quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aviamentos ecológicos agridem menos o meio ambiente

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Os produtos ecológicos fabricados a partir de materiais recicláveis, biodegradáveis e fibras naturais vão ao encontro de um tema discutido constantemente na mídia, a sustentabilidade. A busca por opções que agridam menos o meio ambiente está em todos os setores, inclusive no de vestuário. Uma alternativa interessante para as empresas de confecção, além do uso de outros produtos sustentáveis, é a utilização de aviamentos ecológicos.

Os aviamentos ecológicos podem ser feitos a partir de materiais biodegradáveis e fibras naturais. Existem diferentes opções de aviamentos de decoração e aviamentos funcionais às roupas que podem substituir os já tradicionalmente utilizados pelas confecções. Uma lista de aviamentos ecológicos pode ser conferida abaixo:

Etiqueta sustentável: os materiais utilizados que eram considerados como lixo por muitos, como o papelão, jornal, pneu e alumínio, são transformados em etiquetas. Esses itens podem vir em diferentes tamanhos e podem ser utilizados tanto dentro quanto fora da peça.

Zíper ecológico: se os modelos comuns de fecho levam até 10 anos para se decomporem, o zíper ecológico se destaca por se decompor em até 140 dias. O produto é fabricado a partir de uma resina biodegradável.

Fios de bambu: esta é uma opção feita de fibras naturais. Alguns fios de bambu possuem características como toque macio, proteção contra raios UV e sensação de frescor, sendo excelentes na confecção de saídas de banho e roupas de verão.

Fonte: Audaces.com

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Marca gaúcha participa de evento de Eco Moda em Berlim

Envido (Crédito da foto: Divulgação)
Blusa 100% bambu com tingimento orgânico de açafrão (Crédito da foto: Divulgação)

Olha só que bacana: a marca gaúcha de moda sustentável Envido participará do Greenshowroom, evento ecofashion que ocorre de 8 a 10 de julho no hotel Adlon Kempinski, em Berlim. Capitaneada pelas irmãs Lívia e Mariana Duda, a empresa é um laboratório de moda onde designers iniciantes têm seus projetos concretizados a partir do reaproveitamento de resíduos industriais e tecidos ecológicos. Além disso, as gurias apoiam as comunidades locais apostando no artesanato da região.

Confira abaixo a coleção que será apresentada no evento! 
Envido (Crédito da foto: Divulgação)
Capa 100% lã uruguaia com botões vintage. Legging com detalhes em latex ecológico e pulseiras de prata com pedras preciosas originadas de resíduos de mineradoras do RS.

Envido (Crédito da foto: Divulgação)
Gola em lã ecológica hand made com tingimento orgânico de canela. (Crédito das fotos: Divulgação)
Crédito da notícia: Clicrbs.com.br/RS/BlogRogerLerina

Menina de 9 anos escreve carta para Rainha da Inglaterra e recebe resposta

Pequena Laura, do interior de São Paulo, sonha em ser estilista e resolveu dar uns palpites no visual da rainha Elizabeth II.


Princesa, palácio, rainha. A Laura, do interior de São Paulo, achava que tudo isso existia só no mundo da imaginação. Até que ela descobriu que realeza existe de verdade e decidiu escrever para a rainha da Inglaterra. E recebeu resposta! Um conto de fadas da vida real.
Era uma vez uma menina chamada Laura Miranda Queiroz, que um dia resolveu escrever uma carta para a rainha da Inglaterra.
Princesa Laura, de 9 anos, mora longe, muito longe do palácio real, em um pequeno reino do interior de São Paulo, em São João da Boa Vista.
“Eu sempre gostei muito dessas coisas de realeza. Eu acho bem delicado, eu gosto de coisas delicadas e clássicas”, ela conta.
Um mundo mágico, que antes, só existia na fantasia. “Pensei que rainha era do mundo da imaginação e das histórias dos contos de fadas”, ela diz.
Tudo mudou, quando a elegante rainha Elizabeth apareceu na TV. “Entrou, acho que foi no Fantástico mesmo, uma matéria que a rainha estava cumprimentando todo mundo. Eu falei: ‘Mãe, quem é essa aí que todo mundo quer falar, cumprimentar?’. Aí ela falou que era a rainha da Inglaterra”, lembra a menina.
Mas por que ela decidiu mandar uma carta para essa rainha? “Porque era a única que eu sabia que existia”, ela diz.
Aí ela pegou papel e lápis e escreveu para a Rainha Elizabeth II: “Rainha da Inglaterra, com todo o respeito eu me apresento. Meu nome é Laura, eu amo a realeza e moda. Eu tenho algumas dicas de moda para Vossa Majestade, basta abrir a folha.
Ela sonha em ser estilista. Resolveu dar uns palpites no visual da rainha. Lá estavam os looks criados pela princesa estilista.
“É que eu pensei: ‘nossa, será que se eu mandasse uma carta para ela com alguma coisa que ela usasse por bastantes dias, diariamente, ela lembraria de mim?’ Aí eu pensei nas roupas”, conta a menina. 
Um vestido para festa, outro para reuniões.
Mas será que a Rainha da Inglaterra iria entender a cartinha de uma princesinha brasileira, que não saber escrever em inglês? Foi aí que, num passe de mágica, apareceu a tia Aparecida.
“Ela, inclusive, chegou para mim e falou: Tia, você passa para o inglês e se a rainha quiser um desses looks, você faz para ela?’ Porque ela sabe que eu gosto de costurar”, conta a tia-avó Aparecida Paiva.
E lá foi, em fevereiro, a cartinha traduzida para o inglês daqui do Brasil para bem longe, para o palácio real em Londres, onde mora a rainha.
Todos os dias, a rainha da Inglaterra recebe entre 200 e 300 cartas no Palácio de Buckingham. Como Elizabeth II tem muitos compromissos oficiais, ela só lê uma pequena seleção dessas cartas. São as damas de companhia da rainha, chamadas de "ladies in waiting" em inglês, que leem tudo e respondem - uma por uma. Nada fica sem resposta. E não tem essa de texto genérico, padrão, é individualizado, como na carta que foi enviada para Laura.
No castelo da princesa, estava todo mundo na expectativa. “Ela me perguntava: ‘mãe e aí, não chegou nada? Será que vai chegar?’”, lembra a mãe de Laura, Bernadete Miranda.
Três meses depois, a surpresa: chegou a cartinha do palácio para miss Laura Miranda Queiroz, senhorita Laura Miranda Queiroz. No dia, quem entregou a carta foi o irmão.
A carta dizia: “Querida Laura, a rainha pediu-me para te escrever e te agradecer por sua carta e pelos lindos desenhos de moda. Sua majestade está feliz em ter notícias suas e, apesar de não responder pessoalmente, a rainha apreciou muito a sua delicada mensagem”.
O Fantástico gostou tanto dessa história encantada, que também preparou uma surpresa para a Laura: vestimos bonecas com as roupinhas desenhadas por ela.

Segue link do vídeo com a reportagem completa: http://g1.globo.com/fantastico

terça-feira, 1 de julho de 2014

Cinco maneiras de reutilizar gravatas velhas

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A variedade de tecido das gravatas pode ser transformada em vários projetos
Foto: sxc.hu

Gravatas são feitas, muitas vezes, de tecidos bonitos e únicos, mas elas se tornam obsoletas facilmente. Seria um desperdício descartá-las quando existe uma diversidade de maneiras de usá-las em projetos de reciclagem e artesanato.

Conheça cinco projetos de reutilização de gravatas usadas, selecionados pelo site Ecouterre, que você pode utilizar no seu dia-a-dia ou presentear alguém especial.

Correia de guitarra
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A ideia não é exatamente algo que uma estrela do rock usaria, mas se você gostar, este é sem dúvida um olhar divertido e definitivamente eco-friendly. A correia de guitarra feita a partir de gravatas velhas é uma boa opção de presente e super fácil de fazer. Além da gravata você só vai precisar de régua, tesoura de tecido, duas fivelas de encaixe de alça e uma fivela de ajuste, agulha e linha.

Porta-celular
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Outra opção de transformação é um porta-celular. Muito simples de fazer, ele pode ser utilizado para presentear tanto homens como mulheres. E cada peça pode se tornar única a partir da estampa da gravata e da diversidade de botões e enfeites que é possível escolher. Os materiais necessários são: régua, tesoura de tecido, botão grande, cordão elástico, agulha e linha.

Capa de óculos
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A capa de óculos também é uma ótima escolha de presente unissex. E para confeccionar não é necessário nada mais do que materiais comuns de costura, como botão, linha, agulha, tesoura e régua.


Correia de câmara
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Para os fotógrafos sustentáveis, correias singulares a partir de gravatas. A confecção utiliza o mesmo princípio de confecção da correia de guitarra, o que vai utilizar a mais é apenas um pedaço de fita larga para por nas extremidades de encaixe com a câmera.

Travesseiro
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Com mais de uma gravata pode se confeccionar um travesseiro colorido e acima de tudo sustentável, que pode ser usado no quarto, na sala ou na varanda. Para isso você vai precisar de seis gravatas, materiais comuns de costura e algum material de enchimento que também pode ser reciclado, como retalhos velhos de outros tecidos.

Estilista e artesãs criam acessórios e peças de decoração com sobras de jeans

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A matéria-prima dos produtos são os resíduos de jeans do polo têxtil pernambucano
Fotos: Mulheres de Argila/Reprodução/Facebook

Doze milhões de metros de ourelas de jeans descartados por mês pelo polo têxtil da região do agreste pernambucano, integrado por 18 municípios. Um grupo de artesãs disposto a produzir alguma coisa com o material, que vai parar nos lixões ou é incinerado em fornos e lavanderias. Um estilista, que aposta na sustentabilidade e cria coleção de acessórios e peças de decoração para solucionar a questão socioambiental da região. Isso está ocorrendo, desde 2013, em Alto do Moura, a 7 km do centro de Caruaru, região famosa por ser o maior centro de arte em barro das Américas, fundada pelo Mestre Vitalino.
O estilista Melk Zda, de Recife, é protagonista dessa iniciativa junto com o grupo de 16 artesãs da Associação de Artesãos em Barro e Moradores de Alto do Moura (Abmam), que se autodenominou Mulheres de Argila. Almofadas, tapetes, luminárias, jogos de cama e mesa, entre outras peças, compõem a primeira coleção chamada Sá Valdivina, em homenagem à bonequeira, que também fazia potes de barro e teria 117 anos, se fosse viva.
A matéria-prima dos produtos são os resíduos de jeans do polo têxtil pernambucano. A próxima coleção vai homenagear outra artesã de Alto do Moura: Dona Celestina, que ainda produz brinquedos de barro. Essas ações pertencem ao Projeto de Artesanato do Agreste do Sebrae em Pernambuco.

“A moda tem que solucionar seus resíduos" - Melk Zda, estilista

“Trabalhar com sustentabilidade é um trabalho abençoado. Saber que estamos contribuindo com o meio ambiente e outras mulheres faz a gente se engrandecer como ser humano”, afirma Josy Santos, presidente do grupo Mulheres de Argila.
“É maravilhoso pegar um produto já existente e fazer outro, a partir dele. A coleção teve muito boa aceitação”, comemora Melk Zda. Ele também desenvolveu o tear para tecer as tramas feitas de ourelas de jeans, simples e compostas por isopor.
Segunda fase
O estilista informa que, no momento, as artesãs estão preparando a segunda fase da coleção Sá Valdivina, constituída por bolsas, mochilas e carteiras. As peças são comercializadas no show room da Abmam e em feiras de negócios, das quais as Mulheres de Argila participam com apoio do Sebrae PE.

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“A moda tem que solucionar seus resíduos”, defende o estilista. “Para cada metro de tecido para se fazer uma peça jeans, sobram dois metros de ourela, que viram lixo no polo têxtil”, resume ele. Quando recebeu o convite para participar do desafio, Melk Zda confessa que estranhou, pois a tradição de Alto do Moura são as peças em barro. “Mas as artesãs queriam outra matéria-prima para desenvolver novos produtos. Os resíduos de jeans não eram aproveitados e elas também queriam resolver o problema local”, diz ele.

“O que estamos fazendo pode ser modelo para o mundo. Temos de diminuir o desperdício. A Lei de Lavoisier nunca foi tão certa: nada se perde, tudo se transforma”, cita Josy. “O projeto de artesanato mexe com a autoestima de Alto do Moura. A coleção Sá Valdivina conquistou o coração das pessoas desse lugar”, conta Maria Marisete da Silva, gestora do projeto de artesanato do Sebrae em Caruaru.

Marca sueca incentiva clientes a doarem uma peça velha a cada roupa nova comprada

A própria sacola unciona também como envelope para doação.
A própria sacola funciona também como envelope para doação.
A marca de roupas sueca “Uniforms for the dedicated” tem incentivado seus clientes a doarem uma peça de roupa antiga sempre que comprarem uma nova. A iniciativa ajuda instituições de caridade, ao mesmo tempo em que promove uma reflexão sobre o consumo consciente.
Através de uma ação criativa, os clientes podem reaproveitar a própria sacola utilizada na compra para fazer a doação. A campanha, apelidada de “The Rag_Bag”, foi criada pela agência DDB de Estocolmo e funciona de forma muito simples para o consumidor.
A própria sacola distribuída pela loja funciona também como envelope para doação. Após levar a roupa nova para casa, o cliente vira a sacola do lado avesso, coloca a peça usada dentro e fecha a embalagem, que traz em seu exterior as informações necessárias para o envio por correio, sem custos adicionais para quem está fazendo a boa ação.
O doador pode escolher a instituição que receberá a roupa. Entre as opções estão entidades sem fins lucrativos na Suécia e também a opção de doar diretamente à Unicef. Desta forma, a empresa espera que a cada uma das vendas efetuadas nas lojas da marca, uma pessoa necessitada receba ajuda.
Para completar o valor ambiental e social da proposta, a embalagem utilizada para as doações é totalmente biodegradável. 
Veja no vídeo, em inglês, (link) abaixo como funciona a campanha:



Moda sustentável

Não basta separar o lixo orgânico do reciclável, é preciso vestir a camisa se quiser fazer sua parte para viver num lugar melhor. E isso está cada vez mais fácil porque ser ecologicamente correta virou moda de verdade.


A onda ecofashion, como vem sendo chamada lá fora, está começando a ocupar papel de destaque no cenário da moda, principalmente porque deixou de ser produzida por marcas desconhecidas e ganhou etiqueta de grifes renomadas. Não é de hoje que a indústria tenta encontrar um jeito de produzir peças que não explorem os recursos naturais de forma predatória, mas só recentemente tornou-se possível fazer roupas que caíssem no gosto do consumidor e aliassem palavras tão dissonantes como design, tecnologia e ecologia. Agora, as três foram parar na mesma máquina de costura. Orgânico é outra palavra de destaque nesse segmento. Primeiro foram os alimentos e agora serve também para tratar as fibras que se transformam em tecidos. Para serem classificados como orgânico, algodão, juta e bambu devem ser produzidos sem o uso de inseticidas ou pesticidas. Para ter uma idéia do que isso significa, o cultivo de algodão pelo sistema convencional consome um quarto do inseticida produzido no mundo. Na versão orgânica, alguns agricultores usam água reciclada nas plantações para diminuir ainda mais o impacto ambiental. A maior novidade, no entanto, são as roupas produzidas com material reciclável. Aqui, as estrelas são a garrafa PET, transformada em tecido, e o pneu, que vira solado de sapato. E, na bijoux, destaque para a ma-deira de reflorestamento. Veja opções descoladas para você entrar na onda. MATERIAL ALTERNATIVO COM BANHO DE TECNOLOGIA Algodão orgânico
É cultivado sem o uso de pesticidas, fertilizantes químicos e reguladores do crescimento. Para ser 100% orgânico, no processo de tingimento devem ser usados pigmentos naturais. Fibra de bambu
Planta de crescimento rápido, o que significa que é altamente renovável. Se reproduz em abundância sem o uso de pesticidas e fertilizantes. Sua fibra é naturalmente antibactericida, biodegradável e extremamente macia. Tem característica termodinâmica, deixa a peça fresca no verão e mais quente no inverno. Garrafas PET
O plástico reciclado é transformado em fibras que produzem um tecido forte, mas macio. Em geral, elas são combinadas com algodão, que dá um toque ainda mais confortável.Juta
Com aparência semelhante a do linho, é plantada na região amazônica, sem nenhum impacto ambiental. É preciso apenas água para o seu cultivo, sem a necessidade do uso de agrotóxicos. Além disso é biodegradável.

Competição fashion sustentável organizada pela ONG Redress chega a 4ª edição

Concurso EcoChic Awards premiará jovens designers 
Edição de 2013 do concurso EcoChic Award
Edição de 2013 do concurso EcoChic Award

Cada vez mais o assunto moda sustentável está em voga. Principalmente buscando promover mudanças no processo da cadeia de produção, por isso alguns eventos são criados para incentivar essas mudanças, como o Paraty Eco Fashion e também a competição EcoChic Design Award, em Hong Kong, organizado pela ONG Redress.
A ONG trabalha com o intuito de reduzir a poluição e o desperdicio de água e energia no processo têxtil. Neste ano acontece a 4ª edição do concurso, onde os estilistas de Hong Kong, China, Taiwan, Singapura, Malásia, Reino Unido, França, Alemanha, Suécia e Dinamarca, podem participar.
A proposta é que criem uma coleção feminina com o tema "China chique e moderna", mas que o processo aconteça com o mínimo de descarte têxtil possível. Na primeira fase da competição, 30 concorrentes serão selecionados e passarão por um júri internacional, e no fim restarão 10 selecionados. Cada um apresentará sua coleção suntentável na Semana de Moda de Hong Kong em janeiro de 2015.
O vencedor terá a chance de desenvolver uma coleção cápsula sustentável para a marca Shanghai Tang e o segundo lugar criará os uniformes da equipe do restaurante T'ang Court que fica no hotelLangham, em Hong Kong.
As inscrições acontecem até o dia 15/08, e é possível saber detalhes no site do concurso.