terça-feira, 29 de maio de 2012

Os corantes naturais são uma opção ecológica para tingir os tecidos

Pessoal, a notícia é um pouco velhinha, de 2010, porém achei muito interessante o assunto. Leiam com atenção, mas não se apeguem ao assunto referente a tendências.

Boa leitura!

"A idéia é cobrir toda a cadeia produtiva de forma sustentável. por esse motivo, designers e confecções estão pesquisando formas de usar antigas técnicas de tingimento."


O tingimento do tecido muitas vezes chega a ser mais tóxico do que a própria produção de fibras ou têxteis. Por esse motivo, designers e confecções começam a se preocupar com toda a cadeia produtiva, em busca de métodos que não sejam prejudiciais ao meio ambiente. Nos estados unidos, há normas estritas, que proíbem as substâncias nocivas. Aqui, o portal de moda stylesight faz um resumo dos corantes naturais e das principais cores que são tendência.


O tingimento natural começou ainda na era neolítica. Corantes derivados da Isatis tinctoria (woad) vieram mais tarde, durante a Idade do Bronze. Os egípcios introduziram raiz de açafrão, cúrcuma e índigo. Até o final de 1700, os italianos começaram a substituir os corantes naturais por produtos químicos. Hoje, com a onda ecológica, os designers mais esclarecidos começam a retomar o uso de corantes naturais. As plantas fornecem mais de 500 cores. Essas tintas naturais podem ser feitas a partir de nozes, cascas, raízes, frutas, pétalas, aparas de madeira, folhas, partes de flores e plantas inteiras.
Mas nem todos os corantes que vêm das plantas estão livres de toxinas. Muitos precisam de mordentes (substâncias que ajudam na fixação), como ferro, estanho, cromo, sulfato de cobre e ácido tânico, que são venenosas. As tinturas étnicas e com efeitos de impressão manual apareceram tanto nos desfiles do inverno 2010 quanto nos do verão 2011. Os corantes naturais exaltam essas técnicas consagradas pelo tempo.
Um dos mais antigos corantes naturais, o índigo tem nuances e profundidades quase mágicas. Algumas coleções do inverno 2011 enfatizaram a intensidade do brilho nesses tons de azul.
O amarelo vem em tons picantes para o verão. Já os tons mais pálidos ficam reservados para o próximo inverno.
Verde virou sinônimo de ecológico. O pinho e o esmeralda são apostas certas, mas difíceis de serem obtidos de forma natural. É preciso muito tingimento até chegar a essas cores.
Quente e reconfortante, o marrom tem presença garantida no próximo inverno.
Os tons laranja e acobreados irradiam calor e funcionam bem nos looks inspirados no estilo bohemian.
É do inseto conhecido como cochonilhas que vem o vermelho vivo, que já era usado pelos astecas.

Fonte: Moda Spot

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