terça-feira, 27 de março de 2012

Entrevista com Econcept Ecofashion

Boa tarde leitores queridos do Blog ME!
Hoje venho trazer a vocês uma entrevista muito interessante com a presidente da marca de roupas ecológicas Econcept by Fujiro, de Blumenau - SC. 
O que é a marca:
"A Fujiro traz no seu DNA o compromisso com a sustentabilidade e a consciência ecológica, incentivando uma mudança cultural. Sua história se iniciou com camisetas personalizadas produzidas a partir de algodão e garrafas pet recicladas, o crescimento da empresa possibilitou o desenvolvimento das linhas de ecobags, cases, nécessaires e camisetas fashion. Já são 5 anos retirando garrafas PET da natureza, numa soma que ultrapassa 3 milhões de garrafas pet recicladas se transformando em confecção.
A Econcept by Fujiro é uma linha que apresenta uma gama de produtos direcionados para moda feminina com o mesmo foco, a consciência ambiental, onde oferece camisetas, vestidos, batas, macacões com pet reciclado, todo o processo de produção é pensado de forma a não agredir o meio ambiente, nosso principal objetivo é unir o produto reciclado a modernidade e beleza da moda!"
Segue abaixo a entrevista que fiz com a presidente Ana Paula Sedrez:

Blog Moda Ecológica -  Como surgiu a marca?
Ana Paula Sebrez - A marcar surgiu através de várias solicitações de clientes do grupo Fujiro no mercado corporativo para comprar uma camiseta pet, como neste mercado o pedido mínimo é de 100 unidades e vendemos somente para pessoa jurídica, decidimos desenvolver uma marca para atender o público consumidor também.

BME - Qual o conceito/foco principal que envolve a marca?
APS - Moda produzida através de materiais reciclados, 99% da nossa coleção é produzida através de bases recicladas de garrafa pet reciclada, nosso foco não é desenvolver produtos básicos e simples somente com o foco de ser ecológico, queremos fazer moda, peças totalmente dentro das tendências internacionais que despertem interesse de compra da consumidora, que ela olhe e fique apaixonada pelo modelo e além de tudo está retirando garrafas pet do meio ambiente.

BME - O que você entende por Moda ecológica e/ou sustentável?
APS - Produtos de moda que tenham foco em um determinado público consumidor, que tenham algo de material reciclado na sua base ou que pelo menos sejam pensados a fim de gerar o mínimo possível de resíduos ao meio ambiente comparados com um produto convencional.

BME - Como funciona a seleção de fornecedores por vocês? Pode citar algum fornecedor que você indicaria?
APS - Dos nossos fornecedores sempre solicitamos a certificação de que o material é reciclado e no caso de tinturaria a licença ambiental, trabalhamos somente com empresas sérias que realmente estão no mercado eco porque tem interesse em contribuir no desenvolvimento desses produtos e não que estejam vendendo somente por modismo sem garantir que o material é reciclado, não indicamos fornecedores, pois o nosso maior trabalho e diferencial é a pesquisa desses materiais no mercado.

BME - A maioria de seus fornecedores são nacionais ou internacionais? Como você analisa isto? 
APS - Somente fornecedores nacionais, eu sempre falo que não adianta vendermos um produto ecologicamente correto e socialmente incorreto, se importarmos tecido da China ou da Índia não temos como controlar as condições de trabalho dos trabalhadores que produzem este tecido, preferimos dar toda a preferência para produção nacional. 

BME - Como você analisa a reação do consumidor sobre a Moda Ecológica?
APS - O consumidor está adorando, pois consegue comprar um produto bonito, como por exemplo, um vestido casual que valoriza o corpo e ainda por cima é reciclado, geralmente o consumidor fala com orgulho da sua compra.

BME - Como você analisa o crescimento deste tipo de mercado?
APS - Este mercado só tem a crescer, sustentabilidade é caminho sem volta, é uma necessidade. 

BME - Você crê que é um mercado que vale a pena investir?
APS - Vale a pena investir para médio prazo, pois a mudança de cultura de uma nação não se dá em curto prazo.

BME - O que você acha que está faltando para as marcas de moda ecológica crescerem e se destacarem?
APS - Persistirem no mercado e desenvolver produtos diferenciados, sair do básico.

BME - Dê um conselho ou dica para quem deseja iniciar uma marca neste mercado.
APS - Seja persistente e pesquise sempre!


Site da Marca: http://www.econcept.ind.br
Loja Virtual: Econcept Loja Virtual

Se quiser mandar uma correspondência, anote aí o endereço:
Rua Gustavo Budag, 500 - Velha - Blumenau - SC - CEP: 89036-500
Telefone: 47 3323-0773


Obrigada, Marcelo Rosa pela atenção. Assessor de Imprensa da Marca.
E Obrigada Ana Paula Sebrez, presidente da marca, pela entrevista!

quinta-feira, 22 de março de 2012

10 maneiras de economizar água

A água é a base da vida, e neste planeta apenas um por cento de toda a água está disponível para quase sete bilhões de pessoas e uma infinidade de ecossistemas de água doce.

É essa pequena parte de água que temos que usar para satisfazer todas as nossas necessidades de irrigação, indústria, água potável e saneamento e as necessidades de milhares, senão milhões, de outras espécies que compartilham o planeta conosco.

O estilo de vida norte-americano, por exemplo, exige em média 6.814 litros de água por dia, dos quais 70% vão para alimentação. Se cada um de nós aprendermos a conservar um pouco mais esse bem, seria possível obter grandes economias.

 
O CicloVivo separou dez dicas que Sandra Postel, parceira da “National Geographic Freshwater”, sugeriu. São pequenas e simples mudanças que podem ser adotadas nas rotinas diárias.

1. Escolha um paisagismo apropriado para o clima da região. Plantas nativas e gramíneas que se desenvolvem somente na chuva são as melhores.

2. Instale chuveiros e torneiras de baixo fluxo. Economizando água quente, você também reduzirá sua fatura energética.

3. Compre descargas de baixo volume, volume ultra-baixo ou modelos de dois fluxos.

4. Conserte torneiras com vazamentos. Todas essas gotas desperdiçadas chegam às vezes a até 95 litros por dia.

5. Coloque a máquina de lavar louça ou máquina de lavar roupa para funcionar somente quando estiverem cheias. Quando for a hora de substituí-las, compre um modelo energeticamente eficiente. Lembre-se, economizando água economiza-se energia e poupando energia poupa-se água.

6. Coma menos carne, especialmente bovina. Um hambúrguer tradicional pode gastar 2.385 litros para ser produzido.

7. Compre menos coisas. Tudo leva água em sua produção. Então, se comprarmos menos, diminuirem nossa pegada hídrica.

8. Recicle plásticos, vidros, metais e papel. Compre produtos que podem ser reutilizados e diminua sua quantidade de lixo. Assim, ao mesmo tempo poupa-se água, pois, na produção de novos itens a água é consumida.

9. Feche a torneira enquanto escova os dentes e lava os pratos e use um minuto ou dois de seu banho, no máximo, para fazer a barba.

10. Conheça sua fonte de água: rio, lago ou aquífero que abastece sua casa. Uma vez que você o conhece, você se preocupará mais com isso e não vai mais querer desperdiçar água.

Redação CicloVivo

terça-feira, 20 de março de 2012

Na Rio +20 o Brasil e a “moda verde” dão o tom

Na Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável a indústria têxtil brasileira mostra que está alinhada à "economia verde"


 
Rio +20: mais de 180 nações vão debater o desenvolvimento sustentável
No mundo, a quinta maior indústria têxtil, o segundo posto como produtor de denim e o quarto parque de confecção. Esse é o Brasil que tece dados proporcionais à sua continentalidade. O país que preserva a última cadeia têxtil completa do Ocidente - desde a produção de fibras ao produto final exibido nas passarelas - se empenha em seguir o processo nos moldes da "economia verde" e de uma moda no mesmo tom. A preocupação com o tema ganha espaço nas discussões da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável - a Rio +20 - que acontece entre os dias 20 e 22 de junho deste ano. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT) está entre os 16 setores escolhidos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para apresentar um panorama referente às práticas de sustentabilidade. 
 
Passadas duas décadas, a capital carioca recebe a Conferência da ONU de braços abertos
O clima é de contagem regressiva. No calendário restam 90 dias para o Brasil ocupar - pela segunda vez - o centro das atenções como sede do maior evento mundial voltado para o meio ambiente. Duas décadas separam a realização da Eco 92 que consolidou com a Carta da Terra o conceito de desenvolvimento econômico baseado na ética e respeito à natureza. Agora, em meio a uma crise econômica global, a conferência objetiva renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável. Para tanto, vai implementar uma avaliação do progresso e das lacunas referentes às decisões tomadas no último evento pelas principais cúpulas, além de tratar de novas proposições para os próximos 20 anos. Os temas "economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza" e "quadro institucional para o desenvolvimento sustentável" incidirão sobre as discussões. 

 
No setor têxtil, o Brasil é auto sustentável em algodão, sua principal cadeia

Práticas sustentáveis e inovações tecnológicas

Alinhada à filosofia da conferência, a ABIT elaborou um material que descreve entre outros pontos a cadeia produtiva têxtil, dados sobre a composição do setor, práticas empresariais sustentáveis, inovações tecnológicas e desafios para os rumos da política de sustentabilidade. "Estamos em um esforço conjunto que representa uma teia de questões sociais, ambientais e trabalhistas. Iniciativas que nos colocam dentro desse estágio de desenvolvimento", explica Fernando Pimentel, diretor-superintendente do órgão.

Valorizando o potencial do setor têxtil e de confecção que agrupa uma força produtiva de 30 mil empresas instaladas, ele destaca que é no trabalho integrado junto aos órgãos governamentais que a ABIT aposta para tornar o país uma referência em tecnologia e inovação assentada nas bases da sustentabilidade. "Em realidade, as práticas justas, limpas e leais foram incorporadas ao fator competitividade. Nós já integramos essa lógica que é inerente às disposições do mercado", assinala Pimentel.
Os desafios que a "economia verde" exige são vistos pelo diretor da ABIT como um percurso de ajustes e entendimentos no mercado internacional, onde os mecanismos devem ser pautados pela igualdade e respeito. "Para um mundo globalizado, métodos de produção também globalizados", declara de forma enfática.  Sobre a moda brasileira? Acredita em uma projeção brilhante guiada pelo traço da criatividade. "A nossa moda é nova, desperta emoção. Traduz a nossa energia", complementa.
Afora o papel de protagonista da Rio +20, o Brasil também deve impressionar por sua economia fortalecida, novas tecnologias e práticas sociais que reduzem diferenças. Para as mais de 180 nações que estarão representados por seus dirigentes, o país quer mostrar que tem muito mais que samba, futebol e carnaval. A ideia é formatar a nova imagem emoldurada no engajamento da economia verde que prima por equidade, além de preservar toda a paleta de cores de sua natureza exuberante.
 
O país ocupa o segundo posto na produção de denim e o terceiro em consumo mundial

 
Imbatível: o país é a última cadeia têxtil completa do Ocidente
 
Faturamento da cadeia têxtil e de confecção em 2011: R$ 60,5 bilhões
 
Exportação: a moda está conquistando mercados externos com criatividade e essência

Moda sustentável: Elegância e consciência andando de mãos dadas

A sustentabilidade está ganhando cada vez mais importância na moda. Afinal, mais do que ficar bem na frente do espelho, uma peça de roupa precisa ter um percurso consciente de vários fatores ambientais e sociais até ganhar um espaço no seu armário, levando em conta desde o processo de plantio e fabricação, até a distribuição e comunicação ética.
Nessa onda de contribuir para a preservação do meio ambiente, a Osklen  é um dos nomes que se destaca no mercado brasileiro. Sua coleção mais recente, A21, foi buscar inspiração na conferência Rio+20 da ONU sobre desenvolvimento sustentável. Além disso, a marca se aliou ao Instituto-e  para obter a certificação de e-fabrics  para seus materiais, como couro de pirarucu, algodão orgânico e reciclável, malha de PET, entre outros.
Os looks com um quê futurista da estilista Glória Coelho  também não ficam atrás. Basta lembrar de sua coleção “Micro e Macro – A Natureza Ama Esconder-se”, da temporada outono/inverno de 2010. Em parceria com a marca Transsen, ela utilizou coletores solares na montagem de seu desfile, levantando a bandeira das energias limpas e da sustentabilidade sem deixar de lado a personalidade marcante de seu trabalho.
 
Imagem: Reprodução. Coleção Outono/Inverno 2010 da grife Glória Coelho.

Outra iniciativa bacana nessa área é o Instituto Ser Sustentável com Estilo, idealizado pela estilista e consultora Chiara Gadaleta. Cultivando valores como consumo consciente, comércio justo, reciclagem e demais questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável, é mais uma prova de que sustentabilidade e estilo casam muito bem.

Sustentabilidade na Indústria da Moda Italiana

A grande maioria das marcas italianas acredita em produtos mais sustentáveis. De acordo com pesquisa encomendada pela Camera Nazionalle della Moda, 60% das empresas de design italianas acreditam que existe a necessidade de inovação na indústria, a fim de criar produtos mais ecológicos. Entretanto, apenas 23% dessas empresas já adotaram um sistema de gestão eco-friendly.
O grande objetivo é conquistar uma insústria da moda que seja “mais verde do que nunca”, foi o que disse Mario Boselli, presidente da Camera Nazionalle della Moda, durante uma coletiva de imprensa realizada em Milão esta semana, para delinear os resultados da pesquisa. O objetivo da Câmara para os próximos meses é a criação de um manual para dar indicações precisas sobre as políticas de sustentabilidade, tanto para a indústria quanto para os consumidores, além de um “selo verde” que será usado para identificar os produtos confeccionados com tecidos e materiais sustentáveis.
“A moda tem que levar conteúdo e ética”, disse Boselli que tinha ao seu lado Anna Zenga, vice-preisdente da Camera Nazionalle della Moda e delegada para assuntos ecológicos e do meio ambiente – cargo que ocupa desde 2010.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Dicas Econcept: Dia do Consumidor

Sei que o dia do consumidor foi ontem, mas vale as dicas do blog da Marca Econcept! Segue abaixo:

Economizar e cuidar bem da natureza são atitudes que fazem a diferença no seu bolso e na  construção da sustentabilidade de vida no planeta.
Ontem, no Dia Internacional do Consumidor, a Econcept separou 5 dicas para você colocar em prática no seu dia-a-dia.
1. Controle a validade e a qualidade dos produtos: A melhor maneira de preservar é não desperdiçar o seu dinheiro. Invista em produtos de qualidade e que tenham durabilidade e conforto.
2. Recuse embalagens desnecessárias: A famosa sacola plástica rasga facilmente e leva mais de 400 anos para  se degradar. Prefira o uso de ecobags, que são mais resistentes e podem ser reutilizadas. Além de serem muito mais bonitas, não acham?
3. Separe seu lixo: Recicle e contribua para economia de recursos naturais e a redução da degradação ambiental.
4. Seja exigente: Valorize produtos  com materiais e processos de produção que não agridam o meio ambiente. A Econcept apresenta uma gama de produtos diferenciados que aliam moda e beleza à consciência ambiental, desta forma contribuindo para preservação dos recursos naturais.
5. Seja responsável com a sociedade: Na hora de escolher um produto ou fornecedor, procure conhecer sua origem e valorize empresas que estejam comprometidas com o meio ambiente e contribuam para a geração de renda e empregos diretos e indiretos. A reciclagem de garrafas PET, além de contribuir com o meio ambiente, gera oportunidades de emprego, da coleta à confecção das peças.
Seja uma consumidora consciente. Seja Ecofashion, e valorize o lado verde da moda.
Olha que linda está a coleção de outono/inverno 2012 da marca Econcept!!!!


ACESSEM O SITE para conhecer a marca e a nova coleção: http://www.econcept.ind.br/

terça-feira, 13 de março de 2012

Afinal o que é uma Ecojóia?

Olá pessoal, sempre trago para vocês notícias sobre assunto que envolvam moda e meio ambiente, e gosto sempre de mostra a fonte da onde tiro essas notícias, sempre dando os créditos aos verdadeiros autores. A fonte está sempre no fim da nota.
Obrigada aos meus leitores!!!

Segue abaixo um notícia muito legal do site SER SUSTENTÁVEL COM ESTILO, da Chiara Gadaleta.
Segue abaixo:

Afinal qual é a diferença entre uma BIOjóia e uma ECOjóia? Essa é uma pergunta muito frequente na plateia das minhas palestras, no twitter e no FB do SSE.

Vamos lá. As BIOjóias são peças produzidas com matéria prima vinda da Natureza de forma pura, ou seja de materiais orgânicos. O que seriam esses materiais?  Sementes, fibras, capim, frutos secos, conchas, ossos, madeira, dentre outros. A Biojóia é considerada ecologicamente correta pois a extração dos materiais utilizada é feita de maneira sustentável e  não agride o meio ambiente e nem a parte social. Dessa forma, pode também ser denominada de Ecojóia.
 
Biojóias da Patricia Moura de Recife. Ela utiliza sisal , sementes e osso.

Além disso, conceitualmente, as Biojóias são tipicamente brasileiras e  se identificam com as raízes culturais de nosso povo, especialmente com relação aos acessórios indígenas e africanos muito vistos ultimamente em coleções internacionais. A magia das Biojoias também está  no resgate do folclore, da cultura, história e iconografia brasileiros, o que confere a elas, uma propriedade exclusiva e muito sofisticada. É o que chamo de peças da “Nova Era da Moda”.

Dentre os materiais usados nas Biojóias, a mais conhecido por muito tempo foi o  Capim Dourado, mas hoje, podemos encontrar colares, e acessórios de cascas de coco, fibras e sementes tão elegantes como qualquer outro material nobre.  Então como já mencionei, muitas Biojóias  são ecológicamente corretas e assim são também Ecojóias, mas nem toda Ecojóia vem de matéria orgânica por isso não pode ser chamada de Biojóia.

As Ecojóias como o próprio nome diz,   são as jóias ecológicamente corretas. Focam na transformação de qualquer  material que seria descartado em outro , aumentando assim sua  vida útil e não poluindo seu entorno.  Nós do SSE chamamos essa prática de Política de Resíduos da Moda e acreditamos que TODA empresa do mercado poderia e deveria começar a planejar o destino de seus resíduos, sendo mais clara, seu descarte. Bom esse assunto é longo e merece um post inteirinho sobre ele.

Um excelente exemplo de Ecojóia são as peças da estilista carioca Carol Barreto. Ela utiliza PET,  papelão, alumínio e papel revista.  Todo material coletado é primeiramente limpo com a utilização de água de chuva tratada e separado por tipos: plástico, alumínio, papel, etc. A água utilizada segue para um tratamento residencial e retorna à Natureza descontaminada, de forma a não agredir o ambiente; o Depois de separado, o material que não será utilizado é levado a um posto de coleta seletiva para que não retorne ao lixo comum e siga o caminho correto – o da reciclagem. Além do trabalho de designer, Carol ministra  cursos de Capacitação e Inclusão Social para as mães de crianças com lábio leporino, que estão em tratamento no Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto, localizado na Ilha do Governador no Rio de Janeiro, oferecido pela Associação Saúde Criança Ilha e patrocinado pelo HSBC Solidariedade.

 
Peças da Carol Barreto desenvolvidas utilizando a técnica da reciclagem de PET e alumínio.

A moda sustentável

Como nós já sabemos, a moda sustentável vem marcando presença nos dias de hoje. E os grandes estilistas do mundo estão se preparando para transformar suas coleções de verão em peças ecologicamente corretas e recicladas.

O estilista  da Osklen, Oscar Metsavaht, por exemplo, mostrou na última edição do São Paulo Fashion Week, sua coleção feita de algodão orgânico sem uso de agrotóxicos. Para ele, “as pessoas querem se vestir sem agredir o planeta”. Do mesmo modo, o estilista italiano, Giorgio Armani, lançou em um desfile em Milão sua coleção de jeans com fibras orgânicas.

A indústria têxtil é uma das quatro que mais consome os recursos naturais, e os estilistas perceberam que os consumidores preferem a moda que não agride o planeta, e por isso foram praticamente obrigados a começar a usar materiais ecologicamente corretos. Por causa disso, algumas marcas pararam de usar fibras vegetais cultivadas com produtos químicos.

E essa moda só tem aumentado: as marcas americanas Levi’s, Gap e Nike e a britânica Marks & Spencer aderiram à moda verde. Em Milão, o Istituto Europeo di Design, uma rede internacional de escolas de artes, criou saias com peças de aço, vestidos de fios elétricos e calças com metal de bicicleta, feitos a partir de objetos que iriam para o lixo.
 

1. Bambu: os modelos foram feitos com fibra de bambu, boa alternativa para o algodão convencional.

2. Papel: peças como uma pulseira de bobina de papelão e um colar de papel reciclado são uma alternativa, mas podem ser destruídos com a chuva.

3. Película de filme: alguns acessórios usam película de filmes envernizados e costurados em crochê.

4.  Redes de pesca: a bolsa foi feita com redes de pesca que iriam ser jogadas fora.

5. Borracha que parece couro: a bolsa foi feita com látex e algodão com tingimento natural.

6. Sacolas plásticas: a bolsa surgiu de sacolas plásticas descartadas e apliques em tecido.

7. Garrafa PET: camiseta feita com uma mistura de garrafas PET com fibras de algodão.

8. Jeans ecológico: o jeans usou algodão orgânico e tingimento natural.

9. Algodão: peças feitas com algodão orgânico colorido naturalmente.

10. Couro de peixe: sapatos e bolsas feitos com couro dos peixes tambaquis e tilápias.

A moda verde lança peças que atingem diversas tribos: há roupas chiques, casuais, exóticas, mas a maioria é muito parecida com as que  nós vemos nas prateleiras e nós podemos até confundir uma bolsa de lona de caminhão com uma de tecido sintético. Na vitrine, com o mesmo tingimento, as duas parecem feitas do mesmo material.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Em Barcelona, bolsas feitas de banners usados são confeccionadas por detentos

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O EcoD já mostrou iniciativas de empresas que transformam banners comerciais em bolsas e estojos. Mas além da pegada sustentável de reutulização de materiais não recicláveis, a iniciativa da Vaho Trashion tem visão social.
É que além de coletar banners velhos das ruas ao redor de Barcelona, a companhia trabalha com projetos de reintegração social com a prisão Modelo de Barcelona. Os participantes do projeto usam vinagre como principal ferramenta para limpar a matéria-prima usada e recebem uma série de workshops para a confecção das bolsas.

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A Vaho mantém um processo de controle de qualidade enquanto trabalha com os diferentes projetos sociais. Entre as bolsas há estilos que variam entre sacolas e bolsas de mãos. 


Vivienne Westwood lança linha de bolsas feitas a partir de retalhos de lonas e banners

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Depois de lançar uma linha de sandálias feitas com plástico reciclado, a estilista inglesa Vivienne Westwood, conhecida pelo seu engajamento socioambiental, apresentou no final de 2010 a coleção de bolsas ecológicas produzidas em parceria com o Centro de Comércio Internacional.
São três modelos de bolsas feitas a partir de retalhos de tecido, lonas e banners reciclados. Todas são feitas manualmente por um grupo de 7 mil trabalhadoras de Nairobi, no Quênia.

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Elas fazem parte do Programa de Moda Ética do Centro de Comércio Internacional das Nações Unidas, que apoia mulheres em situação de pobreza extrema, mães solteiras e portadoras do vírus HIV, dando-lhes treinamento, emprego e renda fixa.
Por serem feitas artesanalmente e a partir de materiais reciclados, cada bolsa é exclusiva e tem uma aparência única.

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As bolsas foram apresentadas durante os desfiles da coleção Primavera/Verão 2011 e já estão à venda no site de Vivienne por £100 cada. A coleção é limitada e todo o dinheiro arrecadado é doado para programas de apoio às comunidades das trabalhadoras.


Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/

Marca de acessórios eco-friendly cria bolsas a partir de restos de conversíveis

Lembram que no mês postei uma nota falando sobre uma marca que reutiliza cintos de segurança para fazer bolsas. Hoje trago outra noticia que fala obre reutilização de peças de carro para fazer acessórios/bolsas.

Leiam!!! É do site ECO-D, que tem sempre muitas noticias interessantes e atuais!!

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Todas as bolsas são feitas a partir de um elemento do Roadster/Fotos:Divulgação


A marca de acessórios eco-friendly, Carmina Campus, desenvolveu bolsas feitas a partir de partes de carros, como tela de teto conversível, quebra sol e estofados. Sob a direção da Fendi, a equipe de artesãos italianos transformaram os restos de conversíveis da Mini Roadster em 50 tipos de bolsas para homens e mulheres e pastas para laptop.

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"O Mini Roadster inspirou-me com muitos materiais, como a tela dos telhados conversíveis rejeitadas após os testes ou as pequenas placas de metais obtidos a partir de restos do corpo dos carros”, explicou Fendi, ao Ecouterre.


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Todas as bolsas são feitas a partir de um elemento do Roadster, tal como um identificador de carro, estofados excedentes ou um cinto de segurança. Como um símbolo de exclusividade, os interiores são bordados com um número único. Os preços variam entre 350 a 700 euros.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/

Jovens empreendedores conhecem alternativas da Eco Moda

Nesta segunda-feira (5), a reunião do Núcleo do Jovem Empreendedor da CDL/Associação Empresarial de Maravilha ocorreu na Cris Regina Confecções. Na oportunidade, a nucleada Cristiane Regina Di Domenico apresentou o quadro Fique Sabendo, explanando sobre Eco Moda, ou, moda de baixo impacto ambiental.
Maravilha - Jovens empreendedores conhecem alternativas da Eco Moda
Segundo ela, a característica principal da Eco Moda é o respeito pelo meio ambiente. “Os produtos considerados ecologicamente corretos primam pela utilização de fibras e tintas naturais, tecidos em cuja produção não são usados produtos químicos, como fertilizantes e pesticidas, e ainda podem ser reciclados”, frisou.
Cristiane mostrou o trabalho de empresas que têm sua produção baseada em matérias-primas sustentáveis – tecidos ecológicos fabricados a partir da reciclagem de garrafas pet, grãos de café, bambu e algodão orgânico, por exemplo – e afirmou que os pequenos empreendimentos ainda não conseguem adotar essa prática devido ao custo elevado das peças. “O desenvolvimento sustentável é um grande desafio para a criação de novos produtos para o vestuário de moda, pois o ciclo de vida muito curto desses produtos e o apelo ao consumismo representam uma barreira”, destacou a empresária.
Uma forma de mudar este cenário, de acordo com ela, seria criar incentivos fiscais para aumentar a competitividade das empresas e estimular o consumo consciente por meio da mídia. “O produto do vestuário de moda exerce forte influência sobre as pessoas. Assim, propor produtos desenvolvidos com um apelo ecológico é um meio de estimular e consolidar o desenvolvimento sustentável e o consumo consciente”, finalizou Cristiane, que atua há quatro anos no ramo de confecções.
A próxima atividade do Núcleo do Jovem Empreendedor será dia 11 de abril, quando o supervisor estadual da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Clóvis Consoli, participará do Business, trazendo sua experiência profissional aos nucleados.
Assessoria de Comunicação - CDL/Associação Empresarial de Maravilha