terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estilistas Sustentáveis: Conheça a moda reciclada de Geová Rodrigues


Com retalhos de roupas que foram parar no lixo, o estilista brasileiro mostra como a sustentabilidade na moda pode reduzir gastos, aumentar o lucro e de quebra ter papel atuante para um mundo melhor

Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra Sustentável é um adjetivo referente àquilo que se pode sustentar. Mas para um mundo onde excessos e desequilíbrios são variáveis comuns, o termo ganha força e diferentes formas de ser expressado.

Em meio a esta turbulenta realidade, o estilista Geová Rodrigues assume a sua interpretação do que é sustentabilidade e em entrevista ao portal EcoDesenvolvimento.org mostra como atribuiu à moda um importante conceito de responsabilidade, mesmo sem levantar a bandeira de estilista sustentável.
Trabalhando com tecidos reutilizados e muito estilo, Rodrigues confecciona verdadeiras esculturas de tecido, onde os reaproveitados ganham nova vida e a moda, um grande aliado. Um dos novos ícones do movimento Descontruction Couture (onde a criação de roupas se dá por meio da desmontagem e remontagem de peças antigas), o brasileiro brinca com cores, contornos e já usou 10 tecidos diferentes em uma só criação, para ele, isto é ser original.


Se termina a linha branca, continuo com uma amarela.
“Eu uso o que eu tenho”. Essa é a ideia de Geová ao elaborar suas criações exageradas nas cores e cortes, mas sem exageros de produção.
“A minha inspiração veio da vontade de fazer roupas e como na época não tinha dinheiro pra comprar os materiais, surgiu daí a ideia de reciclar. Fiz, agradou e agora sigo reciclando e lapidando este recurso a cada coleção”, afirmou o potiguar.


Entre as modelos que já desfilaram Geová, as tops Gisele Bündchen e Fernanda Tavares (na foto acima)

De maneira livre, o artista encontrou no lixo da 7ª Avenida em Manhattan (região dos Estados Unidos conhecida mundialmente por abrigar grandes marcas como Calvin Klein e Donna Karan) as primeiras sobras de tecidos para a criação de vestidos e blusas, e brinca: “Moda sustentável? Como o próprio nome diz, é vender pra se sustentar”.
Com os pés fincados igualmente na realidade e na abstração da pintura, o também artista plástico acredita que, apesar da espontaneidade da criação, a moda também precisa ser levada a sério, e critérios de consciência ambiental e social podem ser, além de importantes para o planeta, lucrativos.


Made in Brazil

Para o estilista, o segredo está em produzir roupas que encantem os consumidores e, em poucas palavras, mostrem como são exclusivas e originais – ainda que sejam resultantes de reutilização ou reciclagem.
“Moda, como tudo em nossas vidas, tem que ter responsabilidade, e a reciclagem é algo em que temos que acreditar, pois está sendo bem aceita [pelos consumidores]. As pessoas, quando gostam de uma peca, simplesmente pagam o preço, não importa se o tecido é italiano, novo, achado ou ganhado, o que importa é que estão levando uma criação com a qual se identificaram”, destacou Geová.
Com sua última coleção lançada em setembro, o artista que tem a sede do seu atelier na cidade de Nova York também pode ser encontrado na cidade de São Paulo e no Rio de Janeiro.

Para mais informações, o contato pode ser feito através do e-mail geova@geovafashion.com.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/estilistas-sustentaveis-conheca-geova-rodrigues

C&A lança primeira loja ecológica no Brasil

A C&A inova mais uma vez e inaugura a sua primeira loja ecologicamente sustentável no Brasil, em Porto Alegre (RS). Trata-se da segunda unidade “verde” da empresa no mundo. A primeira foi inaugurada em 2008, em Mainz, na Alemanha. O espaço em Porto Alegre, que foi totalmente remodelado, adota conceitos de sustentabilidade com o objetivo de racionalizar o consumo de água, de energia e, consequentemente, de emissão de C0².



A preocupação ecológica na unidade é percebida desde a utilização de produtos ambientalmente corretos até a criação do espaço de sustentabilidade ao cliente. A loja Eco da C&A localiza-se à Rua dos Andradas, 1620, no Centro da Capital gaúcha. Uma das atrações da nova loja é o “Espaço Cliente”, um local exclusivo de informações sobre sustentabilidade e com coleções sustentáveis da C&A, como camisetas de algodão orgânico, sacolas retornáveis, chinelos de pneu reciclado e camisetas de malha feitas com garrafas pet recicladas. O local ainda contará com coletor de lixo eletrônico, como celulares, pilhas e baterias; painéis com ações de sustentabilidade da C&A e monitores especialmente treinados para dar informações sobre o assunto. Outra novidade é o telhado verde na cobertura, com 640 m², que estará finalizado em fevereiro do ano que vem. Além de promover a biodiversidade, o isolamento térmico acarretará a redução do calor e do frio no interior da loja e, conseqüentemente, a menor necessidade do uso do ar condicionado. A vantagem de se criar esse ambiente agradável aos funcionários é a melhor absorção da água da chuva, evitando-se
sobrecarregar as redes pluviais. A intenção futura é organizar visitas públicas, principalmente para escolas públicas, para incentivar a educação ambiental.

Fonte: http://www.modaeventos.com.br/?p=2788

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Emprego!!!!

Pessoal, moro em Florianópolis-SC, me formei em Design de Moda em agosto desde ano, atualmente faço Pós-graduação em Gestão e Educação Ambiental.

Estou a procura de emprego na área de moda, como estilista ou outra função(que eu possa aprender) dentro de uma confecção de moda!!! Inicialmente procuro na minha cidade ou região, Palhoça, São José, Biguaçu, Santo Amaro....

Alguém pode me ajudar????

Meu e-mail: myzynha@gmail.com

Obrigado!!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Empresas de tecidos ecológicos!!!

Recebo muitos e-mails pedindo nomes e contato de empresas que vendem e fabricam tecidos ecológicos, abaixo descreverei uma lista dos que conheço até então. APROVEITEM!!!!

Algodão Orgânico Colorido:
http://www.unitextextil.com.br/

Tecido 100% PET reciclado:
http://www.tecidopet.com.br/

Vários tipos de tecido feitos com PET reciclado:
http://www.budi.com.br/pet_r.htm

Malha de PET (50% algodão e 50% PET):
http://www.lcmalhas.com.br/
http://www.aradefe.com.br/

Tecido de Bambu:
http://www.santaconstancia.com.br/

Diversos tecidos ecológicos (incluindo couro vegetal - de látex):
http://lojamateco.lojatemporaria.com/

É isso ai minha gente, aproveitem todos esses sites e tecidos a disposição de vocês!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tecido de PET

Uma amiga minha me passou este link de um vídeo falando sobre o tecido de pet na moda. E mostra imagens das máquinas processando o pet para transformá-lo em fio. Achei muito interessante.

Acessem:

http://tvig.ig.com.br/188319/roupas-feitas-com-garrafa-pet.htm

Obrigado!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

12º Encontro de Moda UNISUL - Compareçam!!!


Germanismos UDESC 2009

As 45 alunas formandas do Curso de Moda com Habilitação em Estilismo da UDESC realizaram ontem seu desfile de formatura, realizado no Floripa Music Hall. As mini-coleções foram desenvolvidas com a temática "180 anos de Colonização Alemã em Santa Catarina". Um desfile cheio de criatividade, beleza e competência! Parabéns Formandas!!!

Sobre o que é o evento:
"Os 180 anos da imigração alemã em Santa Catarina são inspiração para o desfile 2009 das formandas do curso de Moda hab. Estilismo da UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina. Dentro desse espírito, cada uma das 45 estilistas conceberam suas criações baseadas em diferentes aspectos da cultura germânica. São mini-coleções conceituais que tomam como ponto de partida produções artísticas, eventos culturais, cidades e até mesmo carros, cada uma carregando o espírito de seu criador." Fonte: http://germanismos.blogspot.com/

A Profª Dra. Sandra Regina Rech descreve este evento:
"O desfile, Germanismos, é algo que ultrapassa o lugar-comum, ultrapassa fronteiras, ultrapassa a própria temática e faz uma homenagem aos colonizadores alemães, referenciando a música, a arquitetura, a gastronomia, os artistas, os escritores, as invenções, os brinquedos... evocando nostalgia, o agradecimento, as familias e as lembranças destes pioneiros no Estado. O resultado de um semestre de estudo, criação e desenvolvimento, mais um semestre para a produção dos looks demonstra que toda temática foge dos limites conhecidos e óbvios quando bem tratada por cabeças e mãos de novas profissionais sensíveis, com total ausência de preconceito em sua inspiração, conscientes das fantasias de sua época e que sabem que a moda, por inteiro, depende da criação." Fonte: Encarte do Desfile.

Abaixo algumas fotos das coleções vistas neste evento:


Mariana Siebert - Coleção: "Minha casa é onde estou"
Foto: Arquivo pessoal.


Amanda Santos - Coleção: "Como eu vejo o mundo"
Fonte da foto: altosagitos.com.br


Mariana Gomes - Coleção: "Tecendo contos"
Foto: Carlos May


Léticia Moraes Granemann - Coleção: "Recordações"
Fonte da foto: altosagitos.com.br



Camila Fraga - Coleção: "Pérolas"
Fonte da foto: altosagitos.com.br

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Éden lança coleção de Verão/10



Em sua quarta coleção, a Éden, primeira grife nacional 100% orgânica, parte de alguns conceitos que definem o life style da marca, entre eles, o conforto, textura e toque dos materiais orgânicos. Transita entre o rústico e o sofisticado propondo, através dessa fusão, o olhar contemporâneo da marca.



Do universo Éden surgem animais variados, em estampas, bordados e até nas formas das peças de cores lavadas e neutras, características de suas origens de plantas, flores e sementes usadas como pigmentos e corantes naturais. Uma das grandes novidades na cartela de cores é o chiclete, uma nova conquista da grife em matéria de pesquisa e desenvolvimento de novas cores orgânicas.


Sempre referência nas coleções, o jeans ganha novas modelagens e lavagens na coleção masculina e feminina. O jeans da Éden, além do algodão 100% orgânica, tem sua coloração feita pelo anil plantado na própria fábrica e usa açúcar como abrasivo natural nas lavagens. Calças, bermudas, saias e vestidos estão na coleção Verão 2010 da Éden.


Outra novidade da estação é a utilização da cambraia de algodão orgânico em camisas, batas, blusas e vestidos, proporcionando um toque extremamente macio e muita leveza às peças.


Para seu catálogo, o cenário escolhido foi a cidade de Conchas, no interior de São Paulo, onde o fotógrafo Gabriel Barros clicou os modelos Luiza Windberg (Way Model) e Dante Tozzeto (Ford) em meio à natureza, principal elemento preservado pela marca.
A coleção de Verão/10 da Eden já pode ser encontrada em sua flagship store, em São Paulo, e nos demais pontos de venda autorizados.



Éden
Rua Harmonia, 271 – Vila Madalena - S. Paulo
http://www.edenorganic.com.br/

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Roupas convertem movimentos em eletricidade com muito estilo


Para a construção dos modelos, buscaram-se projetos de estudantes de design que deram origem a um conjunto de protótipos.

Cores da tendência e caimento perfeito. Essa não foi a principal preocupação do XS Labs ao desenvolver a Captain Electric, mas com toda certeza, a coleção de vestidos criada pela parceria entre designers e cientistas carrega muito estilo e ainda é capaz de converter a energia do movimento em eletricidade.
Os vestidos Itchy, Sticky, e Stiff fazem referência aos aparelhos de segurança e proteção pessoal e, como uma resposta a uma situação de emergência ou medo, transformam a energia cinética liberada pelos movimentos do corpo em luz e sons.

Os grandes colares lembram uma volumosa gola de lã,e também aquele incomodo da famosa gola rolê

Mas no caso da Captain Eletric, a emergência é outra. Sabe aquele puxa daqui e estica de cá lá que "mulheres-contorcionistas" do mundo todo fazem para, literalmente, adaptarem-se às roupas? Pois foi justamente esse incomodo causado por algumas peças de vestuário que motivou a coleção.
“Refletindo a relação histórica entre o desconforto e a preocupação com o estilo, os vestidos restringem e remodelam o corpo (como algumas das roupas convencionais) mas com o intuito de produzir energia suficiente para abastecer-se e atuar eventualmente com som e luz”, explicam os artistas que participaram do trabalho.
A criação parece ter dado respostas positivas à pesquisa que inspirou o seu desenvolvimento. Desde 2007, a empresa investigou possibilidades do vestuário gerar energia, e parece que, finalmente, as roupas podem ter mais uma utilidade, além do simples vestir.


A intenção do modelo Stick é forçar o corpo a mover-se em movimentos acentuados e assim gerar energia

Incomodo x Energia

Para a construção dos modelos, os pesquisadores selecionaram uma série de projetos de estudantes de design e os transformaram em um conjunto de protótipos. Por fim, chegaram a origem das três peças.
"Ao invés de tentar esconder os geradores e seu funcionamento, optou-se abertamente por integrar o conceito ao design de vestuário", afirmam os designers. Conheça um pouco mais sobre cada vestido:
O Itchy tem silhueta de couro costurado, decorado com grandes colares de lã móveis. A sobreposição dos colares, que lembram uma volumosa gola rolê (comumente conhecidas por causarem certa inconveniência em que as usa) incentiva o usuário a movê-los para trás e para frente, gerando a energia que fazem os colares se iluminarem.

A energia armazenada no equipamento do vestido Stiff é capaz de ativar um MP3 player

Já o Sticky é um vestido de couro com capuz destinado a impedir o movimento natural do corpo, com as mangas do vestido amarrados a uma placa rígida presa na cintura. A intenção do Stick é forçar o corpo a mover-se em movimentos acentuados , produzindo energia para abastecer uma série de LEDs integrados em seu bolso.
O equipamento Stiff usa a dificuldade da postura causada pela rigidez muscular como fonte de inspiração. A energia criada a partir de colheitas de movimentos ou pressão sobre a parte traseira do equipamento é capaz de ativar um MP3 player integrado ao capuz.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/roupas-convertem-movimentos-em-eletricidade-com

Colares sustentáveis são tendência em todo o mundo

Nada de pedras preciosas, diamantes ou ouro, os colares feitos com materiais reaproveitados ou reutilizados são tendência no mundo da moda e chamam a atenção dos consumidores pela criatividade e responsabilidade ambiental agregados ao produto.
Com tecidos reaproveitados, eco-plástico ou sementes, as novidades em colares sustentáveis são menos agressivas ao meio ambiente da produção ao descarte, já que com um pouco mais de imaginação poderão render novas peças.
Despontando cada vez mais no mercado (graças ao seu “valor agregado”, que atrai os novos consumidores, mais conscientes), os acessórios feitos de maneira artesanal ou com um conceito (e prática) relacionado ao melhor uso dos recursos naturais também entram nas casas de mulheres em todo o mundo através do famoso “faça você mesmo”.
Confira algumas peças e boas ideias para aplicar na sua produção:


Eco plástico

Apesar do nome pra lá de brasileiro, Batucada é uma grife de acessórios francesa que buscou no Brasil a inspiração para criar uma linha de colares e pulseiras feitas com eco-plástico (sem adição do composto químico ftalato, normalmente usado para deixar o material mais maleável). Os colares feitos em formas orgânicas são resistentes e práticos, podem ser lavados com água e sabão.


Sobras de tecido

Com um pedaço de tecido, um fio de nylon e um alfinete são suficientes para a confecção deste colar. Depois de transpassado com a linha e pregado o alfinete como abotoador, o tecido já se transformou em um colar leve que pode ser usado de maneira despojada e causal. No site Happy Together (em inglês) pode ser acessado o passo a passo da criação com dicas para incrementar um pouco mais a peça.


Renda com aplicações

Quem gosta de dar um toque romântico ao visual moderno sempre lembra das rendas. O detalhe super feminino pode levantar a produção ainda mais com a aplicação de miçangas e pequenos elos que fazem do pequeno bordado uma peça destaque dentro do look. A White Owl se especializou na confecção dos bordados como acessórios e tem no site lindas dicas que podem ser feitas em casa. Já imaginou aplicações com fuxicos ou pequenos crochês?


Marfim-vegetal

Um novo hit vem ganhando espaço em todo o mundo: o marfim-vegetal. Como alternativa sustentável ao marfim retirado das presas de elefantes, a espécie também conhecida como Jarina é uma variedade de palmeira encontrada principalmente no norte da América do Sul. Podendo ser coloridas, as peças confeccionadas com o material são as mais variadas possíveis e não existe limites na hora da criatividade, pois a janira pode ser aplicada a diferentes modelos.

domingo, 18 de outubro de 2009

Fujiro Ecotextil transforma material PET em camisetas e sacolas ecológicas. Empresa já retirou 800 garrafas do meio ambiente

12/11/2008

Mais de 800 mil garrafas PET já foram retiradas do meio ambiente pela Fujiro Ecotextil através de seu processo produtivo. Aproveitando as fibras resistentes e maleáveis do material, a empresa de Blumenau aposta na reciclagem das garrafas PET para a confecção de fios e produção de camisetas e sacolas ecológicas.
Há três anos no mercado, a empresa destina grande parte de sua atuação para a área ambiental. Acompanhando o mercado na busca de soluções para esse segmento, a Fujiro produz camisetas, uniformes, acessórios, sacolas ecológicas e produtos promocionais sem esquecer o compromisso com a sustentabilidade. A maioria das camisas, por exemplo, conta com malha produzida com 50% de fios de algodão e 50% de fios de garrafas PET recicladas.
Bruno Sedrez, diretor presidente da companhia, acredita que hoje a aceitação do mercado a produtos com essa proposta é muito grande. “Atualmente todas as empresas estão preocupadas em adotar medidas ecológicas. Mas há três anos a Fujiro já está pensando em soluções de qualidade para esse setor”, destaca, em entrevista ao Noticenter.



REDUÇÃO DE RESÍDUOS

O volume de produção da Fujiro chegou a 220 mil itens em 2007, contabilizando apenas as camisetas ecológicas. Até outubro de 2008 essa produção já alcançou as 200 mil unidades, o que aumenta a expectativa da empresa. Segundo Ana Paula Sedrez, diretora comercial, cada camisa produzida pela companhia retira duas garrafas do meio ambiente. “No caso das sacolas ecológicas, como a porcentagem de material PET utilizado é um pouco menor, de 13%, esse número fica em uma garrafa retirada da natureza para cada quatro sacolas fabricadas. O que também gera um número bastante expressivo”, revela.
Em todo o período de atuação a Fujiro já retirou mais de 1 milhão de garrafas PET do meio ambiente. “Além de eliminar esse material da natureza, produzimos peças de qualidade, com textura suave e cores diferenciadas”, esclarece.

MERCADO DE ATUAÇÃO

Com clientes como a Petrobrás, Vale, Bradesco, Taschibra e Greenpeace, a empresa tem aproximadamente 85% de seu mercado de atuação na região sudeste do país. “Trabalhamos em campanhas de companhias que pretendem abraçar a causa ambiental. Nossos produtos utilizam algodão virgem, reciclado e embalagens ecológicas, além dos fios de garrafa PET”, destaca o diretor.
Ana Paula aponta que, em uma pesquisa recente, 70% das pessoas demonstraram se preocupar com a opinião das companhias sobre projetos ecológicos. “Isso faz com que as empresas se conscientizem cada vez mais e busquem medidas ambientais de qualidade”, comenta.

COMO É FEITA A MALHA?

O processo de produção de fios a partir de garrafas de plástico recicladas não é tão complexo quanto parece. As empresas compram o material de plástico armazenado por cooperativas e iniciam a transformação. Após serem lavados, moídos e submetidos a um processo de descontaminação, os itens são fundidos a uma temperatura de 300 graus Celsius e transformados em flocos. A partir daí, os flocos são alterados para fibras de poliéster para confecção de tecidos.

NOVAS IDÉIAS

Para manter a expansão nas atividades alcançada nos últimos anos, a empresa já busca novidades para 2009. Bruno afirma que outros tipos de fibras estão entre os planos. “Estamos observando o que há de novo nesse setor e pesquisando o que melhor se adapta às nossas atividades”, comenta. “Embalagens ecológicas, feitas com fios de garrafa PET também estão entre os planos”, acrescenta.

SOBRE A FUJIRO ECOTEXTIL



Com o objetivo de preservar o planeta e causar uma mudança cultural na visão da sociedade, a Fujiro Ecotextil atua com forte ênfase em tecidos feitos com algodão e garrafas PET recicladas. Produzindo camisetas, uniformes, acessórios e sacolas ecológicas com temática ambiental, a empresa permite, com seus produtos, o fortalecimento na imagem institucional e promocional das companhias. A visão voltada à sustentabilidade e a consciência ecológica são os principais diferenciais da Fujiro.

Fonte: http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=noticias&n=CCmmd&t=fujiro-ecotextil-transforma-material-pet-camisetas-sacolas-ecologicas-empresa-retirou-800-garrafas-meio-ambiente

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Moda - O que é?

Definição de Moda: A moda não é o simples uso das roupas no dia-a-dia. A moda é um fenómeno sócio-cultural que expressa os valores da sociedade – hábitos e costumes – numa determinada época.

Por outras palavras “a moda transmite aos outros quem somos” mesmo nos dias de hoje.


Fonte: http://naosejabemvindo.blogspot.com/


Moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação há muito tempo. A palavra "moda" vem do latim modus, significando "modo", "maneira.
Nada mais é que um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico. Você pode enxergar a moda naquilo que escolhe de manhã para vestir, nas passarelas do Brasil e do mundo, nas revistas e até mesmo no terno que veste um político ou no vestido da sua avó. Moda não é só "estar na moda". Moda é muito mais do que a roupa.

Fonte: http://dofundodoarmario.blogspot.com/2007/10/afinal-o-que-moda.html



Moda é a tendência de consumo da atualidade. A moda é composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob diversos aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear.

A moda é abordada como um fenômeno sociocultural que expressa os valores da sociedade - usos, hábitos e costumes - em um determinado momento. Já o estilismo e o design são elementos integrantes do conceito moda, cada qual com os seus papéis bem definidos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moda



A moda é uma arte?

Ana Sánchez de la Nieta
A procura da beleza na moda faz com que o trabalho do desenhista se aproxime muito do trabalho do artista.
Como este, o costureiro precisa de elementos de inspiração para criar, para confeccionar as suas coleções. Há alguns desenhistas que se inspiram numa determinada época histórica (daí os famosos revival que recuperam vestes do passado adaptando-as à atualidade), numa gama de cores, em determinados tecidos...
A moda é uma arte; alguns vestidos de alta costura não têm nada a invejar aos objetos de ourivesaria; no polo extremo, a semelhança entre o estilo grunge e a pintura hiper-realista é bastante evidente.
O mérito da moda como arte é que, com palavras do filósofo Manuel Fontán de Junco, "conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso"[1]. E é fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem.


Fonte: http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo252.shtml

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Osklen, Hering e Cantão apostam em sustentabilidade

Marcas investem em produtos ecologicamente corretos, produção de baixo impacto ambiental e projetos sociais
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing - 21/08/2009 - sylvia@mundodomarketing.com.br


Apesar de aqui não ter sido sentida com tanta força como em outros países, a crise econômica mundial potencializou uma tendência que vinha se desenhando há algum tempo: a sustentabilidade. Quem já trabalhava sob o conceito aproveita o momento para ganhar mais destaque. É o caso de marcas como Osklen, Timberland, Hering e Cantão que apostam nessa onda para conquistar o consumidor.

Como toda tendência, a sustentabilidade invadiu a moda. O uso de matérias-primas ecologicamente corretas, a produção de baixo impacto ao meio ambiente e a criação de projetos sociais fazem com que o conceito entre, literalmente, na moda. “A sustentabilidade é o assunto do momento, algo que deve estar na pauta das empresas e ser utilizado pelas marcas de moda”, diz Sérgio Garrido, Professor de Marketing de Moda da ESPM SP, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Ainda que seja uma marca norte-americana, a Timberland encontrou no Brasil, há 11 anos, um mercado compatível com o seu life style. Para incentivar o estilo de vida outdoor, a empresa apoia iniciativas como o Ecomotion – maior corrida de aventura do país – e o Short Adventure, versão mais light do evento. Já a brasileiríssima Hering foi a primeira empresa parceira da campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”.
Câncer de Mama no Alvo da Moda
Há 13 anos, a marca produz e vende a linha de vestuário em suas lojas destinando parte da renda ao Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC). Além disso, uma parceria entre o São Paulo Fashion Week e o Câncer de Mama no Alvo da Moda permite que, a cada edição, um estilista crie uma nova t-shirt para a campanha.

Desde então, nomes como Alexandre Herchcovitch, Fause Haten, Walter Rodrigues, Oskar Metsavath, Lino Villaventura, Isabela Capeto, Ronaldo Fraga e Marcelo Sommer já apoiaram a iniciativa. Outra ação da Hering é a parceria iniciada este ano com o Grupo Cultural Afroreggae. Assim como acontece com o “Câncer de Mama no Alvo da Moda”, a renda das vendas dos produtos é revertida para os projetos sociais da instituição.
As peças podem ser encontradas em mais de 10 mil pontos-de-venda que comercializam a marca Hering em todo o país. As estampas representam o dia-a-dia da comunidade e foram desenvolvidas por Bragga, formado em design pelas oficinas do Afroreggae. Ao lado da Hering e da Timberland, a carioca Cantão também investe em ações alinhadas ao conceito de sustentabilidade.
Cantão e a reciclagem
A marca – que há 40 anos valoriza o estilo de vida do Rio de Janeiro – criou o projeto Reciclagem Cantão. O movimento propõe uma maneira simples de tratar o assunto do desenvolvimento sustentável. Para isso, a Cantão apresentou soluções que cuidam do lixo têxtil. Materiais descartados como tecidos, refugo de calçados e embalagens são reformulados para virarem novos produtos.
Este ano, por exemplo, para o desfile da coleção Florais do Pacífico – Verão 2009, duas toneladas de moído de borracha, excedente da produção de sandálias, foram transformadas em Oceano Pacífico e caracterizaram a passarela. O mesmo material foi reutilizado na ambientação das lojas Cantão. A marca também transformou sobras de tecidos das coleções antigas em bolsas e almofadas que foram distribuídas para clientes.
O Reciclagem Cantão ainda doa materiais descartados para a composição de cenários de companhias de teatro. Já as coleções antigas são desconstruídas para darem vida a figurinos das peças, assim como objetos que antes ambientavam as lojas ganham uma nova utilidade nos palcos dos espetáculos.
Instituto-e
Outra empresa que é referência em moda e sustentabilidade é a Osklen. A marca foi o canal que Oskar Metsavath, fundador e diretor de criação, encontrou para levar aos jovens alguns conceitos antes desconhecidos. Com a criação do movimento e-brigade e, posteriormente, do Instituto-e, tem sido possível divulgar a importância da responsabilidade com o meio ambiente e com a comunidade.
“O Instituto é baseado em cinco pilares: origem da matéria-prima, impacto do processo produtivo, relações trabalhistas e/ou com a comunidade, design e atributos comerciais. No entanto, o design é o nosso diferencial. É assim que pretendemos fazer do Brasil o país do desenvolvimento sustentável”, explica Nina Braga (foto), diretora do Instituto-e, em entrevista ao Mundo do Marketing.


O Instituto foi lançado oficialmente por Oskar em janeiro de 2007, no São Paulo Fashion Week, e contou com a colaboração de nomes como Herchcovitch e Fause Haten para provar que era possível unir moda, beleza e sustentabilidade. Na ocasião, o desfile apresentou peças feitas a partir de materiais como seda orgânica e couro de peixe. Isso foi possível graças ao e-fabrics, projeto que mapeou as matérias-primas que poderiam ser oferecidas à indústria da moda.
Coube a Osklen usar o seu conhecimento em design para criar produtos sustentáveis que se tornassem objetos de desejo. “O Instituto não pretende se limitar a Osklen. Trabalhamos identificando possíveis sinergias entre parceiros”, diz Nina.
Grendene adere à sustentabilidade
Um deles é a Grendene. Quando a empresa convidou Oskar para redesenhar a sandália Ipanema, ele logo pensou em uma forma de agregar sustentabilidade ao trabalho. Além de criar um produto feito com material reciclado e 0% de resíduo na produção, o diretor de criação encontrou uma maneira de ajudar também a comunidade.
Se a nova sandália precisava ter a cara do bairro carioca, era mais do que justo fazer algo pelo local. Foi decidido, então, que parte dos royalties da sandália seria destinada para a revitalização do Parque Garota de Ipanema. Como mediador das ações do Grupo Osklen, o Instituto-e adotou o parque e ficou responsável pelo projeto de revitalização e manutenção do espaço.

Além da Grendene, hoje o Instituto tem parceiros como a Unesco, a WWF, a Vale, a Natura, a Caloi, entre outros. O objetivo é ampliar cada vez mais esta rede para destacar o Brasil mundialmente neste segmento e incentivar a produção de matérias-primas. Atualmente, a Osklen produz t-shirts de poliéster extraído de garrafas pet recicladas, além de tênis feitos de couro de peixe e bolsas e acessórios ecologicamente corretos.
Produtos ecologicamente corretos
A Timberland também tem linhas de produtos alinhadas ao conceito sustentável. A marca oferece camisetas de algodão orgânico, modelos de botas e calçados com forro feito a base de garrafas pet e solado produzido com borracha reciclada. A Cantão e a Hering já investiram em peças feitas a partir de algodão orgânico, mas os produtos não são encontrados em suas linhas atuais.


“As marcas aparecem em alguns momentos alinhadas à sustentabilidade, mas não há nada que se destaque muito. Existem oportunidades para que elas se apropriem deste conceito e façam da moda brasileira a moda sustentável”, comenta Sérgio Garrido, da ESPM.
Para as empresas, as principais dificuldades são a falta de matéria-prima sustentáveis em grande escala – o que acaba aumentando os custos – e a ausência de incentivos do Governo para a produção desses materiais. Como estratégia de Marketing, os próprios produtos viram canais de comunicação. Tanto a Osklen, quanto a Timberland e a Hering produzem peças com mensagens sustentáveis.


“A melhor forma de comunicação é o próprio produto. É importante que ele conte a história de alguma forma, seja pela estampa ou pelas tags. A divulgação no ponto-de-venda também é importante”, explica Garrido. Pensando nisso, a Osklen está colocando em suas lojas TVs que passam desfiles da marca e vinhetas com mensagens ecológicas e sociais. Principal bandeira do Instituto-e, a marca pede que, se for para copiá-la, que copiem as boas ações e as multipliquem.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/9,10892,osklen-hering-e-cantao-apostam-em-sustentabilidade.htm

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Hering entra no mundo da malha PET

Com um toque verde, novas camisetas estão sendo comercializadas em lojas da grife Hering. As lindas blusas foram confeccionadas com malha PET, a partir de fios de poliéster reciclado das garrafas. Além da malha, outros tecidos eco-friendly também estão sendo usados, como os algodões orgânicos.

No mercado há 128 anos, a Hering mostra-se cada vez mais contemporânea e antenada à realidade eco-desenvolvimentista. A marca que já tornou-se sinônimo de conforto e estilo, e foi traduzia como "moda causal, diurna e acessível", pode acrescentar o termo "eco-amiga" ao seu conceito.



Empresa Sustentável

A Cia Hering também coloca em ação princípios e práticas sustentáveis.

Por exemplo, de acordo com a companhia, toda a água utilizada só é devolvida ao ecossistema depois de um tratamento biológico e físico-químico, sem causar impactos ambientais. As caldeiras estão adaptadas para a queima de gás natural, reduzindo significativamente as emissões de poluentes na fonte.

A empresa também instalou um sistema avançado de reuso da água com a meta de reciclar 25% de toda a água consumida na sua fábrica. Afinal, cada quilo de malha produzida consome 140 litros de H2O. A água de reuso é utilizada na limpeza das instalações da empresa e em vários processos industriais de lavação de estamparias, máquinas e equipamentos diversos.

A compania utiliza as sobras das indústrias de papelaria e móveis como o principal combustível. Através da tecnologia de recuperação de energia, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a empresa deixa de queimar 140 toneladas de óleo combustível/mês, o equivalente a 520 m³/mês de lenha (exótica).

A Cia. Hering possui cerca de 8,5 milhões de m2 de área nas suas unidades de Blumenau (SC). Dessa área, 76,2% é composta por reservas florestais intocadas, e 20% de áreas reflorestadas. Assim, para cada 1m2 de área construída, a Cia Hering possui 58 mil m2 de áreas verdes.

Entre 1996 e 2006, foram reduzidos em cerca de 93% o envio de resíduos sólidos ao aterro sanitário. A estação de tratamento da Cia. Hering – Unidade Itororó, implantada em 1990, tem capacidade para tratamento de efluentes de 320 m3/h, o que equivale às necessidades de uma cidade de 63 mil habitantes.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/hering-entra-no-mundo-da-malha-pet

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Alunos da Moda finalizam evento em Paris com sucesso

Acadêmicos e professores do curso de Tecnologia em Design de Moda participaram do salão LE CUIR A PARIS

Os alunos e ex-alunos do curso de Tecnologia em Design de Moda da Unisul finalizam a participação do salão LE CUIR A PARIS, que aconteceu entre os dias 15 e 18 de setembro, com sucesso. Selecionados pela organização do evento para compor um dos stands do espaço VILLAGE DES CREATEURS, que mostra os trabalhos de jovens talentos que trabalham com o couro, os alunos da Unisul apresentaram roupas e acessórios que tinham como característica principal o reaproveitamento e a reciclagem desta matéria-prima.
O stand da Unisul e a qualidade das peças fizeram sucesso na feira francesa, diz a professora Kenia Cabral, que estava acompanhando as alunas. Designers, empresários, compradores e escolas de moda de diversos países, além da imprensa internacional, visitaram o espaço e conversaram com os alunos.
A professora Kenia explica que foi a primeira experiência em um grande salão internacional para todos os participantes, e o objetivo agora é desenvolver novos projetos a partir dos contatos estabelecidos. O sonho de conhecer a capital mundial da moda foi realizado e agora é preciso continuar o trabalho, para não perder as oportunidades que surgiram no evento.
O salão parisiense, que mostrou as tendências de couro, peles, têxteis e componentes para o inverno europeu de 2010/11, contou com 336 expositores vindos de 23 países. Aproximadamente 13 mil pessoas circularam durante os quatro dias de evento, o que representou um aumento em relação à edição de setembro de 2008, mostrando que mesmo em tempos de crise a busca pelas novidades continua como a diretriz principal da indústria da moda. Le Cuir a Paris acontece juntamente com os salões Première Vision, Expofil, Indigo, Modamont e Zoom by Fatex, que compõem o grupo PREMIERE VISION PLURIEL.
As alunas Liliana Ungaretti, Aline Vargas, Mariana Dias e Maritza Fabiane Celestino e os ex-alunos Alan Mota, Flávia Vieira e Letícia Losso, acompanhados pelas professoras Priscila Ortiga e Alexandra Riquelme, continuam suas atividades com a visita da exposição Madeleine Vionnet no Musée des Arts Décoratifs e um tour de pesquisa de moda em Paris.
A professora Kenia Moreira Cabral, que atualmente mora em Paris e foi a idealizadora deste projeto, salienta que este foi o primeiro passo rumo à internacionalização do curso de moda da Unisul. "Queremos que nossos alunos enriqueçam seus conhecimentos com experiências internacionais, seja em intercâmbios, participações em feiras ou visitas temáticas para a pesquisa de moda. Tudo isso vem ao encontro de nosso projeto pedágogico que, aliando teoria e prática, visa formar um profissional multidisciplinar com um excelente conhecimento do setor".

Legenda da foto: Letícia Losso (Ex- aluna), Aline Vargas (aluna), Flávia Vieira (ex-aluna), Alan Mota (ex-aluno) e Mariana Dias (aluna)

Fonte:http://portal2.unisul.br/content/jornalunisulhoje/home/integradanoticia.cfm?objectid=DE578183-3048-6857-884B8D547938D7BC&secao=Geral

Curso Vestir Consciente no Rio

"Sustentabilidade sem o belo é triste, assim como o belo sem sustentabilidade é ignorante" Fletcher



O curso mostra como é possível construir o belo, essencial à moda, considerando a sustentabilidade, essencial à manutenção da vida, a partir de uma visão sistêmica da cadeia produtiva do vestuário, dos princípios de avaliação do ciclo de vida do produto e das reflexões sobre as conexões entre a moda, o vestir e a consciência.
O curso apresenta os conceitos do Vestir Consciente com base nos fundamentos do design sustentável, nas atualidades do mercado e nas experiências dos participantes, seguindo as diretrizes da metodologia desenvolvida pelo Instituto Ecotece.
A metodologia de aprendizagem aborda o conteúdo por meio de conceitos, dinâmicas interativas e exercícios práticos em todas as aulas.

Veja o vídeo do curso: http://www.youtube.com/watch?v=sz9VVSdjQmw
Veja depoimento dos participantes de outros turmas: http://www.youtube.com/user/ecotece

Objetivo:
Capacitar o participante com os conceitos do Vestir Consciente para que possa aplicar no mercado da moda e do vestuário tendo em vista as possibilidades de ação com base no desenvolvimento sustentável e no despertar da consciência.

Público-alvo:
Profissionais e estudantes de moda e da cadeia do vestuário, pesquisa e inovação, design, empresários e demais interessados no tema.

Carga Horária:
12 horas

Local:
Ateliê BioFuton
Rua Jornalista Costa Rego 104 - São Conrado - Rio de Janeiro

Tutor: Ana Cândida Zanesco
Fundadora e presidente do Instituto Ecotece. Assessora do concurso de moda sócio-ambiental Eco Fashion Brasil. Foi responsável pelo lançamento, no Brasil, do vídeo Fibra Ética: Algodão Orgânico, em parceria com a ONG britânica PAN-UK, em 2007. Trabalhou na organização da III Conferência Latino-Americana de Algodão Orgânico em parceria com a ONG Organic Exchange, em 2008. Apresentou o conceito do Vestir Consciente na Conferência Global de Têxteis Orgânicos, na California em 2007, foi convidada da Conferência Global de Têxteis Orgânicos em Portugal, em 2008.

Informações e Inscrições: http://www.ecotece.org.br/conteudo.php?p=76&i=110

Organização:
Instituto Ecotece Ateliê BioFuton
www.ecotece.org.br www.futon.com.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lixo marinho é matéria-prima de caros acessórios de moda


Enquanto caminha em sua praia favorita nas Bahamas, a designer Barbara de Vries passa uma verdadeira vassoura no ecossitema praiano. Recolhendo lixos jogados na areia ou no mar, Barbara recicla tampinhas de garrafa, restos de plástico e a forma irresponsável de se conviver com a natureza.
“É um Mundo Feito pelo Homem”, do inglês It’s a Man Made World, é o projeto desenvolvido pela artista que procura sensibilizar a população quanto a poluição das praias e, principalmente, ambiciona mudar a maneira como vemos e tratamos os nossos resíduos.
“No meu site eu espero mostrar não somente a criação, mas também destacar os enormes problemas que são causados pela poluição decorrente do plástico. Pretendo cultivar esse tema em um plano mais abrangente, retalhando informações sobre reciclagem de plástico, redução do desperdício do material e apresentando perfis de pessoas e organizações que trabalham nestas áreas”, diz a designer.

A sua coleção de brincos, colares e pulseiras feitos com o lixo marinho derivado do plástico ganha destaque pela criatividade e por um fator não menos importante: o valor. Com uma variação entre 300 e 1.000 reais, um colar, por exemplo, carrega além do conceito, um preço bastante salgado.
O valor tem explicação, para Barbara, o despertar do plástico como algo extremamente agressivo à natureza pode se assemelhar aos diamantes: ambos são “para sempre”, por isso, a ideia de criar verdadeiras “joias” com o material.

“Eu via o lixo de plástico em todo lugar e pensei - Não só os diamantes são para sempre, mas é evidente que o plástico também, e decidi utilizar os mais velhos para tornar as peças ecléticas e exclusivas”.
A européia, que já trabalhou com grandes marcas mundiais de moda, construiu um diálogo entre a criação e a reciclagem do material de maneira natural, e afirma que fazer peças como as suas pode ser um bom desafio para todas as pessoas.

“É possível transformar plástico encontrado nas praias em um acessório bonito. Eu sugiro que se você avistar algum plástico ao longo da praia recolha o máximo possível e leve para um depósito de reciclagem correto, ou mesmo para casa e deixe ele se “comunicar” com você. Não posso dizer a ninguém como o seu processo criativo deve trabalhar, cada artista tem seus próprios meios, mas pode começar pegando os materiais... "

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/lixo-marinho-se-transforma-em-acessorios-de-moda

Ornj Bags: das construções para as bolsas


Resistência e criatividade. Estas são características básicas de sacolas que vem alcançando vôo dos mercados e feiras para as ruas e até mesmo passarelas. Ganhando uma carga fashionista e conceitos de responsabilidade até mesmo na hora das compras, as ecobags ganham formas, cores e materiais inusitados para entrar com tudo na rotina de consumidores conscientes.
O designer David Shock foi ainda mais longe e trouxe materiais da construção civil para bolsas que não passam despercebidas: as Ornj Bags. Feitas com redes de proteção da construções civis (aquelas redes que servem como barra de isolamento para a realização de obras em vias públicas), as grandes bolsas podem servir como sacolas retornáveis ou estilosas bolsas de transportar notebooks.

Compras no mercado? As ecobags ganham cada vez mais espaço na moda e entre os consumidores que buscam expressar um pouco mais de "consciencia verde" no vestir.
"Eu estava pensando primeiro em criar um saco de roupa simples para levar minhas roupas sujas apenas a três lances de escadas abaixo, mas depois percebi poderia ser uma ecobag", comenta David, ilustrando que boas ideias podem partir de pequenas movimentações cotidianas.
Feitas de maneira artesanal, as Ornj Bags recuperam este material super durável e que teria destino incerto em lixões espalhados pela cidade. Maleável e forte, as redes são feitas por uma espécie de plástico e de quebra, em um cor super ousada que entra nas tendências modernas.

Depois de passar um pouco de tempo aprimorando o projeto, o estadunidense ficou impressionando com a variedade de modelos que poderiam ser conseguidos a partir da matéria prima e criou uma coleção inteira com as redes. Os modelos variam entre 20 e 40 dólares, uma média de 54 reais e estão disponíveis no Etsy, site de compras virtuais.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/ornj-bags-das-construcoes-para-as-ecobags

Novos tecidos: Conheça o Fio de Leite


A tecnologia atrelada à inventividade tem gerado bons resultados para uma vida mais sustentável. Novos produtos, novos conceitos e novas formas de gerar e gastar energia vêm movimentando o mundo e abrindo os olhos das pessoas para uma nova postura social, mais responsável, consciente e prática.
No vestuário, não poderia ser diferente. Tecidos inteligentes, reciclados e fibras naturais chegam às prateleiras com mais frequência, mudando o olhar do consumidor para um olhar de conhecedor. Um grande exemplo foi dado pela designer Dolores Piscotta.
Manteiga, leite e queijo. O que mais pode ser feito com leite? Com criatividade e tecnologia, meias e blusas! Inacreditável? Conheça o trabalho inovador de uma designer trabalhando com tecido produzido a partir das fibras do leite de vaca.

"É quase igual ao nylon ou seda, mas é puro leite" diz Piscotta. A coleção criada pela designer tem roupas e acessórios (disponíveis para venda no site da empresa) feitos com o especial tecido, que é conseguido através de um processo químico.
Para criar a fibra, o leite líquido é desidratado e as suas proteínas são extraídas e em seguida dissolvidas em uma solução. Para finalizar, estas proteínas são colocadas em uma máquina que as une, transformando-as em um extenso fio.
Cerca de 100 quilos de leite desnatado são necessários para fazer 3 quilos da fibra, razão pela qual o tecido ainda não decolou. No entanto, o material tem potencial: não possui corante, permite maior respiração da pele, contém aminoácidos benéficos para quem usa e é tão confortável e elegante quanto a seda.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/novos-tecidos-conheca-o-fio-de-leite