Durante esta semana, os acontecimentos em torno do encontro das Nações Unidas têm fomentado o interesse da mídia por vários motivos. Seja por conta de dirigentes polêmicos, seja pela emergência de novas lideranças, ou seja por aquilo que afeta a todos: o aquecimento global e as iniciativas para "poupar" o planeta do seu fim.
Considerando que o que se está sendo exibido nas semanas de moda de Nova Iorque, Londres e Milão até agora não enfatiza um assunto tão esperado no meio da indústria da moda, a cadeia de lojas britânica Marks & Spencer aproveitou os holofotes na capital inglesa para anunciar "uma moda mais verde".
Já há algum tempo que a tradicional M&S, como é também bastante conhecida, vem mudando sua estratégia para recuperar a clientela perdida para lojas que oferecem produtos de moda baseados na efemeridade, nos preços atraentes e numa prática eticamente duvidosa.
Em janeiro passado a empresa anunciou um plano estratégico para ser implementado em cinco anos, no qual as premissas básicas são: neutralizar suas emissões de gás carbônico, reduzir a produção de lixo, focar o uso em matérias-primas sustentáveis, ter parceiros locais e globais justos e promover um estilo de vida mais saudável para consumidores e funcionários.
Além do lançamento de linhas diferenciadas para produtos - classificados em: coleção ecológica, coleção comércio justo (fair trade, em inglês), coleção orgânica e coleção reciclados -, a empresa anuncia iniciativas também na distribuição dos produtos, demonstrando o seu compromisso de responsabilidade social.
Os seus novos caminhões de entrega, que não são poucos considerando as 760 lojas do grupo espalhadas pelo mundo, desenvolvidos com um design inovativo e otimizado, serão responsáveis pelo corte de 20% na emissão de dióxido de carbono se comparados aos caminhões tradicionais. O veículo, por ser mais leve, possibilita o carregamento de mais 16% do peso padrão e a sua aerodinâmica promete economizar 10% de combustível.
Outra iniciativa anunciada pela cadeia é a reforma dos seus pontos de venda, com a alteração da arquitetura dos espaços no que diz respeito a iluminação, ventilação e condicionamento de ar, com o uso de madeira certificada e com a instalação de um sistema de reciclagem da água consumida e unidades de condensação de águas da chuva, entre outras inovações. A primeira de uma série de "Eco-lojas" será inaugurada em breve na Escócia, com uma economia de energia projetada para chegar a 25%, sem perder o glamur.
Quanto às embalagens dos produtos, assunto recorrente neste espaço, os plásticos e celofanes serão subtituídos por materiais naturais e 100% recicláveis. Mas isso ainda é apenas mais uma das iniciativas da marca que veste gerações no Reino Unido e é considerada como parte da tradicional cultura dessas ilhas.
A empresa, com os olhos bem abertos no consumidor final, após um longo período de sufoco nas vendas justamente por não acompanhar a dinamicidade da sociedade contemporânea, lançou também uma campanha interessante e simpática, relacionada com o cotidiano das pessoas: o retorno dos cabides "encostados".
É tradição no Reino Unido, quando da compra de qualquer peça do vestuário, o consumidor levar para casa também o cabide no qual a roupa estava exposta. E isso tem gerado um volume enorme de pilhas de cabides nos fundos de armários, depósitos, num canto qualquer da casa, ou pior, diretamente no lixo.
Uma recente pesquisa revelou a existência de 530 milhões de cabides desprezados nos lares britânicos, sendo que pelo menos 100 milhões deles poderiam ser reciclados anualmente, tanto o plástico quanto o de metal, ao invés de serem simplesmente jogados fora.
A equipe de vendas da M&S acaba de receber treinamento para sempre perguntar se o consumidor deseja levar o cabide para casa ou destiná-lo para reuso. Mais que isso, desde o começo deste mês, a empresa tem promovido ações nas suas lojas por todo o Reino Unido para que os consumidores tragam os seus cabides indesejados para a reciclagem.
Às vezes uma decisão tão simples pode fazer muita diferença.
Já há algum tempo que a tradicional M&S, como é também bastante conhecida, vem mudando sua estratégia para recuperar a clientela perdida para lojas que oferecem produtos de moda baseados na efemeridade, nos preços atraentes e numa prática eticamente duvidosa.
Em janeiro passado a empresa anunciou um plano estratégico para ser implementado em cinco anos, no qual as premissas básicas são: neutralizar suas emissões de gás carbônico, reduzir a produção de lixo, focar o uso em matérias-primas sustentáveis, ter parceiros locais e globais justos e promover um estilo de vida mais saudável para consumidores e funcionários.
Além do lançamento de linhas diferenciadas para produtos - classificados em: coleção ecológica, coleção comércio justo (fair trade, em inglês), coleção orgânica e coleção reciclados -, a empresa anuncia iniciativas também na distribuição dos produtos, demonstrando o seu compromisso de responsabilidade social.
Os seus novos caminhões de entrega, que não são poucos considerando as 760 lojas do grupo espalhadas pelo mundo, desenvolvidos com um design inovativo e otimizado, serão responsáveis pelo corte de 20% na emissão de dióxido de carbono se comparados aos caminhões tradicionais. O veículo, por ser mais leve, possibilita o carregamento de mais 16% do peso padrão e a sua aerodinâmica promete economizar 10% de combustível.
Outra iniciativa anunciada pela cadeia é a reforma dos seus pontos de venda, com a alteração da arquitetura dos espaços no que diz respeito a iluminação, ventilação e condicionamento de ar, com o uso de madeira certificada e com a instalação de um sistema de reciclagem da água consumida e unidades de condensação de águas da chuva, entre outras inovações. A primeira de uma série de "Eco-lojas" será inaugurada em breve na Escócia, com uma economia de energia projetada para chegar a 25%, sem perder o glamur.
Quanto às embalagens dos produtos, assunto recorrente neste espaço, os plásticos e celofanes serão subtituídos por materiais naturais e 100% recicláveis. Mas isso ainda é apenas mais uma das iniciativas da marca que veste gerações no Reino Unido e é considerada como parte da tradicional cultura dessas ilhas.
A empresa, com os olhos bem abertos no consumidor final, após um longo período de sufoco nas vendas justamente por não acompanhar a dinamicidade da sociedade contemporânea, lançou também uma campanha interessante e simpática, relacionada com o cotidiano das pessoas: o retorno dos cabides "encostados".
É tradição no Reino Unido, quando da compra de qualquer peça do vestuário, o consumidor levar para casa também o cabide no qual a roupa estava exposta. E isso tem gerado um volume enorme de pilhas de cabides nos fundos de armários, depósitos, num canto qualquer da casa, ou pior, diretamente no lixo.
Uma recente pesquisa revelou a existência de 530 milhões de cabides desprezados nos lares britânicos, sendo que pelo menos 100 milhões deles poderiam ser reciclados anualmente, tanto o plástico quanto o de metal, ao invés de serem simplesmente jogados fora.
A equipe de vendas da M&S acaba de receber treinamento para sempre perguntar se o consumidor deseja levar o cabide para casa ou destiná-lo para reuso. Mais que isso, desde o começo deste mês, a empresa tem promovido ações nas suas lojas por todo o Reino Unido para que os consumidores tragam os seus cabides indesejados para a reciclagem.
Às vezes uma decisão tão simples pode fazer muita diferença.
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