terça-feira, 28 de outubro de 2008

Bolsas de Material Reutilizado - Faça já a sua!

Pelos meus passeios virtuais em busca de imagens para um trabalho meu da faculdade, encontrei um site ótimo que ensina a fazer várias coisas com material reutilizado. E entre essas coisas destaco aqui 3 modelos de bolsinhas. Abaixo a foto de cada uma delas, com link do passo a passo. Aproveitem!!! Eu vou fazer as minhas!!!

Bolsa de Lacres de latinha

Link do passo-a-passo: http://www.espacoecologiconoar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7809&Itemid=60

Bolsa de Jornal

Link do passo-a-passo: http://www.espacoecologiconoar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7596&Itemid=60

Bolsa de caixa de leite

Link do passo-a-passo: http://www.espacoecologiconoar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7391&Itemid=60

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Oskar Metsavaht fala de moda sustentável e de sua preocupação em preservar o planeta

Um dos assuntos que mais entusiasmam Oskar Metsavaht é a preservação ambiental!
Oskar Metsavaht anunciou na quarta-feira, em sua loja da Oscar Freire, em São Paulo, um acordo do seu Instituto e (Earth, Environment, Energy, Education, Empowerment) com a CantorCO2e (Energy, Environment, Innovation), uma das maiores instituições internacionais de desenvolvimento de projetos sustentáveis. O presidente da Cantor, Laurence Rose, veio ao Brasil para a ocasião. A parceria vai se chamar GPSA – Global Partnership for Sustainable Attitude. Esse é um dos assuntos que mais entusiasma Oskar Metsavaht. Preservar o meio ambiente, desenvolver produtos sustentáveis que redundem em promoção social são ações que estão no sangue da família e até no nome: os Metsavahts vêm da Estônia, onde seu nome quer dizer, naquela língua que não tem parentesco com quase nenhuma outra, “guardião da floresta”. E, de fato, na Estônia, está a maior floresta milenar da Europa, intocada graças a seus ancestrais. Em Caxias do Sul, onde se instalaram, os Metsavahts fundaram faculdades de Medicina e Filosofia. Oskar cresceu entre intelectuais e ecologistas. É médico formado, como seu irmão, mas enveredou para a moda, levando para o setor a preocupação com o social e o sustentável. “Sempre tive amigos na área socioambiental. Que me traziam projetos, que eu ia ajudando a viabilizar de maneira informal. Colocava neles minha visão empreendedora, mostrando como gerir, como dar melhor acabamento. É isso que pretendemos fazer com o GPSA. Vamos fomentar gestão, acabamento, criatividade. O sustentável também pode ser um negócio”.O Protocolo de Kioto, em 1997, foi uma mola propulsora para o trabalho de Metsavaht. “Aí, percebi que dava para salvar o planeta. Pois a salvação não estava ligada apenas a restrições, mas a outras soluções. Há cerca de cinco, seis anos, a Unesco viu que meu trabalho era sério e o nomeou Empreendedor Amigo da Unesco, junto com Nizan Guanaes e João Roberto Marinho. E há cerca de um ano e meio, a própria Unesco me sugeriu que eu trabalhasse com uma estrutura. Então, fundei o Instituto e”. É na Osklen, a grife de Metsavaht, que muito desta mentalidade sustentável aparece. “Eu acho que a moda, hoje, é formação de atitude, comportamento. Você olha como uma pessoa se veste, as escolhas que ela faz, e isso diz muito sobre ela. Gente usando peças de tecidos artesanais, que foram produzidos por uma comunidade que se beneficia deste trabalho, isso é bacana. Esse é o novo luxo, sobre o qual tenho falado em palestras em Paris, Lisboa, Milão, e em breve no Japão. É você pagar um pouco mais caro por um produto que você tem certeza que foi feito sem alterar o méio ambiente, dando trabalho a artesãos, mantendo tradições e processos culturais. Numa destas palestras, uma platéia mais jovem começou a falar mal das grandes grifes. E eu tive de defendê-las. Lembrei a eles que a Louis Vuitton fez sucesso, quando começou, por sua qualidade. Não porque a grife dava status. E que Coco Chanel foi uma mulher corajosa, que quebrou paradigmas. Que tínhamos que respeitar essa trajetória. Deu muita discussão, mas eles entenderam”. Metsavaht continua: “Hoje o comprador quer o melhor pelo menor preço. Mas quem compra o produto sustentável sabe o que tem por trás. E eu olho uma mulher com uma roupa que eu reconheço assim e sei que ela tem uma coisa a mais. É como um ato nobre. E quando os formadores de opinião começam a usar, passa a ser luxo”.Esse trabalho de Metsavaht já tem reconhecimento internacional. Há pouco tempo, a WWF publicou um trabalho, intitulado Deeper Luxury, de pesquisadores suíços sobre empresas e marcas que tinham preocupações socioambientais, que resultou numa lista com apenas seis marcas internacionais. A primeira mencionada era a Osklen, que hoje também é conhecida no mundo todo por ter lojas em cidades importantes do planeta. Uma marca que começou fazendo roupa de esqui de neve num país tropical, o que não deixa de ser corajoso, e hoje faz uma moda informal, elegante e criativa, com inspirações étnicas que Oskar vai buscar entre as populações que mais mantiveram vivas suas tradições. Aliás, como ele mostra bem no documentário que fez com o irmão, Surfando nas Neves do Himalaya. Oskar é hoje considerado, neste mundo de preocupação sustentável, como um Future Maker. Não é por nada que a Cantor, maior empresa do mundo em créditos de carbono, com sedes em Londres e São Franciso, se juntou a ele neste projeto. Aliás, apenas como curiosidade, quando caíram as Torres Gêmeas, a Cantor teve o maior número de funcionários entre as vítimas. “Pelo Instituto e, apresentei produtores de juta do Amazonas à Alpargatas, que criou um produto hoje vendido no mundo todo. É essa visão de trading que podemos dar ao mundo sustentável. Criei o selo E, para empresas e produtos ecológica e socialmente corretos. Eu acho que essa é a marca que o Brasil vai passar para o mundo. Se o Japão dá tecnologia, a Itália dá o estilo e o design, nós podemos dar ao mundo não só produtos como a noção da sustentabilidade. O Armani, na coleção verão passada, já tinha bolsas de couro de tilápia, que eu uso na Osklen há muito tempo. Está começando. E que fique claro que esse meu discurso não é romântico, mas tem uma visão de negócio. Dá pra fazer. O Brasil precisa de uma marca mundial como Virgin, como Apple”. Isso pode ser possível pela indústria têxtil. O conceito do e-fabric, projeto do Instituto e que reúne mais de 15 diferentes categorias de materiais de origens recicladas, orgânicas, naturais, artesanais, desenvolvidas por comunidades e cooperativas, foi absorvido pela Abit, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil. “Esse é um case de sucesso. Lança um conceito que vai reger o pensamento estratégico da futura indústria têxtil brasileira. Eu acredito, e o plano é que, em 15 anos, o Brasil tenha a maior indústria têxtil sustentável do mundo A GPSA vai viabilizar projetos de neutralização de carbono. “Vamos tranformar esses créditos em moeda. Vai começar a entrar dinheiro nessa nova economia, levando estudo, educação, melhora da qualidade de vida à comunidades produtoras. A empresa que quiser participar vai ter de se adequar a critérios de sustentabilidade. No que ela não conseguir, ela paga compensações em créditos. Essas adaptações não devem ser vistas como desperdício. Nem é para ser considerado um ato promocional de marketing. É, na verdade, um investimento. É claro que há maquiagens. Mas nesse novo mundo há um conceito que deve predominar: a confiança. Você tem de acreditar naquele selo. E isso se conquista com transparência, confiabilidade, credibilidade”.Metsavaht vê novos paradigmas de comportamento se apresentando para os novos tempos. “O mundo está vivendo uma mudança de comportamento, especialmente no cunsumo. E as empresas que tiverem essa atitude nova vão se dar bem. Isso é moderno, não é chato, não é acadêmico. É cool”.

Moda surfwear a favor do meio ambiente


Marcas importantes do segmento surfwear vêm testando tecidos reciclados em dois instrutores de esporte na Flórida, Dave Alban e John Hickey (foto 1). Durante suas aulas de surf, eles utilizam cinco bermudas de marcas como Billabong, Arbor Operator, Quiksilver, Reef e Patagônia Wavefarer II.

As matérias-primas em teste são o poliéster, o cânhamo e o bambu. No caso das duas plantas, ambientalistas lembram que estas crescem facilmente, não exigindo a ação pesada de pesticidas, mas ressaltam que estas iniciativas devem vir junto à diminuição do uso de produtos químicos na produção das indústrias e também dos combustíveis gastos até que os produtos cheguem nas prateleiras para os consumidores.

As peças Billabong e Quiksilver foram produzidas com tecido 100% poliéster, fabricado através de garrafas PET recicladas. De acordo com os esportistas, o resultado foi um material mais pesado que os demais (fotos 2 e 3).

Já o modelo Arbor Operator foi feito em fibra de bambu, material que deu flexibilidade, toque de seda e secagem mais rápida (foto 4).

O modelo Reef foi produzido com 55% de cânhamo e 45% de poliéster (foto 5), enquanto a Patagônia Wavefarer II trocou o zíper e o velcro por botões e trabalhou a peça em nylon reciclável. O tecido é leve, seca rapidamente e absorve a transpiração.

Fonte: http://www.surfemfoco.com/?p=215