A estilita Gabriela Mazepa ensinou técnicas durante curso em Campo Grande.
É sustentável e não é brega. A ideia de “reciclar” algumas peças faz parte não só do "politicamente correto", mas também é uma opção para economizar e viver bem vestida. Transformar camisa em vestido, vestido em jaqueta e assim por diante, não é tão complicado como pode parecer.
A estilita Gabriela Mazepa é uma das principais profissionais de customização sustentável no Brasil, e desde 2006 defende o conceito com a marca que leva seu próprio nome. Em Campo Grande, ela ensinou alguns truques e deu conselhos a quem quer mudar o guarda-roupas sem gastar quase nada, com a oficina “Pano pra manga”.
Gabriela aconselha a desenha as ideias, antes de pegar uma peça e recriar modelos e composições. Ela incentiva mesmo os que tem um traço ainda infantil. “Isso é para que a ideia não se perca e com os desenhos você compara com os outros e aí escolhe o melhor”, ensina.
A estilista acredita que a falta de preocupação com o designer é um dos motivos da moda sustentável não ter o mesmo segmento que existe na Europa, por exemplo. “Tem que ter bom gosto e é preciso arriscar, ver as possibilidades de produções”, comenta.
A estudante de moda, Lindinalva Sulina de Souza, de 49 anos, pegou a camisa do marido que foi comprada há dez anos para tentar algo mais moderno. Os detalhes exagerados da estampa fizeram com que a peça saísse do armário apenas uma vez. A roupa ganhou formato novo e virou vestido.
Monique, duas camisas que não usava mais e...
...uma delas virou blusa com cinto.
Monique Klein, já é conhecida na capital pelas ideias sustentáveis, com criações de bolsas a partir de banners que iriam para o lixo. Segundo ela, o trabalho toma todo o tempo e, por isso, não consegue criar outros tipos de produtos, então o jeito foi arriscar no curso da estilista. Duas camisas de mangas longas viraram uma blusa. “O tecido é bom, difícil encontrar hoje em dia, tem que reaproveitar”, explica.
Mas a estilista adianta que a ideia não é seguir tendência da moda. “Tem que se sentir bem e a combinação tem que ter bom senso, mas nada seguindo a modinha”.
O macacão jeans surrado virou jardineira nas mãos da esteticista Aline Matos, de 21 anos. As alças da roupa foram feitas com tranças de retalhos. O custo das produções foram mínimos, como retalhos, linha e agulha.
E quem não tem máquina de costura em casa, uma solução para dar cara nova às roupas é estilizar, com retalhos de tecidos e acessórios, como arrebites e botões.
Fonte: Campo Grande News
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