Vamos tranformar esses créditos em moeda. Vai começar a entrar dinheiro nessa nova economia, levando estudo, educação, melhora da qualidade de vida à comunidades produtoras. A empresa que quiser participar vai ter de se adequar a critérios de sustentabilidade. No que ela não conseguir, ela paga compensações em créditos. Essas adaptações não devem ser vistas como desperdício. Nem é para ser considerado um ato promocional de marketing. É, na verdade, um investimento. É claro que há maquiagens. Mas nesse novo mundo há um conceito que deve predominar: a confiança. Você tem de acreditar naquele selo. E isso se conquista com transparência, confiabilidade, credibilidade”.Metsavaht vê novos paradigmas de comportamento se apresentando para os novos tempos. “O mundo está vivendo uma mudança de comportamento, especialmente no cunsumo. E as empresas que tiverem essa atitude nova vão se dar bem. Isso é moderno, não é chato, não é acadêmico. É cool”.

Moda surfwear a favor do meio ambiente


Marcas importantes do segmento surfwear vêm testando tecidos reciclados em dois instrutores de esporte na Flórida, Dave Alban e John Hickey (foto 1). Durante suas aulas de surf, eles utilizam cinco bermudas de marcas como Billabong, Arbor Operator, Quiksilver, Reef e Patagônia Wavefarer II.

As matérias-primas em teste são o poliéster, o cânhamo e o bambu. No caso das duas plantas, ambientalistas lembram que estas crescem facilmente, não exigindo a ação pesada de pesticidas, mas ressaltam que estas iniciativas devem vir junto à diminuição do uso de produtos químicos na produção das indústrias e também dos combustíveis gastos até que os produtos cheguem nas prateleiras para os consumidores.

As peças Billabong e Quiksilver foram produzidas com tecido 100% poliéster, fabricado através de garrafas PET recicladas. De acordo com os esportistas, o resultado foi um material mais pesado que os demais (fotos 2 e 3).

Já o modelo Arbor Operator foi feito em fibra de bambu, material que deu flexibilidade, toque de seda e secagem mais rápida (foto 4).

O modelo Reef foi produzido com 55% de cânhamo e 45% de poliéster (foto 5), enquanto a Patagônia Wavefarer II trocou o zíper e o velcro por botões e trabalhou a peça em nylon reciclável. O tecido é leve, seca rapidamente e absorve a transpiração.

Fonte: http://www.surfemfoco.com/?p=215

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Lucy in the Sky e About Us Festival





Projeto Sustentável
O About Us é um festival cultural e musical, com o objetivo de disseminar, por meio do entretenimento, os principios da Sustentabilidade e a necessidade da participação de cada um.
Todo o evento é planejado com recursos e práticas sustentaveis, como materiais reciclados, economia de energia, redução de gases poluentes, entre outros.

A Lucy in the Sky participa do projeto About Us Festival, que irá ocorrer na Chácara do Jockey em São Paulo no dia 28 de Setembro de 2008, como apoiadora deste projeto sustentável.
O About Us também ocorrerá na cidade da Manaus e terá nomes de peso como Ben Harper, Dave Mathews Band e grandes nomes brasileiros como Vanessa da Mata e Seu Jorge. O conceito festival é o “Entretenimento a favor da sustentabilidade”, que visa conscientizar seu público de maneira criativa para os problemas que enfrentamos no meio ambiente.
A empresa já consolidada no segmento de moda feminina desenvolveu produtos de merchandising ligados ao tema de sustentabilidade e que siga este conceito em seus padrões de produção.
A grande novidade é que não apenas o público feminino irá poder desfrutar das belas e engajadas estampas e produtos desenvolvidos pela Lucy in the Sky como também o público masculino, que contará com uma linha de camisetas desenhadas especialmente para a ocasião.
As bolsas são feitas em material 100% PET reciclado. O material utilizado auxilia na resolução de um dos grandes problemas do meio ambiente, e o produto final além de reciclado é também reciclável.
As camisetas são desenvolvidas em tecidos de malha PET e algodão orgânico, mostrando que sustentabilidade, qualidade, conforto e beleza estão conectados.
Outros produtos feitos em materiais que visem minimizar o impacto causado na natureza também foram feitos para o mix apresentado para a venda no Festival.
Além dos produtos de merchandising a Lucy in the Sky desenvolve também camisetas para a ação “Pedalada” – as pessoas que se cadastrarem e forem de bicicleta irão ganhar uma camiseta – do About Us Festival.



Sites: http://www.lucyinthesky.com.br/
http://www.aboutusfestival.com.br/

e comunidade: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=54677881

domingo, 21 de setembro de 2008

Novas Marcas Verdes

Estar na moda significa estar antenado no que acontece no mundo – mais do que uma questão de roupas, é uma questão de atitude. O que muitas consumidoras já sabem, as marcas estão começando a considerar. Na Inglaterra, uma das novidades deste ano é a Organic Stereo, fundada pela estilista Marie Rendina. As peças em estilo urbano/retrô priorizam o uso de algodão orgânico (cultivado na Turquia), e para tingi-las não são usados produtos químicos prejudiciais à saúde. Além disso, as sacolas oferecidas às clientes são de plástico biodegradável e até os botões e as etiquetas são feitos a partir de material reciclado. A grife também é membro da 1% of the Planet, um grupo de pequenas empresas que dedicam 1% do lucro anual bruto a grupos ambientais.


Outra idéia super bacana é a da também britânica Lowie. As peças – feitas à mão –trazem um atualíssimo ar nostálgico. Mais ainda: boa parte do material usado é reciclado. A empresa afirma pagar preços justos a seus colaboradores que vivem na China e na Turquia. Para os clientes, pede que lavem os produtos em casa, evitando o uso de agentes químicos de algumas lavanderias.
No Brasil um exemplo dessa nova postura é a badalada Osklen. Criada por Oskar Metsavaht, a marca produz modelos vendidos aqui, nos Estados Unidos, na Europa e no Japão a partir da busca de materiais e tecidos produzidos de forma sustentável.

Fonte: http://www.maurenmotta.com.br/siteBlog/post/moda_ecolgica_novas_marcas_verdes

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Povo da moda e da ecologia levanta prós e contras - Erika Palomino




Em tempos de aquecimento global e preocupação com o meio-ambiente, algumas marcas tentam adequar seu produto à nova realidade do mercado, produzindo roupas orgânicas e ecológicas. A atitude é sempre bem-vinda, mas o design de moda ainda fica a desejar para um tipo de consumidor um pouco mais exigente _e menos engajado, talvez.
Exceção à regra, a Osklen faz isso com sua linha E-brigade, de camisetas e moletons feitos com malhas de garrafas pet recicladas, algodão orgânico e lã e seda ecológicas. "O design é um dos cinco critérios da linha", conta Nina Braga, diretora do Instituto E, que cuida da E-brigade e da E-fabrics.
"Temos restrições, sim, como a uniformidade e a padronagem _uma cor nunca fica igual à outra e o mesmo vale para materiais, como escama de peixe", completa, levantando algumas dificuldades de trabalhar com essa proposta.
O estilista Ronaldo Fraga já trabalhou com tecido orgânico há algumas coleções, mas encontrou outro empecilho do mercado: o volume de material disponível. "O orgânico é um produto nobre, mas desisti de produzir por falta de quantidade e de fornecedor", conta ele, que afirma que se "houvesse mais opções de vestuário", usaria roupas orgânicas.
Nina Braga enfrenta o mesmo problema no que diz respeito à matéria-prima. "Temos que nos preocupar em aumentar a quantidade do fio orgânico para que possamos até baratear o produto e atingir a um número maior de consumidores", reforça.
Outra questão que envolve este universo é de ordem conceitual já que roupas ecológicas/ eco-friendly e orgânicas são duas coisas bem diferentes. "O vestir consciente não se restringe apenas aos materiais, deve considerar os processos produtivos, os ativos sociais que o produto gera e seu ciclo de vida do consumidor ao descarte", diz Ana Cândida Zanesco, presidente do Instituto Ecotece, definindo os orgânicos.
Para Gwendall Bellocq, responsável pelo operacional do Instituto Biodinâmico (IBD), órgão privado que certifica produtos orgânicos, "ser ecológico quer dizer tudo e nada ao mesmo tempo, pois alivia certa pressão no meio-ambiente, mas ainda contém agrotóxicos".
"O mesmo acontece com o tecido de bambu que tem sido amplamente divulgado como um tecido ecológico, mas tem um processo produtivo altamente poluente", exemplifica Ana Cândida.
Para pôr fim à confusão, estas instituições lutam por uma regulamentação do governo neste sentido. "Existe um estudo de normas brasileiras para têxteis orgânicos que pede a reserva do termo ‘ecológico' apenas para têxteis que sejam de fato de origem orgânica", conclui Ana Cândida.
Até mesmo na loja do Greenpeace as roupas não entram na categoria das orgânicas. "Cada um tem o seu ecologicamente correto", lamenta Samy Menasce, dono da loja, explicando que o deles tem critérios bastante sérios, como origem, matéria-prima renovável, processo de produção limpa (que não contamine ar e água), economia de água e energia,além de entrar em decomposição sem contaminar o solo.
As únicas empresas atualmente que contam com certificado de produto orgânico pelo IBD no país são a Natural Fashion, marca da Paraíba, e a Eden, que abriu recentemente sua primeira loja na Vila Madalena.
"Elas seguem diretrizes que vão da conservação do solo na propriedade em que é cultivada, respeito à biodiversidade do local e proibição do uso de agrotóxicos, adubos químicos e produtos transgênicos", explicam Alexandre Harkaly e José Pedro Santiago, diretores do IBD.
Ambas confeccionam suas peças de vestuário, que ainda não tem um design de moda muito atraente, é verdade. Para Maysa Gadelha, diretora-presidente da cooperativa Coopnatural, detentora da Natural Fashion, "a questão do design ainda não dá pra ser melhor trabalhada pelo escasso volume da matéria-prima", finaliza.


Nina Braga enfrenta o mesmo problema no que diz respeito à matéria-prima. "Temos que nos preocupar em aumentar a quantidade do fio orgânico para que possamos até baratear o produto e atingir a um número maior de consumidores", reforça.
Outra questão que envolve este universo é de ordem conceitual já que roupas ecológicas/ eco-friendly e orgânicas são duas coisas bem diferentes. "O vestir consciente não se restringe apenas aos materiais, deve considerar os processos produtivos, os ativos sociais que o produto gera e seu ciclo de vida do consumidor ao descarte", diz Ana Cândida Zanesco, presidente do Instituto Ecotece, definindo os orgânicos.
Para Gwendall Bellocq, responsável pelo operacional do Instituto Biodinâmico (IBD), órgão privado que certifica produtos orgânicos, "ser ecológico quer dizer tudo e nada ao mesmo tempo, pois alivia certa pressão no meio-ambiente, mas ainda contém agrotóxicos".
"O mesmo acontece com o tecido de bambu que tem sido amplamente divulgado como um tecido ecológico, mas tem um processo produtivo altamente poluente", exemplifica Ana Cândida.
Para pôr fim à confusão, estas instituições lutam por uma regulamentação do governo neste sentido. "Existe um estudo de normas brasileiras para têxteis orgânicos que pede a reserva do termo ‘ecológico' apenas para têxteis que sejam de fato de origem orgânica", conclui Ana Cândida.
Até mesmo na loja do Greenpeace as roupas não entram na categoria das orgânicas. "Cada um tem o seu ecologicamente correto", lamenta Samy Menasce, dono da loja, explicando que o deles tem critérios bastante sérios, como origem, matéria-prima renovável, processo de produção limpa (que não contamine ar e água), economia de água e energia,além de entrar em decomposição sem contaminar o solo.
As únicas empresas atualmente que contam com certificado de produto orgânico pelo IBD no país são a Natural Fashion, marca da Paraíba, e a Eden, que abriu recentemente sua primeira loja na Vila Madalena.
"Elas seguem diretrizes que vão da conservação do solo na propriedade em que é cultivada, respeito à biodiversidade do local e proibição do uso de agrotóxicos, adubos químicos e produtos transgênicos", explicam Alexandre Harkaly e José Pedro Santiago, diretores do IBD.
Ambas confeccionam suas peças de vestuário, que ainda não tem um design de moda muito atraente, é verdade. Para Maysa Gadelha, diretora-presidente da cooperativa Coopnatural, detentora da Natural Fashion, "a questão do design ainda não dá pra ser melhor trabalhada pelo escasso volume da matéria-prima", finaliza.


Para pôr fim à confusão, estas instituições lutam por uma regulamentação do governo neste sentido. "Existe um estudo de normas brasileiras para têxteis orgânicos que pede a reserva do termo ‘ecológico' apenas para têxteis que sejam de fato de origem orgânica", conclui Ana Cândida.
Até mesmo na loja do Greenpeace as roupas não entram na categoria das orgânicas. "Cada um tem o seu ecologicamente correto", lamenta Samy Menasce, dono da loja, explicando que o deles tem critérios bastante sérios, como origem, matéria-prima renovável, processo de produção limpa (que não contamine ar e água), economia de água e energia,além de entrar em decomposição sem contaminar o solo.
As únicas empresas atualmente que contam com certificado de produto orgânico pelo IBD no país são a Natural Fashion, marca da Paraíba, e a Eden, que abriu recentemente sua primeira loja na Vila Madalena.
"Elas seguem diretrizes que vão da conservação do solo na propriedade em que é cultivada, respeito à biodiversidade do local e proibição do uso de agrotóxicos, adubos químicos e produtos transgênicos", explicam Alexandre Harkaly e José Pedro Santiago, diretores do IBD.
Ambas confeccionam suas peças de vestuário, que ainda não tem um design de moda muito atraente, é verdade. Para Maysa Gadelha, diretora-presidente da cooperativa Coopnatural, detentora da Natural Fashion, "a questão do design ainda não dá pra ser melhor trabalhada pelo escasso volume da matéria-prima", finaliza.

Ambas confeccionam suas peças de vestuário, que ainda não tem um design de moda muito atraente, é verdade. Para Maysa Gadelha, diretora-presidente da cooperativa Coopnatural, detentora da Natural Fashion, "a questão do design ainda não dá pra ser melhor trabalhada pelo escasso volume da matéria-prima", finaliza.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Algodão Orgânico




Fonte e mais informaões: http://www.coexis.com.br/homep.html

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Nova Loja Éden - 100% Algodão orgânico


Hoje gostaria de falar sobre uma nova loja que inauguro no dia 5 de junho deste ano, Vila Madalena (R. Harmonia, 271), em São Paulo. A Éden é primeira empresa nacional a ter toda a coleção desenvolvida em 100% Algodão Orgânico. Desde o plantio, até o produto final, todas as etapas são acompanhadas por profissionais qualificados para garantir os padrões determinados pela Now - Natural Organic Association e IBD - Instituto Bio Dinâmico, instituições reconhecidas nacional e internacionalmente nesse segmento.

A primeira coleção da marca, para o Inverno 2008, já deixa muito claro o desenvolvimento de pesquisas e produtos realizado nos últimos quatro anos. Até o então, o maior desafio das marcas que se propõem a criar produtos orgânicos era oferecer peças com cartela de cores bem variada. A Eden chega ao mercado com essa novidade para quem deseja consumir peças 100% orgânicas e coloridas.
Toda essa dedicação da Eden mostra que é possível unir moda e meio ambiente de maneira responsável e comprovadamente verdadeira.





Gostaria de Parabenizar os idealizadores desta marca pela maravilhosa iniciativa. E disto que o Brasil e o mundo precisam. E o meio ambiente agradece!!!



Fonte dos dados e das fotos: Milton M Filho - Duo Press Assessoria de Comunicação - Tel. (11) 3068-9790 - e-mail: milton@duopress.com.br

domingo, 27 de julho de 2008

Pretinha Artes Lacres

Domingo passado (20/07/08) eu assisti no programa da Eliana (Tudo é Possível), na Rede Record, no quadro Avós do Brasil, a dona Neide Ambrósio (Pretinha). Ela foi no programa mostrar seu maravilhoso trabalho, artigos artesanais feitos de lacres de latinhas, bolsas, cintos, boinas, vestidos, etc. E tem mais ela exporta esses produtos e são usados por artistas famosos e vende em lojas de Los Angeles/Malibu.

Além de fazer produtos de moda, auxilia o meio ambiente retirando esse "lixo" das ruas e transformando em Luxo! E ela acessou meu blog nesta última sexta-feira e me deixou um comentário (2 posts anteriores). Este post é para parabeniza-la pelo lindo trabalho e exemplar atitude.

Abaixo fotos de alguns dos muitos produtos de Dona Pretinha.







Essa fotos são dos bastidores do Programa Tudo é Possível com Eliana da Rede Record. Nas fotos Dona Pretinha e suas criações, juntamente com as modelos.


Mais informações sobre o trabalho de Dona Pretinha no próprio site dela:
http://www.pretinhaarteslacres.com/site/br/index.php