terça-feira, 23 de setembro de 2008

Lucy in the Sky e About Us Festival





Projeto Sustentável
O About Us é um festival cultural e musical, com o objetivo de disseminar, por meio do entretenimento, os principios da Sustentabilidade e a necessidade da participação de cada um.
Todo o evento é planejado com recursos e práticas sustentaveis, como materiais reciclados, economia de energia, redução de gases poluentes, entre outros.

A Lucy in the Sky participa do projeto About Us Festival, que irá ocorrer na Chácara do Jockey em São Paulo no dia 28 de Setembro de 2008, como apoiadora deste projeto sustentável.
O About Us também ocorrerá na cidade da Manaus e terá nomes de peso como Ben Harper, Dave Mathews Band e grandes nomes brasileiros como Vanessa da Mata e Seu Jorge. O conceito festival é o “Entretenimento a favor da sustentabilidade”, que visa conscientizar seu público de maneira criativa para os problemas que enfrentamos no meio ambiente.
A empresa já consolidada no segmento de moda feminina desenvolveu produtos de merchandising ligados ao tema de sustentabilidade e que siga este conceito em seus padrões de produção.
A grande novidade é que não apenas o público feminino irá poder desfrutar das belas e engajadas estampas e produtos desenvolvidos pela Lucy in the Sky como também o público masculino, que contará com uma linha de camisetas desenhadas especialmente para a ocasião.
As bolsas são feitas em material 100% PET reciclado. O material utilizado auxilia na resolução de um dos grandes problemas do meio ambiente, e o produto final além de reciclado é também reciclável.
As camisetas são desenvolvidas em tecidos de malha PET e algodão orgânico, mostrando que sustentabilidade, qualidade, conforto e beleza estão conectados.
Outros produtos feitos em materiais que visem minimizar o impacto causado na natureza também foram feitos para o mix apresentado para a venda no Festival.
Além dos produtos de merchandising a Lucy in the Sky desenvolve também camisetas para a ação “Pedalada” – as pessoas que se cadastrarem e forem de bicicleta irão ganhar uma camiseta – do About Us Festival.



Sites: http://www.lucyinthesky.com.br/
http://www.aboutusfestival.com.br/

e comunidade: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=54677881

domingo, 21 de setembro de 2008

Novas Marcas Verdes

Estar na moda significa estar antenado no que acontece no mundo – mais do que uma questão de roupas, é uma questão de atitude. O que muitas consumidoras já sabem, as marcas estão começando a considerar. Na Inglaterra, uma das novidades deste ano é a Organic Stereo, fundada pela estilista Marie Rendina. As peças em estilo urbano/retrô priorizam o uso de algodão orgânico (cultivado na Turquia), e para tingi-las não são usados produtos químicos prejudiciais à saúde. Além disso, as sacolas oferecidas às clientes são de plástico biodegradável e até os botões e as etiquetas são feitos a partir de material reciclado. A grife também é membro da 1% of the Planet, um grupo de pequenas empresas que dedicam 1% do lucro anual bruto a grupos ambientais.


Outra idéia super bacana é a da também britânica Lowie. As peças – feitas à mão –trazem um atualíssimo ar nostálgico. Mais ainda: boa parte do material usado é reciclado. A empresa afirma pagar preços justos a seus colaboradores que vivem na China e na Turquia. Para os clientes, pede que lavem os produtos em casa, evitando o uso de agentes químicos de algumas lavanderias.
No Brasil um exemplo dessa nova postura é a badalada Osklen. Criada por Oskar Metsavaht, a marca produz modelos vendidos aqui, nos Estados Unidos, na Europa e no Japão a partir da busca de materiais e tecidos produzidos de forma sustentável.

Fonte: http://www.maurenmotta.com.br/siteBlog/post/moda_ecolgica_novas_marcas_verdes

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Povo da moda e da ecologia levanta prós e contras - Erika Palomino




Em tempos de aquecimento global e preocupação com o meio-ambiente, algumas marcas tentam adequar seu produto à nova realidade do mercado, produzindo roupas orgânicas e ecológicas. A atitude é sempre bem-vinda, mas o design de moda ainda fica a desejar para um tipo de consumidor um pouco mais exigente _e menos engajado, talvez.
Exceção à regra, a Osklen faz isso com sua linha E-brigade, de camisetas e moletons feitos com malhas de garrafas pet recicladas, algodão orgânico e lã e seda ecológicas. "O design é um dos cinco critérios da linha", conta Nina Braga, diretora do Instituto E, que cuida da E-brigade e da E-fabrics.
"Temos restrições, sim, como a uniformidade e a padronagem _uma cor nunca fica igual à outra e o mesmo vale para materiais, como escama de peixe", completa, levantando algumas dificuldades de trabalhar com essa proposta.
O estilista Ronaldo Fraga já trabalhou com tecido orgânico há algumas coleções, mas encontrou outro empecilho do mercado: o volume de material disponível. "O orgânico é um produto nobre, mas desisti de produzir por falta de quantidade e de fornecedor", conta ele, que afirma que se "houvesse mais opções de vestuário", usaria roupas orgânicas.
Nina Braga enfrenta o mesmo problema no que diz respeito à matéria-prima. "Temos que nos preocupar em aumentar a quantidade do fio orgânico para que possamos até baratear o produto e atingir a um número maior de consumidores", reforça.
Outra questão que envolve este universo é de ordem conceitual já que roupas ecológicas/ eco-friendly e orgânicas são duas coisas bem diferentes. "O vestir consciente não se restringe apenas aos materiais, deve considerar os processos produtivos, os ativos sociais que o produto gera e seu ciclo de vida do consumidor ao descarte", diz Ana Cândida Zanesco, presidente do Instituto Ecotece, definindo os orgânicos.
Para Gwendall Bellocq, responsável pelo operacional do Instituto Biodinâmico (IBD), órgão privado que certifica produtos orgânicos, "ser ecológico quer dizer tudo e nada ao mesmo tempo, pois alivia certa pressão no meio-ambiente, mas ainda contém agrotóxicos".
"O mesmo acontece com o tecido de bambu que tem sido amplamente divulgado como um tecido ecológico, mas tem um processo produtivo altamente poluente", exemplifica Ana Cândida.
Para pôr fim à confusão, estas instituições lutam por uma regulamentação do governo neste sentido. "Existe um estudo de normas brasileiras para têxteis orgânicos que pede a reserva do termo ‘ecológico' apenas para têxteis que sejam de fato de origem orgânica", conclui Ana Cândida.
Até mesmo na loja do Greenpeace as roupas não entram na categoria das orgânicas. "Cada um tem o seu ecologicamente correto", lamenta Samy Menasce, dono da loja, explicando que o deles tem critérios bastante sérios, como origem, matéria-prima renovável, processo de produção limpa (que não contamine ar e água), economia de água e energia,além de entrar em decomposição sem contaminar o solo.
As únicas empresas atualmente que contam com certificado de produto orgânico pelo IBD no país são a Natural Fashion, marca da Paraíba, e a Eden, que abriu recentemente sua primeira loja na Vila Madalena.
"Elas seguem diretrizes que vão da conservação do solo na propriedade em que é cultivada, respeito à biodiversidade do local e proibição do uso de agrotóxicos, adubos químicos e produtos transgênicos", explicam Alexandre Harkaly e José Pedro Santiago, diretores do IBD.
Ambas confeccionam suas peças de vestuário, que ainda não tem um design de moda muito atraente, é verdade. Para Maysa Gadelha, diretora-presidente da cooperativa Coopnatural, detentora da Natural Fashion, "a questão do design ainda não dá pra ser melhor trabalhada pelo escasso volume da matéria-prima", finaliza.


Nina Braga enfrenta o mesmo problema no que diz respeito à matéria-prima. "Temos que nos preocupar em aumentar a quantidade do fio orgânico para que possamos até baratear o produto e atingir a um número maior de consumidores", reforça.
Outra questão que envolve este universo é de ordem conceitual já que roupas ecológicas/ eco-friendly e orgânicas são duas coisas bem diferentes. "O vestir consciente não se restringe apenas aos materiais, deve considerar os processos produtivos, os ativos sociais que o produto gera e seu ciclo de vida do consumidor ao descarte", diz Ana Cândida Zanesco, presidente do Instituto Ecotece, definindo os orgânicos.
Para Gwendall Bellocq, responsável pelo operacional do Instituto Biodinâmico (IBD), órgão privado que certifica produtos orgânicos, "ser ecológico quer dizer tudo e nada ao mesmo tempo, pois alivia certa pressão no meio-ambiente, mas ainda contém agrotóxicos".
"O mesmo acontece com o tecido de bambu que tem sido amplamente divulgado como um tecido ecológico, mas tem um processo produtivo altamente poluente", exemplifica Ana Cândida.
Para pôr fim à confusão, estas instituições lutam por uma regulamentação do governo neste sentido. "Existe um estudo de normas brasileiras para têxteis orgânicos que pede a reserva do termo ‘ecológico' apenas para têxteis que sejam de fato de origem orgânica", conclui Ana Cândida.
Até mesmo na loja do Greenpeace as roupas não entram na categoria das orgânicas. "Cada um tem o seu ecologicamente correto", lamenta Samy Menasce, dono da loja, explicando que o deles tem critérios bastante sérios, como origem, matéria-prima renovável, processo de produção limpa (que não contamine ar e água), economia de água e energia,além de entrar em decomposição sem contaminar o solo.
As únicas empresas atualmente que contam com certificado de produto orgânico pelo IBD no país são a Natural Fashion, marca da Paraíba, e a Eden, que abriu recentemente sua primeira loja na Vila Madalena.
"Elas seguem diretrizes que vão da conservação do solo na propriedade em que é cultivada, respeito à biodiversidade do local e proibição do uso de agrotóxicos, adubos químicos e produtos transgênicos", explicam Alexandre Harkaly e José Pedro Santiago, diretores do IBD.
Ambas confeccionam suas peças de vestuário, que ainda não tem um design de moda muito atraente, é verdade. Para Maysa Gadelha, diretora-presidente da cooperativa Coopnatural, detentora da Natural Fashion, "a questão do design ainda não dá pra ser melhor trabalhada pelo escasso volume da matéria-prima", finaliza.


Para pôr fim à confusão, estas instituições lutam por uma regulamentação do governo neste sentido. "Existe um estudo de normas brasileiras para têxteis orgânicos que pede a reserva do termo ‘ecológico' apenas para têxteis que sejam de fato de origem orgânica", conclui Ana Cândida.
Até mesmo na loja do Greenpeace as roupas não entram na categoria das orgânicas. "Cada um tem o seu ecologicamente correto", lamenta Samy Menasce, dono da loja, explicando que o deles tem critérios bastante sérios, como origem, matéria-prima renovável, processo de produção limpa (que não contamine ar e água), economia de água e energia,além de entrar em decomposição sem contaminar o solo.
As únicas empresas atualmente que contam com certificado de produto orgânico pelo IBD no país são a Natural Fashion, marca da Paraíba, e a Eden, que abriu recentemente sua primeira loja na Vila Madalena.
"Elas seguem diretrizes que vão da conservação do solo na propriedade em que é cultivada, respeito à biodiversidade do local e proibição do uso de agrotóxicos, adubos químicos e produtos transgênicos", explicam Alexandre Harkaly e José Pedro Santiago, diretores do IBD.
Ambas confeccionam suas peças de vestuário, que ainda não tem um design de moda muito atraente, é verdade. Para Maysa Gadelha, diretora-presidente da cooperativa Coopnatural, detentora da Natural Fashion, "a questão do design ainda não dá pra ser melhor trabalhada pelo escasso volume da matéria-prima", finaliza.

Ambas confeccionam suas peças de vestuário, que ainda não tem um design de moda muito atraente, é verdade. Para Maysa Gadelha, diretora-presidente da cooperativa Coopnatural, detentora da Natural Fashion, "a questão do design ainda não dá pra ser melhor trabalhada pelo escasso volume da matéria-prima", finaliza.