terça-feira, 13 de março de 2012

Afinal o que é uma Ecojóia?

Olá pessoal, sempre trago para vocês notícias sobre assunto que envolvam moda e meio ambiente, e gosto sempre de mostra a fonte da onde tiro essas notícias, sempre dando os créditos aos verdadeiros autores. A fonte está sempre no fim da nota.
Obrigada aos meus leitores!!!

Segue abaixo um notícia muito legal do site SER SUSTENTÁVEL COM ESTILO, da Chiara Gadaleta.
Segue abaixo:

Afinal qual é a diferença entre uma BIOjóia e uma ECOjóia? Essa é uma pergunta muito frequente na plateia das minhas palestras, no twitter e no FB do SSE.

Vamos lá. As BIOjóias são peças produzidas com matéria prima vinda da Natureza de forma pura, ou seja de materiais orgânicos. O que seriam esses materiais?  Sementes, fibras, capim, frutos secos, conchas, ossos, madeira, dentre outros. A Biojóia é considerada ecologicamente correta pois a extração dos materiais utilizada é feita de maneira sustentável e  não agride o meio ambiente e nem a parte social. Dessa forma, pode também ser denominada de Ecojóia.
 
Biojóias da Patricia Moura de Recife. Ela utiliza sisal , sementes e osso.

Além disso, conceitualmente, as Biojóias são tipicamente brasileiras e  se identificam com as raízes culturais de nosso povo, especialmente com relação aos acessórios indígenas e africanos muito vistos ultimamente em coleções internacionais. A magia das Biojoias também está  no resgate do folclore, da cultura, história e iconografia brasileiros, o que confere a elas, uma propriedade exclusiva e muito sofisticada. É o que chamo de peças da “Nova Era da Moda”.

Dentre os materiais usados nas Biojóias, a mais conhecido por muito tempo foi o  Capim Dourado, mas hoje, podemos encontrar colares, e acessórios de cascas de coco, fibras e sementes tão elegantes como qualquer outro material nobre.  Então como já mencionei, muitas Biojóias  são ecológicamente corretas e assim são também Ecojóias, mas nem toda Ecojóia vem de matéria orgânica por isso não pode ser chamada de Biojóia.

As Ecojóias como o próprio nome diz,   são as jóias ecológicamente corretas. Focam na transformação de qualquer  material que seria descartado em outro , aumentando assim sua  vida útil e não poluindo seu entorno.  Nós do SSE chamamos essa prática de Política de Resíduos da Moda e acreditamos que TODA empresa do mercado poderia e deveria começar a planejar o destino de seus resíduos, sendo mais clara, seu descarte. Bom esse assunto é longo e merece um post inteirinho sobre ele.

Um excelente exemplo de Ecojóia são as peças da estilista carioca Carol Barreto. Ela utiliza PET,  papelão, alumínio e papel revista.  Todo material coletado é primeiramente limpo com a utilização de água de chuva tratada e separado por tipos: plástico, alumínio, papel, etc. A água utilizada segue para um tratamento residencial e retorna à Natureza descontaminada, de forma a não agredir o ambiente; o Depois de separado, o material que não será utilizado é levado a um posto de coleta seletiva para que não retorne ao lixo comum e siga o caminho correto – o da reciclagem. Além do trabalho de designer, Carol ministra  cursos de Capacitação e Inclusão Social para as mães de crianças com lábio leporino, que estão em tratamento no Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto, localizado na Ilha do Governador no Rio de Janeiro, oferecido pela Associação Saúde Criança Ilha e patrocinado pelo HSBC Solidariedade.

 
Peças da Carol Barreto desenvolvidas utilizando a técnica da reciclagem de PET e alumínio.

2 comentários:

Bia Jubiart disse...

Oi Bella!

Biojóias, ecojóias etc. Me parece que essas identidades ainda estão em mutação, caminhando p/ algo maior... Em 2010 conheci a Patrícia Moura na Fenearte, na época achei muito interessante seus trabalhos com fibras.

O interessante em trabalhar com essa matéria prima natural e reciclável são as possibilidades de criação e sustentabilidade...

Beijooooooooo

PATRICIA MOURA BIOJÓIAS disse...

Oi Micheli, tudo bem?
Minha querida,somente uma correção, a peça em fibra sisal, nas cores palha e vinho, publicada na matéria não é uma criação minha e sim do Mulheres de Fibra de Trindade (Paraty/RJ), movimento que se originou de uma capacitação voluntária que desenvolvi em 2011, em parceria com o Instituto Colibri, dentro da programação do Paraty Eco Fashion. As meninas talentosas do Mulheres de Fibra de Trindade se especializaram nas biojoias produzidas com sisal.

Beijo e parabéns por seu blog. Sempre ótimo.

Bia Jubiart, beijão pra você.

Patricia Moura