quarta-feira, 29 de junho de 2011

15º Encontro de Moda Unisul - no P12 - Florianópolis - SC

Pessoal só para lembrar ocorre neste sábado dia 02/07 no P12 em Florianópolis o 15º Encontro de Moda Unisul. Já postei aqui sobre ele.



Local: P12 - Jurerê Internacional - Fpolis/SC
Data: 2 de julho de 2011
Horário: 11:00h - 23:00h
Ingresso: R$ 20,00

PONTOS DE VENDA:
  • Unisul Padre Roma R.Padre Roma, 404 | Centro, Fpolis - SC | (48)3279-1991/3279-1993
  • Kanpai Cozinha Oriental |R.Alves de Brito, 161 | Beira-Mar, Fpolis - SC | (48) 3028-6818
  • Bar e Restaurante Santa Hora | Av. Madre Benvenuta, 979 | Santa Mônica, Fpolis - SC | (48)3207-2773
  • Costelaria Ponta D'agulha | Rod.SC - 401, Km 8 | Santo Antônio de Lisboa, Fpolis - SC | (48) 3338-2850

Mais informações: http://modaunisul.blogspot.com

10 dicas para ser Eco Fashion


1) Mude a combinação:
Quem nunca abriu o guarda-roupa e disse: “não tenho roupa para sair“, que atire o primeiro cabide! A solução para este problema não passa necessariamente pela conta bancária. Faça um exercício de criatividade com o que você já tem, experimente novas combinações, sobreponha peças, misture estilos, perca o pudor com as cores. Além de economizar dinheiro, você estará diminuindo a quantidade de lixo descartado.
2) Custo x Benefício:
Consuma de forma mais inteligente. Invista em peças de qualidade que, mesmo custando mais, irão durar por várias estações. Para renovar o visual, combine seus clássicos com acessórios charmosos: echarpes, colares e brincos vistosos, cintos, sapatos, botas e chapéus.
3) Comércio Justo:
Preste atenção em quem fabrica o que você veste. Algumas grandes marcas que vendem muito barato escondem uma feia realidade: a exploração de trabalhadores, o uso de mão de obra escrava e até mesmo infantil.
4) Eco-fabrics:
O que você veste tem grande impacto no meio ambiente. Tecidos sintéticos, à base de poliéster, demoram 200 de anos para se decompor na natureza. As plantações de algodão, por outro lado, usam pesticidas altamente tóxicos em grande quantidade. A saída é optar por roupas de algodão orgânico, sempre que possível.
5) Segunda chance:
Foi-se o tempo em que os brechós eram lugares entulhados e poeirentos. Hoje, existem lojas que vendem roupas de segunda mão em ótimo estado, organizadas e limpas. Frequente-as para adquirir ítens em conta, ou para vender aqueles que não usa mais.
6) Troca-troca:
Organize um evento de trocas com os amigos, em que cada um leva um certo número de peças e tem direito a escolher outras. Como a ideia desse troca-troca é se divertir, solicite que os convidados levem comidinhas, enquanto o anfitrião prepara as bebidas.
7) Agulha e linha:
Se você tem habilidade em trabalhos manuais, faça um curso de corte e costura, ou aprenda a tricotar. Assim, além de ter o prazer de criar e vestir algo original, você evita o impacto ambiental da etapa de confecção industrial.
8) Couro Verde
Procure comprar acessórios feitos de couro vegetal que não utilizam cromo no curtimento. Um parte dessa substância pode oxidar, tornando-se tóxica e poluindo a água usada no processo.
9) Conta Gotas
Lave suas roupas com água fria e ecologicamente correto, e seque-as no varal, evitando o uso da secadora. Uma única camiseta, lavada a 60ºC, secada na máquina e passada a ferro, libera 4 quilos de emissões de dióxido de carbono em sua vida útil. Isso equivale a a uma viagem de avião de 27 quilômetros!
10) This is not a plastic bag:
Acostume-se a levar uma sacola de pano dentro da bolsa, para evitar o uso de sacos plásticos descartáveis.

Extraído do blog: Modasemfrescura.com

terça-feira, 28 de junho de 2011

Moda Ecológica de Visual novo!!!

Pessoal, como o blog está ficando importante e muito procurado resolvi desenhar um logotipo para criar uma identidade visual a ele. Estou muito feliz, por receber tantos comentários, visitas, e-mails, seguidores... Me deixa mais feliz por saber que só cresce o número de pessoas preocupadas com o meio ambiente!

Juntamente com isso gostaria de destacar os dois novos links que vocês veêm na lateral direita do blog, o link de votação do TOP BLOG 2011! Votem  no Moda Ecológica categoria sustentabilidade!

VOTEM: Top Blog 2011

E o outro link é uma nova parceria com o site Ecycle, o blog está apoiando a idéia deste site. Lá você pode encontrar muitas notícias e informações sobre muita coisas relacionada ao meio ambiente e seus problemas ambientais. Além disso o mais interessante, lá você pode encontrar dicas e auxílio de como e onde descartar seu lixo corretamente. Já pode fazer está pesquisa direto daqui do blog.

Se quizerem entrar lá no site e ver mais: http://www.ecycle.com.br/

Com mais de 115 mil visitas e 138 seguidores, estou cada dia mais satisfeita com meu blog! Obrigada a todos!!!

Micheli Hoffmann

Levi’s faz evento em Nova York para lançar jeans ecológico, que usa 30% menos água para ser feito

Está notícia está um pouquinho atrasada e já falei um pouco sobre ela a um tempinho atrás, mas trago novamente com mais informações a respeito. Notícia do site da Revista Marie Claire de 03/11/2010.

Uma boa e ecológica novidade deve chegar em breve ao seu guarda-roupa. A próxima coleção da Levi’s, a ser vendida nas lojas brasileiras a partir de fevereiro de 2011, terá calças fabricadas com o novo sistema Water-Less, feito para economizar a água usada nas lavagens que fazem parte do processo de produção do jeans.
Editora Globo
A primeira linha de calças Water>Less terá modelos clássicos como o 501, 510 e 511 nas versões Straight e Skinny.
Há um ano, a marca passou a testar novas maneiras de alcançar as colorações de seus jeans e descobriu que medidas simples, como eliminar a água da lavagem com pedras, uma das etapas cruciais do processo de feitura das peças, podia fazer uma grande diferença na economia. Após a descoberta, a Levi’s faz planos de colocar toda a produção sob esse critério eco-friendly e pretende incentiver até seus maiores concorrentes, como a GAP por exemplo, a também adotar essa ideia.
Editora Globo
Modelos usam o jeans mais claro que deve chegar ao Brasil em fevereiro.
Marie Claire esteve no lançamento da nova linha de jeans de pegada ecológica, ocorrido em Nova York no último dia 4 de novembro. Lá conversou mais sobre o projeto com Erik Joule, vice-presidente de merchandising e design masculino da Levi´s, e um dos mentores do Water-Less. “É um conceito que pode ser colocado em prática em todos os jeans”, disse. “Se você multiplicar os 42 litros gastos, em média, por 29 milhões de calças, que é o que enviamos para nossas lojas das Américas do Norte e do Sul, verá que é muita água”, afirmou.
Editora Globo
Erik Joule (à esq.), vice-presidente da marca, ao lado de Carl Chiara quer estender o sistema para toda a produção nos próximos anos.
Para 2011, a Levi’s quer triplicar a produção dos jeans Water-Less, hoje em 1,6 milhões, e seguir implementando a mudança em todas as fábricas. “Acredito que daqui a oito anos, no máximo, a maioria dos nossos jeans será feita com 30 a 50% menos água do que é utilizado hoje”, disse Erik.
Editora Globo
Em termos de resultado, o desafio atual é conseguir tons diferentes com menos lavagens, já que a primeira “fornada” tem peças escuras, em sua maioria. A coleção seguinte terá jeans mais claros. No que se refere ao meio ambiente, a Levi’s ainda precisa atacar a ponta da cadeia, que é a a plantação de algodão. É lá que suas pesquisas apontam estar a maior vilã do gasto excessivo de recursos naturais. “Nossa próxima iniciativa é em cima disso. Daqui a um ano teremos notícias a respeito”, adiantou o executivo.


Fonte: http://revistamarieclaire.globo.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

No Fashion Rio, bons exemplos da incipiente moda verde

Sola de sapato biodegradável da Amazonas que se decompõe em 5 anos, foto: Fabíola Ortiz

No último Fashion Rio, entre 169 grifes, apenas duas abraçaram o conceito de moda verde que inclui linhas de produtos recicláveis, reutilizados e até biodegradáveis.
Uma delas é a grife mineira Raiz da Terra Green Co. que, desde 2003, aposta na produção de roupas e calçados com ênfase em reduzir o impacto ambiental. “A moda verde é a uma marca economicamente viável, socialmente responsável e ecologicamente correta”, explica a O ECO Cassius Pereira, diretor da marca, ao destacar que a preocupação ambiental perpassa por todo o processo produtivo.
Na hora de escolher os fornecedores, a empresa é criteriosa. Só usa tecidos 100% naturais, entre orgânicos ou reciclados. O tecido orgânico é aquele cuja matéria-prima foi cultivada sem agrotóxicos ou inseticidas, como, por exemplo, algodão, linho, cânhamo e bambu. Também são usados algodão reciclado ou poliéster de PET, tanto na linha de calçados como para shorts e saias. O couro é vegetal, feito de látex fornecido do interior de São Paulo ou de cooperativas extrativistas na floresta amazônica.
As práticas administrativas e de manufatura fazem parte da mudança, o que implica o uso de papel reciclado, redução do consumo de água, luzes de Led, reutilização de resíduos de tintura e uso ou revenda de retalhos de tecidos para cooperativas que confeccionam tapetes.
Um dos maiores vilões do processo de confecção é a etapa do tingimento, pois feito em larga escala consome grande quantidade de água potável e gera efluentes poluidores. O desafio da Raiz da Terra Green era racionar o uso de água e evitar o seu descarte sem tratamento. A saída foi investir numa tintura feita com matéria-prima natural a partir de cores extraídas de elementos minerais, raízes e folhas. Não funciona para tudo: “Existem ainda certas cores que não conseguimos obter com pigmentação natural, em geral as mais escuras, o preto principalmente, mas também o marrom e o grafite”, conta Pereira. Outra medida foi “reutilizar indefinidamente” a tinta, isto é, fazer um ciclo fechado de tingimento, reciclando a água e os pigmentos utilizados.
Quase todos os produtos são biodegradáveis, a não ser o poliéster de PET que é uma fibra sintética usada na produção de solas de sapato.
 

Tecido piquet em poliester reciclado de garrafas PET da Raiz da Terra Green, foto: divulgação


Falta preço e fornecedor
Na avaliação da pesquisadora e professora de design sustentável do SENAI, Vânia Polly, “A moda verde já foi uma tendência, agora é uma emergência. O desafio para o mundo da moda é combinar a sustentabilidade. A moda trabalha com descarte, com o ciclo de vida do produto e, por isso, tem que trabalhar o reuso e o reciclável”. O maior entrave ainda é encontrar fornecedores dos produtos certos, por exemplo, corantes biodegradáveis e tecidos orgânicos. Igualmente não ajuda o preço das peças verdes ser mais alto do que as convencionais.
Para os pés, moda biodegradável
A segunda marca a apresentar produtos sustentáveis no Fashion Rio foi a Amazonas, do interior de São Paulo, que trabalha com chinelos de borracha recicláveis. As rebarbas que sobram da fabricação e os calçados gastos são reciclados e viram piso de borracha ou xaxim ecológico.
A sola biodegradável no sapato é outra aposta pioneira da Amazonas. Ela se decompõe em 5 anos, enquanto uma sola comum leva 500 anos para se degradar. “O solado e a cola são biodegradáveis, à base de água”, explica Leandro Araújo, representante de marketing da empresa. O preço final do calçado fica cerca de 20% mais caro usando esses materiais e, segundo Leandro, o maior obstáculo é o receio do consumidor de que o produto se desmanche. Segundo ele, isso é descabido: “Fazemos testes em laboratório e o sapato cumpre as exigências habituais e tem a mesma duração de um calçado comum”.

Sandálias de borracha reciclável da Amazonas, foto: Fabíola Ortiz