terça-feira, 29 de outubro de 2013

Desfile de Eco Bijuterias do Projeto Mini Estilista

Bom dia leitores queridos do blog ME, depois de muito tempo sem postar, estou aqui hoje para falar sobre meu projeto. Estou no momento mais feliz de toda minha vida, realizada, dando aulas de moda, eco biju e customização para crianças. E por estar dando aulas, estou numa correria danada nos meus dias. E por esse motivo, meu blog ficou meio abandonado. Porém hoje retorno a postar mais vezes, e esse retorno é triunfal!

O Projeto
O Projeto Mini Estilista, funciona na Biblioteca Municipal Profº Barreiros Filho de Florianópolis e em escolas particulares como oficina extra-curricular.  As aulas tem como foco meninas(os) de 06 a 18 anos, onde o aprendizado vai desde de teoria, história e desenho de moda, passa pelas eco bijuterias (feitas com materiais recicláveis) e depois aprendem a costurar a mão para customizar suas próprias roupas. Sempre focando na sustentabilidade, trazendo a importância de reciclar e reutilizar materiais que seriam desprezados. Transformando o lixo em Luxo!

Hoje quero falar sobre o desfile das minhas alunas do projeto, uma turma em especial, da Biblioteca Municipal de Florianópolis, a Biblioteca Profº Barreiros Filho, que fica no bairro Estreito. O desfile ocorreu na biblioteca mesmo, ontem (25/10). O evento ocorreu juntamente e em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do município. As alunas mostraram as eco bijuterias que elas mesmas produziram.

O Desfile:
O desfile de hoje traz Eco Bijuterias conceituais feitas com materiais recicláveis de diverso tipos, como jornal, embalagens PET, embalagens Tetra Pak, retalhos de tecidos, fita VHS, entre outros. Este materiais foram transformados pelas alunas com muita criatividade e tendo como tema principal de inspiração o Boi-de-mamão, tradição marcante de nossa cidade. A coleção foi batizado com o nome “Fuxico Fashion - Festa do boi-de-mamão”. 

Segue abaixo fotos do Editorial e do Desfile das Coleções de Eco Bijuterias feitas pelas alunas do Projeto.


























domingo, 22 de setembro de 2013

Entrevista de Carlos Miele para o Chic

Acho que está mais do que na hora de repensarmos esse consumismo no que é de fora e valorizar o produto brasileiro, valorizar nosso país, não só falando de Moda, de tudo!

Gostei muito dessa entrevista do Carlos Miele, para o site Chic da Glória Kalil.

Há dez anos sem desfilar com sua marca principal no Brasil, Carlos Miele apresentou nesta quinta-feira (19.09) seu verão 2014, marcado principalmente pelo branco e estampa de píton, em desfile comemorativo no shopping Cidade Jardim, em São Paulo. O retorno trouxe tops como Carol Ribeiro, Ana Claudia Michels e Renata Kuerten. Mas é pontual, já que em fevereiro Miele volta a desfilar em Nova York, principal vitrine de seu trabalho desde 2002.

Apesar do momento atual do mercado de moda por aqui pedir por um reforço das marcas nacionais por conta da chegada das grandes grifes estrangeiras, Miele conta que não tem planos de voltar a desfilar por aqui tão cedo. Em conversa com o Chic, o estilista fala mais sobre o tema e também comenta a polêmica Lei Rouanet. “Mesmo com o incentivo à moda vai ser difícil. Sem incentivo, eu diria que vai ficar impossível”, disse.

Por que fazer este desfile agora no Brasil?
Faz dez anos que não estou aqui, que não estou próximo a vocês. Resolvi fazer porque são minhas raízes.

Nesses dez anos sentiu uma mudança no mercado da moda brasileira?
Sim, muito grande. Está bem mais concorrido para os brasileiros com a entrada dos internacionais. Agora você tem que estar nos Jardins, shopping Iguatemi, JK e aqui (Cidade Jardim), e isso dificultou muito para os designers brasileiros, fica tudo muito caro, é o mesmo público. As marcas internacionais realmente estão dividindo esse público de moda, então é o momento de fortalecer o Brasil e deixar forte a moda brasileira. Ou a gente acaba ficando sem ela.

Com tantos anos fora, como você compara o mercado de moda em Nova York e aqui no Brasil?
Nova York é uma vitrine para o mundo, São Paulo é uma vitrine pro Brasil. Temos que tomar cuidado. Os americanos conseguiram muito bem valorizar a moda deles e fazer de Nova York uma capital do mundo. Já o Brasil periga até de perder o que a gente tem de moda por aqui. O consumidor que pode pagar um designer hoje tem tanta opção de moda do mundo inteiro aqui, então vai ser difícil pros brasileiros agora se estabelecerem no Brasil. Diferente dos Estados Unidos, que os americanos comandam. A concorrência é de igual pra igual ou eles são até mais forte que os estrangeiros.

Sempre ouvimos reclamações sobre os impostos brasileiros, a burocracia. Em NY também é difícil?
O estrutural do Brasil, não tenho dúvidas de que torna muito complexo globalizar sua marca, porque é tudo muito caro. Muito caro e não tem. Encargos sociais são caros, o tecido mais qualificado não existe, e se existe é muito caro, então tem que trazer de foral. Realmente, em comparação, para internacionalizar a partir do Brasil é bem complexo.

Desde que foi para Nova York, tem acompanhando o São Paulo Fashion Week?
Não tenho acompanhado. Fui um dos fundadores, mas não tenho mais acompanhado, nunca mais fui, então não consigo nem emitir a minha opinião.

Pensa em algum dia voltar para o line-up?
A gente nunca tem que estar fechado pra nada, né? Não é fácil ser designer no Brasil, não é fácil concorrer com empresas globalizadas. Você faz o que você pode. Se dentro do que eu posso for interessante, for viável, então me interessa. Não está nos meus planos porque não está nos planos da empresa, mas não digo que não pode um dia entrar. Hoje, a médio e longo prazo, não vejo como uma prioridade isso.

E você acompanhou a polêmica em torno dos incentivos da Lei Rouanet para a moda? O que acha?
Acompanhei. Acho que é uma oportunidade de manter nossa moda viva, e a moda ajuda na identidade do Brasil. Obviamente, você pode viver sem moda brasileira? Pode. Sem música, cinema nacional? Pode, você pode viver. Mas cinema, mesmo cobrando ingresso, mesmo com incentivo, já é difícil fazer cinema no Brasil. E mesmo com o incentivo à moda vai ser difícil. Sem incentivo, eu diria que vai ficar impossível, está se tornando impossível.

Pensa em algum dia recorrer à lei?
Ah, se eu tiver com um projeto bom, né, cultural.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A Desaceleração do Fast Fashion e o Começo de um Novo Momento - Ecotece.org.br

Hoje gostaria de compartilhar com vocês um post que li no site Ecotece.org.br, muito interessante para ler e pensar em como caminha a evolução e as mudanças do mundo da Moda. Leiam e reflitam.
Muito bom!

 

 
Quando olhamos para a história da moda no século 20, temos uma divisão bem definida das décadas e seus respectivos estilos. Glamour nos anos 20, masculinização nos 40, revolução sexual nos 60, supermercado de estilos nos 90… Porém, não é fácil identificar uma estética que defina os primeiros anos do século 21.
Foi dos anos 2000 pra cá que a moda começou a se inspirar historicamente nas décadas do século anterior, revisitando-as e criando imagens novas. Pense na grande miscelânea de estéticas vistas nos últimos 13 anos: as mulheres de Sex & The City, Gaga e seus Little Monsters, o movimento emocore, os ecofriends com seus tecidos sustentáveis, o lenço étnico da Balenciaga, high low, androginia, unissex, hipsterismo… Impossível listar todas as referências, e muito menos escolher a mais marcante.
Mas arrisco dizer que um bom resumo dos “anos 00” é o multiculturalismo. A moda nunca foi tão globalizada, e nunca tantos jovens — em tantos lugares diferentes do mundo — se vestiram da mesma maneira. E um dos grandes responsáveis por isso, além da nossa estimada Rede Mundial de Computadores, é o fast fashion.
Desde o final dos anos 1990, o fast fashion vem dominando o planeta com seus preços camaradas, design contemporâneo e qualidade questionável. É uma engrenagem que defende exatamente a grande essência da moda: a efemeridade.
O filósofo Gilles Lipovetsky comenta que, desde os anos 1950, a chamada “estratégia da obsolescência planejada” faz com que as empresas criem pequenas mudanças estilísticas em seus produtos, lançando-os como novos. Embora obras “imortais” ainda possam ser realizadas, os projetos de curta duração são o principal fruto dessa cultura, na qual os objetos tem sua morte programada com antecedência e, muitas vezes, são consumidos antes mesmo de sua posse.
O sociólogo francês Jean Baudrillard defende uma relação mais ativa com os objetos. Segundo ele, em todos os tempos comprou-se, possuiu-se, usufruiu-se, gastou-se e, contudo, não se consumiu. O consumo se dá quando se estabelece uma relação entre o indivíduo e o significado do objeto, ou seja, é o signo do qual o objeto se reveste que o torna consumível.
É aí que nasce o “objeto de desejo”: algo carregado de valores e signos que é oferecido ao homem contemporâneo como capaz de suprir suas carências internas. No entanto, ao perceber que o objeto não pode preencher esse vazio, ele permanece frustrado, gerando uma doentia compulsão para o preenchimento dessa realidade ausente. É um ciclo infinito que jamais se realiza, por não ter limites.
Porém, este cenário já começou a apresentar sinais de desgaste. Observa-se hoje uma tendência comportamental em relação à moda: a vontade por uma maior valorização de tudo que consumimos. Os produtos estão cada vez mais incorporando ao seu design valores intangíveis, deixando de ser apenas objetos para se transformarem em sujeitos que constroem com os consumidores uma relação mais emocional.
Marcas que acreditam neste conceito já estão pipocando mundo afora. Recentemente, a especialista em moda vintage Gill Linton deu uma entrevista ao PSFK em que aborda o enfraquecimento do atual formato da indústria do vestuário. Segundo ela, sua loja Byronesque existe para “instigar a imaginação das pessoas e não deixar que elas se vistam todas da mesma maneira”. Gill acredita que peças vintage são cada vez mais valorizadas, não somente pela autenticidade de seus designs ou pela história que carregam, mas pela durabilidade que oferecem, por terem sido confeccionadas com um primor de qualidade muito superior ao que estamos acostumamos.
Aqui no Brasil, os incríveis tricôs da Helen Rödel nadam forte contra a corrente do fast fashion. Assista o vídeo.
Outras tentativas — ainda tímidas — levantam a bandeira do Slow Fashion tupiniquim, como por exemplo a coleção MB Infinito da grife Maria Bonita, com modelagens clássicas que duram muito mais do que apenas uma estação; a estilista Flávia Aranha, que utiliza materiais orgânicos na confecção de peças atemporais; ou Martha Medeiros, conhecida por seu trabalho realizado junto às rendeiras do Rio São Franscisco.
A Folha de São Paulo publicou um ótimo depoimento que salienta esse cansaço geral em relação ao efêmero. O texto de Vivan Whiteman critica a grande fábrica de “tendências” que as fashion weeks se tornaram, e como é humanamente impossível acompanhar essa montanha russa de lançamentos. Concomitantemente, em uma série de entrevistas do Style.com sobre o futuro da moda, o estilista Azzedine Alaïa disse que “é inconcebível que um designer tenha uma grande ideia a cada dois meses”.
Tanto é que muitos apelam para a cópia, como mostrou uma polêmica matéria da revista Piauí em 2007. Mesmo grifes consideradas carros-chefe da moda mundial já assumiram ter copiado modelos de outras marcas.
Aliás, esse debate sobre criação autoral de moda vai esquentar na próxima edição do São Paulo Fashion Week, com a provável inclusão da Lei Rouanet na moda brasileira, dando ao estilista o direito de captar patrocínios para suas coleções. Haverá uma triagem para detectar quais são as grifes que desenvolvem um trabalho de pesquisa criativa e quais são aquelas que não contribuem para a intelectualidade da nossa produção. Provar que uma “obra” é autêntica não será tarefa fácil!
O fast fashion, esperto que é, já está sacando todas essas novas correntes, e começa a pensar em alternativas de engajar sua clientela. Nessa indústria onde criadores copiam criadores, resgatar o “significado” de uma roupa — aquele capaz de gerar desejo no consumidor — será o grande desafio do setor para os próximos anos. Afinal, a busca pela autenticidade é o que deve marcar a imagem desta segunda década do século 21.
 
Texto escrito por: Eduardo Biz
Fonte: Ponto Eletrônico
 
Link da onde tirei a postagem: http://ecotece.org.br/
 
 



quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Moda Sustentável De Gustavo Silvestre

A sustentabilidade deve estar presente em todos os aspectos da vida de quem deseja seguir esse conceito, inclusive na moda. Isso é o que pensa o designer pernambucano Gustavo Silvestre.
O designer começou a desfilar suas peças na Casa dos Criadores, em 2004, mesmo ano em que se mudou para São Paulo e montou o seu ateliê. Alguns anos mais tarde, a partir de 2011, Silvestre começou a incorporar o “ecologicamente correto” em suas criações. O estilista usa lona de caminhão reaproveitada, PET reciclado e tinturaria natural na composição de suas malhas e jeans. Ele produz através de três sistemas sustentáveis: reaproveitamento, reciclagem e upcycling. O reaproveitamento consiste em usar materiais que seriam jogados fora, como jeans antigos que ele guarda em estoque.
A reciclagem é a transformação de materiais para a utilização e, por último, o upcycling usa materiais descartáveis para criar itens de valor agregado maior do que o produto original. Um bom exemplo é o uso dos tecidos de paraquedas para criar vestidos. Se a sustentabilidade é um conceito do qual, agora, Gustavo Silvestre não abre mão, outro elemento que começou a fazer parte de suas criações é o crochê. Desde o ano passado, o designer vem lançando coleções utilizando a técnica.
Trabalhos artesanais, como o bordado, por exemplo, sempre agradaram Silvestre. O crochê, inclusive, é algo que ele aprendeu com a família, já que desde criança observava a mãe e a avó utilizando a tradicional técnica. Além das peças de roupa, ele também utiliza o crochê em acessórios, como pulseiras e maxicolares.
 
Conheça mais sobre o Estilista em: Gustavo Silvestre
 
Fonte da postagem: http://societeperrier.com

Moda ecológica: mais do que tendência

O uso verde na moda vence os limites de mania passageira e se firma como conceito duradouro em passarelas e araras
 
Passarelas e vitrines cheias de glamour são, por essência, mutantes. Quando a escassez de recursos começa a ser uma verdade, o luxo ganha outro conceito. O Brasil conhece agora o início de uma transformação que já está arraigada em grandes territórios da moda, como Londres, Nova York e Paris. A peça de roupa do momento é feita de matéria-prima renovável, polui menos para ser fabricada e paga um valor justo aos trabalhadores envolvidos na fabricação.
É algo muito além da modelagem e do belo. O valor da roupa agora passa pela ética. Como toda grande tendência fashion que chega, porém, custa mais caro. Por enquanto. A jornalista Alice Lobo, que mantém o blog Verdinho Básico, voltado à moda sustentável, acredita que essa transformação é um caminho sem volta. A banalização de produtos conscientes nas araras deve seguir a lei da oferta e da procura e reduzir os preços para o consumidor.
– Hoje o sustentável é um nicho na moda. Mas a alta costura já foi nicho um dia, e o luxo, também – relembra Alice para quem acredita que o eco é uma tendência passageira.
Enquanto colocamos o primeiro pé na passarela, os gringos desfilam com passos firmes no quesito responsabilidade. Em eventos paralelos às semanas de moda, como o Estethica, salão de moda ética de Londres, os novos conceitos são elaborados e trocados entre diferentes produtores. Até mesmo conhecidas lojas de departamento, como as inglesas H&M e TopShop, lançam coleções inteiras feitas a partir de algodão orgânico ou de tecido reciclado.
Aqui, as ações continuam sendo pontuais. Parte vem de investimento de estilistas arrojados como Alexandre Herchcovitch, que lançou, na edição passada da São Paulo Fashion Week, peças de alfaiataria masculina feitas com tecido reciclado. A outra parte vem de novos nomes, como a gaúcha Débora Ydalgo, que, mesmo autônoma, produz peças com tecido que tem PET reciclado em sua composição.
A modelo veste blusa e colete de malha de garrafa PET Débora Ydalgo, e chapéu de lã orgânica Osklen
Foto:  Júlio Cordeiro
Ainda que as ações sejam isoladas, a consultora de moda especializada em sustentabilidade Danielle Ferraz relata um movimento crescente das marcas nos últimos dois anos:
– Hoje, muitas já nascem nos padrões da moda do futuro, enquanto as antigas se enquadraram ao conceito.
Apresentadora do canal GNT e consultora de moda, Chiara Gadaleta deseja que o tempo transforme os valores da sustentabilidade, que hoje são diferenciais de mercado, em princípios básicos da moda. Na TV e em seu blog, Ser Sustentável com Estilo, Chiara ensina a customizar e estimula o uso de roupas de brechó.
Para ela, o desejo de individualidade nas produções pode equilibrar a balança das compras em excesso. Nesse sentido, a ideia de brasilidade, com o uso de técnicas artesanais e materiais naturais, já aprovada no Exterior, pode reforçar o conceito sustentável nas roupas. Questionada sobre a possível efemeridade do que é eco no mundo fashion, Chiara é incisiva:
– Quem pensa que a moda sustentável vai acabar não entendeu nada.
 
Fonte: Hagah
 
 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Postagem do Blog Dona Marokas sobre o Projeto Mini Estilista

Boa tarde leitores do blog ME... Tudo bem com vocês?
Hoje gostaria de mostrar para vocês uma postagem que foi feita no blog da minha amiga Mari Pacheco, o blog Dona Marokas, sobre o meu projeto Mini Estilista. Amei a postagem!


"Fala pra Marokas: Projeto Mini Estilista

Hoje vamos mostrar um projeto incrível, o Mini Estilista! A Micheli Hoffmann, além de ser a criadora da iniciativa, também coordena e cuida de todos os detalhes. É um belíssimo exemplo de como aquilo que fazemos com amor tem tudo para dar certo. O começo da história dela foi inusitado, quando a Micheli trabalhava na biblioteca de uma escola, isso lá em 2011, ela percebeu que as alunas adoravam vê-la desenhando croquis – afinal, a moda é a sua paixão e formação. Em pouco tempo, as meninas se reuniram e pediram que ela ensinasse a turma a desenhar. Pronto! Nascia aí uma ação linda.

Depois do incentivo das alunas, a Micheli apresentou um projeto de Oficina extra-curricular aos diretores da escola onde trabalhava. Com tudo aprovado, as alunas de 10 a 14 anos passaram a ter 1 hora de aula por semana. No começo, o conteúdo era desenho de moda, história da moda e tudo que envolvesse o ramo. O sucesso foi total! No outro ano, 2012, ela começou uma turminha de 6 a 9 anos, com um didática adaptada a idade delas.

Neste ano, 2013, as crianças ganharam um novo foco dentro das oficinas: a  Customização e a Eco bijus (feitas com materiais recicláveis). Por ter uma formação na área ambiental, Micheli aborda assuntos super importantes. “Decidi mostrar a essas crianças a importância da Sustentabilidade na Moda, principalmente por ser uma área tão focada no consumismo desenfreado e no problema de grande geração de lixo e de poluição que causa”, conta.

Na Eco bijus, as crianças utilizam jornais e revistas velhos, garrafas pet, caixas, latas e lacres de alumínio, entre outros. Juntando tudo isso com algumas peças básicas de biju para dar acabamento. A oficina funciona atualmente na Escola da Ilha e no Colégio da Lagoa, com duas turmas de diferentes idades em cada colégio e na Biblioteca Municipal Professor Barreiros Filho, no Estreito, com uma turma de 10 a 18 anos. Na Biblioteca é o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis que a remunera, as alunas não pagam nada!

O resultado é recompensador! “A experiência para mim é inexplicável, pois sou formada em Moda e Gestão Ambiental e é muito gratificante lidar com crianças. Amo o que faço e quero me dedicar a fazer isso cada vez melhor, levando sempre algo lúdico envolvendo a Moda e principalmente a Sustentabilidade, focando sempre em explorar a criatividade e a consciência delas. Sei que estou plantando uma sementinha nelas desde cedo. Fico feliz de pensar assim!”, finaliza Micheli. Não é um belo exemplo?"


Acessem o blog e leiam também outras postagens muito interessantes: Donamarokas.com.br

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Nina Morena Recycled - 1 camiseta = 1 árvore

Bom dia queridos leitores do Blog ME, tudo bem?

Hoje trago a vocês a nova campanha da marca Nina Morena.
"É a primeira campanha ecológica da Nina Morena, vamos desenvolver a blusa de referência 1400 feita com tecido 100% de garrafa pet reciclada. Para cada unidade vendida será plantada uma arvore. Informações do plantio: Será feito no final da campanha, totalizando o numero de unidades vendidas. O plantio será no parque ecológico Acaraí localizado em Santa Catarina no município de São Francisco do Sul, e preserva uma área de 6 667 hectares da mata atlântica. Informações da blusa: Uma linda T-shirt estampada, tecido de malha feito de garrafas pet reciclada, estampa feita no processo de sublimação, a base de água e com papel 100% reciclado, e tag com papel 100% reciclado."

 
Site da marca: ninamorena.com.br
 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Projeto Mini Estilista na Ric Record no Programa Ver Mais.

Boa tarde pessoal,

Hoje quero mostrar toda orgulhosa uma reportagem que passou ontem (27/06) no programa Ver Mais Floripa do canal Ric Record. Expliquei sobre o que é o problema, sempre com foco na sustentabilidade é claro. Ensinando as crianças a customizar e a fazer eco bijuterias, levando a preocupação ambiental para a moda.

Como está no site da emissora:

"Crianças têm aulas em mini faculdade de moda em Florianópolis