quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Customizar: O verbo da Sustentabilidade!!!

Olá queridos leitores, ando meio longe do meu blog, é a correria da vida mesmo, mas hoje trago a vocês um artigo muito especial, escrito por mim, Micheli Hoffmann, que envolve Moda e Sustentabilidade!

Quero falar de Customização!
Hoje em dia com tudo que vemos na TV sobre os ataques ao meio ambiente, começamos a pensar em como amenizar estes problemas ambientais, o primeiro deles seria diminuir a quantidade de lixo que geramos. Isso envolve a conscientização das pessoas com relação ao consumismo, consumo sem necessidade e desenfreado. O consumismo está quase que inerente a Moda, porque ela “dita” que devemos renovar o guarda-roupa a cada semestre/estação. Este consumismo está intimamente ligado ao desejo do “TER”, que acaba deixando de lado o “SER”. E com isso tudo que nos tornamos uma sociedade de aparências e não de conteúdo. Deixando claro que falo de uma parcela da sociedade muito grande, mas que não é de 100%.
O problema é que com isso tudo, vai crescendo cada vez mais o acumulo de lixo no Planeta. Porque para onde vai toda essa roupa que não usamos mais? Muitas pessoas doam para pessoas carentes, outras doam para parentes ou jogam no lixo mesmo. Mas essas pessoas são poucas na sociedade. E por isso o acumulo é exorbitante!
Precisamos pensar em algo para colaborar com o nosso planeta, então não venho trazer nenhuma novidade, venho falar de algo que já existe desde a época dos Hippies, mas que cresce cada vez mais. Vim lançar uma campanha: VAMOS CUSTOMIZAR!!!

Segundo o site Wikipédia.org, “a palavra customização é empregada no sentido de personalização, adaptação. Desta forma, customizar é adaptar algo de acordo com o gosto ou necessidade de alguém. Customização pode ser entendida como sendo adequação ao gosto do cliente. (...) O termo customização é muito utilizado no mundo da moda para designar peças de roupas compradas prontas e depois modificadas por seus donos para tornarem-se diferentes e exclusivas. As roupas normalmente mais customizadas são as camisetas por permitirem uma variedade de possibilidades, tanto às camisetas básicas do dia a dia e como as chamadas abadás, que funcionam como "camisetas ingresso" para festas, baladas e carnavais. Essas modificações podem ser feitas com recortes, costuras, tingimentos e aplicações.
Vantagens da Customização:
- Baixo custo – sai muito mais barato transformar um look usado em um novo.
- Peças exclusivas: na customização o estilista é o (a) aluno (a). Ninguém vai ter uma blusinha igual, porque o (a) aluno (a) terá dado um toque particular.
- Aproveitamento de roupas usadas como, por exemplo, aquela calça jeans que rasgou com aquele tombo, ou a roupa usada de uma prima que ninguém pode saber que lhe repassou.
Visando isso as escritoras, Faith Blakeney, Ellen Schultz, Justina Blakeney, lançaram o livro “99 Formas de cortar, costurar e enfeitar seu jeans”, pela editora SENAC SP e as escritoras Faith Blakeney, Anka Livakovic, Justina Blakeney, Ellen Schultz, também lançaram, pela mesma editora, o livro “99 Formas de cortar, costurar, franzir e amarrar sua camiseta, transformando-a em algo especial”. Os livros mostram passo-a-passo 99 formas de modificar sua roupa, com essas idéias e sua criatividade, você estará ajudando o planeta, economizando e ganhando uma roupa nova, transformando sua velha.
Você pode encontrar estes livros em qualquer livraria ou em sebos, eu recomendo!
A capa dos livros:

Fonte dos conceitos: wikipedia.org

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Moda Sustentável

Existe lojas especializadas em fabricar roupas e calçados de uma maneira ecológica. O que é ótimo para o planeta. Mas quando se fala em moda feita a partir de materiais reciclados ainda rola um preconceito. "Será que é bonito? E a qualidade?"

Tem gente que acha que só por que algo é ecológico na primeira lavagem vai se despedaçar. Mas não é assim. É uma roupa como qualquer outra. A diferença é que foi feita a partir de materiais reciclados ou tecidos naturais. O que torna a roupa ecológica! Isso é ótimo para o futuro do planeta e o nosso. A moda sustentável promete ser o que vai dominar daqui á alguns anos (Não só a moda!). Várias grifes já usaram em seus desfiles e continuam apostando nisso. Veja outros exemplos de moda sustentável aqui.



Aqui no Brasil tem a loja mineira Green Co. que produz roupas e calçados a partir de fibras naturais, materiais reciclados, tecidos orgânicos e reciclados, algodão orgânico e linho. As peças são extremamente lindas, com tendências e eu estou louca por uma.
Fonte: http://heleninhanunes.blogspot.com/

Moda sustentável ganha espaço no Brasil

Materiais que iriam para o lixo são usados para fazer bolsas e acessórios
O que se fala no momento é em moda sustentável. O tema ganhou mais espaço entre quem, além de fazer belas peças, se preocupa com os materiais que utiliza. Tudo para preservar o planeta e achar uma nova função para o que iria ser jogado no lixo. Produtos orgânicos, forma de fabricação com menos poluentes e mão de obra são outros pontos analisados na hora de classificar as produções ecofashion.  

No Brasil, o movimento ainda engatinha, mas as pessoas aos poucos vão percebendo que o que se veste influencia diretamente o meio ambiente, causando impactos até então desprezados. Os clientes estão mais conscientes e preocupados com o futuro do planeta e a demanda para esse novo luxo do momento vai desde os tecidos das roupas a acessórios como joias e bolsas.

O designer de bolsas Wagner Vidinha, formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), há 15 anos utiliza lona de caminhão para confecção de bolsas. Suas peças em estilo hippie demonstram preocupação e respeito à natureza.
“Tenho alguns contatos na Penha, onde tem ponto de caminhoneiros. Lá compramos as lonas velhas. Depois as encaminhamos para a lavanderia industrial, onde acontece o processo de limpeza e do possível tingimento, pois nem todas são tingidas. A cor natural já tem uma característica envelhecida de que gosto. Posteriormente, ela vem para o ateliê de desenvolvimento. Tudo passa por mim e todos os desenhos sou eu quem faz. Vivi os anos 1970, inclusive com essa consciência de reuso. Acho legal, por exemplo, pagar menos pela roupa e reaproveitar as dos pais”, revela o designer, que vende suas peças personalizadas por preços que variam entre R$ 100 e R$ 800.
O designer faz ainda parceria com o Projeto Sacolon, patrocinado pela CCR Ponte, executado pelas artesãs da Cooperativa Mulheres Arteiras, do Badu. As bolsas do designer não são guardadas em caixas, mas em sacolas de lonas de publicidade expostas na Ponte e transformadas em embrulhos de presentes pelas artesãs.
“O grande problema do planeta somos nós. Tenho seis filhos. Temos que pensar nas futuras gerações e fazer nossa parte, que vai da consciência de não jogar lixo no chão até reaproveitar o que for possível no cotidiano”, conta.
Cimento, pirita, pó de tijolo e por aí vai
Cimento, pirita, asas de besouro, pó de tijolo, prata reciclada, borracha e papel são alguns dos materiais utilizados pela designer Silvia Blumberg para confecção de suas joias. Seguindo o espírito ecofashion, suas peças fazem tanto sucesso que já foram parar entre os personagens da novela “Fina Estampa” para compor o visual de personagens como a jornalista Marcela, interpretada pela atriz Suzana Pires, e a estudante Patrícia, personagem da atriz Adriana Birolli.
“Cada coleção carrega um momento de minhas emoções. As joias com aproveitamento de resíduos da construção civil, por exemplo, representam meu grito de atenção à ocupação desordenada, à falta de cuidado com restos de materiais que causam enchentes e o meu profundo desejo de colaborar para a preservação do meio ambiente”.
Silvia já participou de exposições no Fashion Rio e em Nova York e foi a primeira designer mulher a criar uma coleção de peças eróticas feitas com material reciclável.
“Esta coleção nasceu de um desafio que recebi de um cliente de atacado. Uma ‘socialite’ desejava fazer uma brincadeira com uma amiga e queria um pingente em ouro no formato de pênis. Eu entrei no desafio como se fosse uma grande brincadeira. Depois de pronto, achei que ele precisava de companhia e iniciei minha criação para o resto das áreas íntimas. O resultado foi ótimo. Nunca pensei que seria tão assediada pela mídia”, conta a designer.
De acordo com Silvia, não foi ela quem escolheu trabalhar com o material reaproveitado, mas ele quem a escolheu.
“É de uma beleza e leveza impressionante. Tenho muito orgulho desta coleção e acredito que vou conseguir ajudar projetos de inclusão social através destas peças”, diz.

O FLUMINENSE