sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Roupas convertem movimentos em eletricidade com muito estilo


Para a construção dos modelos, buscaram-se projetos de estudantes de design que deram origem a um conjunto de protótipos.

Cores da tendência e caimento perfeito. Essa não foi a principal preocupação do XS Labs ao desenvolver a Captain Electric, mas com toda certeza, a coleção de vestidos criada pela parceria entre designers e cientistas carrega muito estilo e ainda é capaz de converter a energia do movimento em eletricidade.
Os vestidos Itchy, Sticky, e Stiff fazem referência aos aparelhos de segurança e proteção pessoal e, como uma resposta a uma situação de emergência ou medo, transformam a energia cinética liberada pelos movimentos do corpo em luz e sons.

Os grandes colares lembram uma volumosa gola de lã,e também aquele incomodo da famosa gola rolê

Mas no caso da Captain Eletric, a emergência é outra. Sabe aquele puxa daqui e estica de cá lá que "mulheres-contorcionistas" do mundo todo fazem para, literalmente, adaptarem-se às roupas? Pois foi justamente esse incomodo causado por algumas peças de vestuário que motivou a coleção.
“Refletindo a relação histórica entre o desconforto e a preocupação com o estilo, os vestidos restringem e remodelam o corpo (como algumas das roupas convencionais) mas com o intuito de produzir energia suficiente para abastecer-se e atuar eventualmente com som e luz”, explicam os artistas que participaram do trabalho.
A criação parece ter dado respostas positivas à pesquisa que inspirou o seu desenvolvimento. Desde 2007, a empresa investigou possibilidades do vestuário gerar energia, e parece que, finalmente, as roupas podem ter mais uma utilidade, além do simples vestir.


A intenção do modelo Stick é forçar o corpo a mover-se em movimentos acentuados e assim gerar energia

Incomodo x Energia

Para a construção dos modelos, os pesquisadores selecionaram uma série de projetos de estudantes de design e os transformaram em um conjunto de protótipos. Por fim, chegaram a origem das três peças.
"Ao invés de tentar esconder os geradores e seu funcionamento, optou-se abertamente por integrar o conceito ao design de vestuário", afirmam os designers. Conheça um pouco mais sobre cada vestido:
O Itchy tem silhueta de couro costurado, decorado com grandes colares de lã móveis. A sobreposição dos colares, que lembram uma volumosa gola rolê (comumente conhecidas por causarem certa inconveniência em que as usa) incentiva o usuário a movê-los para trás e para frente, gerando a energia que fazem os colares se iluminarem.

A energia armazenada no equipamento do vestido Stiff é capaz de ativar um MP3 player

Já o Sticky é um vestido de couro com capuz destinado a impedir o movimento natural do corpo, com as mangas do vestido amarrados a uma placa rígida presa na cintura. A intenção do Stick é forçar o corpo a mover-se em movimentos acentuados , produzindo energia para abastecer uma série de LEDs integrados em seu bolso.
O equipamento Stiff usa a dificuldade da postura causada pela rigidez muscular como fonte de inspiração. A energia criada a partir de colheitas de movimentos ou pressão sobre a parte traseira do equipamento é capaz de ativar um MP3 player integrado ao capuz.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/roupas-convertem-movimentos-em-eletricidade-com

Colares sustentáveis são tendência em todo o mundo

Nada de pedras preciosas, diamantes ou ouro, os colares feitos com materiais reaproveitados ou reutilizados são tendência no mundo da moda e chamam a atenção dos consumidores pela criatividade e responsabilidade ambiental agregados ao produto.
Com tecidos reaproveitados, eco-plástico ou sementes, as novidades em colares sustentáveis são menos agressivas ao meio ambiente da produção ao descarte, já que com um pouco mais de imaginação poderão render novas peças.
Despontando cada vez mais no mercado (graças ao seu “valor agregado”, que atrai os novos consumidores, mais conscientes), os acessórios feitos de maneira artesanal ou com um conceito (e prática) relacionado ao melhor uso dos recursos naturais também entram nas casas de mulheres em todo o mundo através do famoso “faça você mesmo”.
Confira algumas peças e boas ideias para aplicar na sua produção:


Eco plástico

Apesar do nome pra lá de brasileiro, Batucada é uma grife de acessórios francesa que buscou no Brasil a inspiração para criar uma linha de colares e pulseiras feitas com eco-plástico (sem adição do composto químico ftalato, normalmente usado para deixar o material mais maleável). Os colares feitos em formas orgânicas são resistentes e práticos, podem ser lavados com água e sabão.


Sobras de tecido

Com um pedaço de tecido, um fio de nylon e um alfinete são suficientes para a confecção deste colar. Depois de transpassado com a linha e pregado o alfinete como abotoador, o tecido já se transformou em um colar leve que pode ser usado de maneira despojada e causal. No site Happy Together (em inglês) pode ser acessado o passo a passo da criação com dicas para incrementar um pouco mais a peça.


Renda com aplicações

Quem gosta de dar um toque romântico ao visual moderno sempre lembra das rendas. O detalhe super feminino pode levantar a produção ainda mais com a aplicação de miçangas e pequenos elos que fazem do pequeno bordado uma peça destaque dentro do look. A White Owl se especializou na confecção dos bordados como acessórios e tem no site lindas dicas que podem ser feitas em casa. Já imaginou aplicações com fuxicos ou pequenos crochês?


Marfim-vegetal

Um novo hit vem ganhando espaço em todo o mundo: o marfim-vegetal. Como alternativa sustentável ao marfim retirado das presas de elefantes, a espécie também conhecida como Jarina é uma variedade de palmeira encontrada principalmente no norte da América do Sul. Podendo ser coloridas, as peças confeccionadas com o material são as mais variadas possíveis e não existe limites na hora da criatividade, pois a janira pode ser aplicada a diferentes modelos.

domingo, 18 de outubro de 2009

Fujiro Ecotextil transforma material PET em camisetas e sacolas ecológicas. Empresa já retirou 800 garrafas do meio ambiente

12/11/2008

Mais de 800 mil garrafas PET já foram retiradas do meio ambiente pela Fujiro Ecotextil através de seu processo produtivo. Aproveitando as fibras resistentes e maleáveis do material, a empresa de Blumenau aposta na reciclagem das garrafas PET para a confecção de fios e produção de camisetas e sacolas ecológicas.
Há três anos no mercado, a empresa destina grande parte de sua atuação para a área ambiental. Acompanhando o mercado na busca de soluções para esse segmento, a Fujiro produz camisetas, uniformes, acessórios, sacolas ecológicas e produtos promocionais sem esquecer o compromisso com a sustentabilidade. A maioria das camisas, por exemplo, conta com malha produzida com 50% de fios de algodão e 50% de fios de garrafas PET recicladas.
Bruno Sedrez, diretor presidente da companhia, acredita que hoje a aceitação do mercado a produtos com essa proposta é muito grande. “Atualmente todas as empresas estão preocupadas em adotar medidas ecológicas. Mas há três anos a Fujiro já está pensando em soluções de qualidade para esse setor”, destaca, em entrevista ao Noticenter.



REDUÇÃO DE RESÍDUOS

O volume de produção da Fujiro chegou a 220 mil itens em 2007, contabilizando apenas as camisetas ecológicas. Até outubro de 2008 essa produção já alcançou as 200 mil unidades, o que aumenta a expectativa da empresa. Segundo Ana Paula Sedrez, diretora comercial, cada camisa produzida pela companhia retira duas garrafas do meio ambiente. “No caso das sacolas ecológicas, como a porcentagem de material PET utilizado é um pouco menor, de 13%, esse número fica em uma garrafa retirada da natureza para cada quatro sacolas fabricadas. O que também gera um número bastante expressivo”, revela.
Em todo o período de atuação a Fujiro já retirou mais de 1 milhão de garrafas PET do meio ambiente. “Além de eliminar esse material da natureza, produzimos peças de qualidade, com textura suave e cores diferenciadas”, esclarece.

MERCADO DE ATUAÇÃO

Com clientes como a Petrobrás, Vale, Bradesco, Taschibra e Greenpeace, a empresa tem aproximadamente 85% de seu mercado de atuação na região sudeste do país. “Trabalhamos em campanhas de companhias que pretendem abraçar a causa ambiental. Nossos produtos utilizam algodão virgem, reciclado e embalagens ecológicas, além dos fios de garrafa PET”, destaca o diretor.
Ana Paula aponta que, em uma pesquisa recente, 70% das pessoas demonstraram se preocupar com a opinião das companhias sobre projetos ecológicos. “Isso faz com que as empresas se conscientizem cada vez mais e busquem medidas ambientais de qualidade”, comenta.

COMO É FEITA A MALHA?

O processo de produção de fios a partir de garrafas de plástico recicladas não é tão complexo quanto parece. As empresas compram o material de plástico armazenado por cooperativas e iniciam a transformação. Após serem lavados, moídos e submetidos a um processo de descontaminação, os itens são fundidos a uma temperatura de 300 graus Celsius e transformados em flocos. A partir daí, os flocos são alterados para fibras de poliéster para confecção de tecidos.

NOVAS IDÉIAS

Para manter a expansão nas atividades alcançada nos últimos anos, a empresa já busca novidades para 2009. Bruno afirma que outros tipos de fibras estão entre os planos. “Estamos observando o que há de novo nesse setor e pesquisando o que melhor se adapta às nossas atividades”, comenta. “Embalagens ecológicas, feitas com fios de garrafa PET também estão entre os planos”, acrescenta.

SOBRE A FUJIRO ECOTEXTIL



Com o objetivo de preservar o planeta e causar uma mudança cultural na visão da sociedade, a Fujiro Ecotextil atua com forte ênfase em tecidos feitos com algodão e garrafas PET recicladas. Produzindo camisetas, uniformes, acessórios e sacolas ecológicas com temática ambiental, a empresa permite, com seus produtos, o fortalecimento na imagem institucional e promocional das companhias. A visão voltada à sustentabilidade e a consciência ecológica são os principais diferenciais da Fujiro.

Fonte: http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=noticias&n=CCmmd&t=fujiro-ecotextil-transforma-material-pet-camisetas-sacolas-ecologicas-empresa-retirou-800-garrafas-meio-ambiente

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Moda - O que é?

Definição de Moda: A moda não é o simples uso das roupas no dia-a-dia. A moda é um fenómeno sócio-cultural que expressa os valores da sociedade – hábitos e costumes – numa determinada época.

Por outras palavras “a moda transmite aos outros quem somos” mesmo nos dias de hoje.


Fonte: http://naosejabemvindo.blogspot.com/


Moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação há muito tempo. A palavra "moda" vem do latim modus, significando "modo", "maneira.
Nada mais é que um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico. Você pode enxergar a moda naquilo que escolhe de manhã para vestir, nas passarelas do Brasil e do mundo, nas revistas e até mesmo no terno que veste um político ou no vestido da sua avó. Moda não é só "estar na moda". Moda é muito mais do que a roupa.

Fonte: http://dofundodoarmario.blogspot.com/2007/10/afinal-o-que-moda.html



Moda é a tendência de consumo da atualidade. A moda é composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob diversos aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no dia-a-dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear.

A moda é abordada como um fenômeno sociocultural que expressa os valores da sociedade - usos, hábitos e costumes - em um determinado momento. Já o estilismo e o design são elementos integrantes do conceito moda, cada qual com os seus papéis bem definidos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moda



A moda é uma arte?

Ana Sánchez de la Nieta
A procura da beleza na moda faz com que o trabalho do desenhista se aproxime muito do trabalho do artista.
Como este, o costureiro precisa de elementos de inspiração para criar, para confeccionar as suas coleções. Há alguns desenhistas que se inspiram numa determinada época histórica (daí os famosos revival que recuperam vestes do passado adaptando-as à atualidade), numa gama de cores, em determinados tecidos...
A moda é uma arte; alguns vestidos de alta costura não têm nada a invejar aos objetos de ourivesaria; no polo extremo, a semelhança entre o estilo grunge e a pintura hiper-realista é bastante evidente.
O mérito da moda como arte é que, com palavras do filósofo Manuel Fontán de Junco, "conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso"[1]. E é fundamentalmente uma arte humana. Uma arte feita por e para o homem.


Fonte: http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo252.shtml

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Osklen, Hering e Cantão apostam em sustentabilidade

Marcas investem em produtos ecologicamente corretos, produção de baixo impacto ambiental e projetos sociais
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing - 21/08/2009 - sylvia@mundodomarketing.com.br


Apesar de aqui não ter sido sentida com tanta força como em outros países, a crise econômica mundial potencializou uma tendência que vinha se desenhando há algum tempo: a sustentabilidade. Quem já trabalhava sob o conceito aproveita o momento para ganhar mais destaque. É o caso de marcas como Osklen, Timberland, Hering e Cantão que apostam nessa onda para conquistar o consumidor.

Como toda tendência, a sustentabilidade invadiu a moda. O uso de matérias-primas ecologicamente corretas, a produção de baixo impacto ao meio ambiente e a criação de projetos sociais fazem com que o conceito entre, literalmente, na moda. “A sustentabilidade é o assunto do momento, algo que deve estar na pauta das empresas e ser utilizado pelas marcas de moda”, diz Sérgio Garrido, Professor de Marketing de Moda da ESPM SP, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Ainda que seja uma marca norte-americana, a Timberland encontrou no Brasil, há 11 anos, um mercado compatível com o seu life style. Para incentivar o estilo de vida outdoor, a empresa apoia iniciativas como o Ecomotion – maior corrida de aventura do país – e o Short Adventure, versão mais light do evento. Já a brasileiríssima Hering foi a primeira empresa parceira da campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”.
Câncer de Mama no Alvo da Moda
Há 13 anos, a marca produz e vende a linha de vestuário em suas lojas destinando parte da renda ao Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC). Além disso, uma parceria entre o São Paulo Fashion Week e o Câncer de Mama no Alvo da Moda permite que, a cada edição, um estilista crie uma nova t-shirt para a campanha.

Desde então, nomes como Alexandre Herchcovitch, Fause Haten, Walter Rodrigues, Oskar Metsavath, Lino Villaventura, Isabela Capeto, Ronaldo Fraga e Marcelo Sommer já apoiaram a iniciativa. Outra ação da Hering é a parceria iniciada este ano com o Grupo Cultural Afroreggae. Assim como acontece com o “Câncer de Mama no Alvo da Moda”, a renda das vendas dos produtos é revertida para os projetos sociais da instituição.
As peças podem ser encontradas em mais de 10 mil pontos-de-venda que comercializam a marca Hering em todo o país. As estampas representam o dia-a-dia da comunidade e foram desenvolvidas por Bragga, formado em design pelas oficinas do Afroreggae. Ao lado da Hering e da Timberland, a carioca Cantão também investe em ações alinhadas ao conceito de sustentabilidade.
Cantão e a reciclagem
A marca – que há 40 anos valoriza o estilo de vida do Rio de Janeiro – criou o projeto Reciclagem Cantão. O movimento propõe uma maneira simples de tratar o assunto do desenvolvimento sustentável. Para isso, a Cantão apresentou soluções que cuidam do lixo têxtil. Materiais descartados como tecidos, refugo de calçados e embalagens são reformulados para virarem novos produtos.
Este ano, por exemplo, para o desfile da coleção Florais do Pacífico – Verão 2009, duas toneladas de moído de borracha, excedente da produção de sandálias, foram transformadas em Oceano Pacífico e caracterizaram a passarela. O mesmo material foi reutilizado na ambientação das lojas Cantão. A marca também transformou sobras de tecidos das coleções antigas em bolsas e almofadas que foram distribuídas para clientes.
O Reciclagem Cantão ainda doa materiais descartados para a composição de cenários de companhias de teatro. Já as coleções antigas são desconstruídas para darem vida a figurinos das peças, assim como objetos que antes ambientavam as lojas ganham uma nova utilidade nos palcos dos espetáculos.
Instituto-e
Outra empresa que é referência em moda e sustentabilidade é a Osklen. A marca foi o canal que Oskar Metsavath, fundador e diretor de criação, encontrou para levar aos jovens alguns conceitos antes desconhecidos. Com a criação do movimento e-brigade e, posteriormente, do Instituto-e, tem sido possível divulgar a importância da responsabilidade com o meio ambiente e com a comunidade.
“O Instituto é baseado em cinco pilares: origem da matéria-prima, impacto do processo produtivo, relações trabalhistas e/ou com a comunidade, design e atributos comerciais. No entanto, o design é o nosso diferencial. É assim que pretendemos fazer do Brasil o país do desenvolvimento sustentável”, explica Nina Braga (foto), diretora do Instituto-e, em entrevista ao Mundo do Marketing.


O Instituto foi lançado oficialmente por Oskar em janeiro de 2007, no São Paulo Fashion Week, e contou com a colaboração de nomes como Herchcovitch e Fause Haten para provar que era possível unir moda, beleza e sustentabilidade. Na ocasião, o desfile apresentou peças feitas a partir de materiais como seda orgânica e couro de peixe. Isso foi possível graças ao e-fabrics, projeto que mapeou as matérias-primas que poderiam ser oferecidas à indústria da moda.
Coube a Osklen usar o seu conhecimento em design para criar produtos sustentáveis que se tornassem objetos de desejo. “O Instituto não pretende se limitar a Osklen. Trabalhamos identificando possíveis sinergias entre parceiros”, diz Nina.
Grendene adere à sustentabilidade
Um deles é a Grendene. Quando a empresa convidou Oskar para redesenhar a sandália Ipanema, ele logo pensou em uma forma de agregar sustentabilidade ao trabalho. Além de criar um produto feito com material reciclado e 0% de resíduo na produção, o diretor de criação encontrou uma maneira de ajudar também a comunidade.
Se a nova sandália precisava ter a cara do bairro carioca, era mais do que justo fazer algo pelo local. Foi decidido, então, que parte dos royalties da sandália seria destinada para a revitalização do Parque Garota de Ipanema. Como mediador das ações do Grupo Osklen, o Instituto-e adotou o parque e ficou responsável pelo projeto de revitalização e manutenção do espaço.

Além da Grendene, hoje o Instituto tem parceiros como a Unesco, a WWF, a Vale, a Natura, a Caloi, entre outros. O objetivo é ampliar cada vez mais esta rede para destacar o Brasil mundialmente neste segmento e incentivar a produção de matérias-primas. Atualmente, a Osklen produz t-shirts de poliéster extraído de garrafas pet recicladas, além de tênis feitos de couro de peixe e bolsas e acessórios ecologicamente corretos.
Produtos ecologicamente corretos
A Timberland também tem linhas de produtos alinhadas ao conceito sustentável. A marca oferece camisetas de algodão orgânico, modelos de botas e calçados com forro feito a base de garrafas pet e solado produzido com borracha reciclada. A Cantão e a Hering já investiram em peças feitas a partir de algodão orgânico, mas os produtos não são encontrados em suas linhas atuais.


“As marcas aparecem em alguns momentos alinhadas à sustentabilidade, mas não há nada que se destaque muito. Existem oportunidades para que elas se apropriem deste conceito e façam da moda brasileira a moda sustentável”, comenta Sérgio Garrido, da ESPM.
Para as empresas, as principais dificuldades são a falta de matéria-prima sustentáveis em grande escala – o que acaba aumentando os custos – e a ausência de incentivos do Governo para a produção desses materiais. Como estratégia de Marketing, os próprios produtos viram canais de comunicação. Tanto a Osklen, quanto a Timberland e a Hering produzem peças com mensagens sustentáveis.


“A melhor forma de comunicação é o próprio produto. É importante que ele conte a história de alguma forma, seja pela estampa ou pelas tags. A divulgação no ponto-de-venda também é importante”, explica Garrido. Pensando nisso, a Osklen está colocando em suas lojas TVs que passam desfiles da marca e vinhetas com mensagens ecológicas e sociais. Principal bandeira do Instituto-e, a marca pede que, se for para copiá-la, que copiem as boas ações e as multipliquem.


Fonte: http://www.mundodomarketing.com.br/9,10892,osklen-hering-e-cantao-apostam-em-sustentabilidade.htm

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Hering entra no mundo da malha PET

Com um toque verde, novas camisetas estão sendo comercializadas em lojas da grife Hering. As lindas blusas foram confeccionadas com malha PET, a partir de fios de poliéster reciclado das garrafas. Além da malha, outros tecidos eco-friendly também estão sendo usados, como os algodões orgânicos.

No mercado há 128 anos, a Hering mostra-se cada vez mais contemporânea e antenada à realidade eco-desenvolvimentista. A marca que já tornou-se sinônimo de conforto e estilo, e foi traduzia como "moda causal, diurna e acessível", pode acrescentar o termo "eco-amiga" ao seu conceito.



Empresa Sustentável

A Cia Hering também coloca em ação princípios e práticas sustentáveis.

Por exemplo, de acordo com a companhia, toda a água utilizada só é devolvida ao ecossistema depois de um tratamento biológico e físico-químico, sem causar impactos ambientais. As caldeiras estão adaptadas para a queima de gás natural, reduzindo significativamente as emissões de poluentes na fonte.

A empresa também instalou um sistema avançado de reuso da água com a meta de reciclar 25% de toda a água consumida na sua fábrica. Afinal, cada quilo de malha produzida consome 140 litros de H2O. A água de reuso é utilizada na limpeza das instalações da empresa e em vários processos industriais de lavação de estamparias, máquinas e equipamentos diversos.

A compania utiliza as sobras das indústrias de papelaria e móveis como o principal combustível. Através da tecnologia de recuperação de energia, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a empresa deixa de queimar 140 toneladas de óleo combustível/mês, o equivalente a 520 m³/mês de lenha (exótica).

A Cia. Hering possui cerca de 8,5 milhões de m2 de área nas suas unidades de Blumenau (SC). Dessa área, 76,2% é composta por reservas florestais intocadas, e 20% de áreas reflorestadas. Assim, para cada 1m2 de área construída, a Cia Hering possui 58 mil m2 de áreas verdes.

Entre 1996 e 2006, foram reduzidos em cerca de 93% o envio de resíduos sólidos ao aterro sanitário. A estação de tratamento da Cia. Hering – Unidade Itororó, implantada em 1990, tem capacidade para tratamento de efluentes de 320 m3/h, o que equivale às necessidades de uma cidade de 63 mil habitantes.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/hering-entra-no-mundo-da-malha-pet